Ok, as pessoas gostam de me lembrar de desgraças. Então vá lá. Obrigada, Lívia Legoland que me mandou a nota completa ;) obrigada Alê, dia 10 estarei aí para ver o Crazy Legs, obrigada JoeBass, não sei por que mas acho que vou gostar da tua banda.. obrigada Alyssa Allure colega de profissão, obrigada povo do #hermanos, lá vai o obituário significativo da semana:
Linda Lovelace, ex-atriz pornô, 53
Em 1972, pela primeira vez um filme pornográfico repercutiu em larga escala e virou fato cultural por si só. “Garganta profunda” usava a história de uma moça cujo clitóris ficava na garganta como desculpa para o sexo explícito regulamentar, mas, nos EUA pós-revolução sexual, acabou ganhando a simpatia popular. A princípio lançado num poeira de Nova York, circuito-padrão do pornô, logo teve de migrar para cinemas comuns graças ao boca-a-boca. O impacto na sociedade americana foi grande (não por acaso, os repórteres do “Washington Post” Bob Woodward e Carl Bernstein chamariam de “Garganta profunda” sua testemunha na investigação do caso Watergate).
A protagonista do filme-evento, Linda Lovelace (nascida Linda Boreman, em 1949, no Bronx nova-iorquino), passou anos lamentando ter feito parte dele. Linda chegou a capitalizar a fama, fazendo um “Garganta profunda II” e comparecendo à cerimônia do Oscar, em 1974. Nos anos 80, após cair no ostracismo e ressurgir a bordo de um livro autobiográfico, “Ordeal”, ela denunciou o ex-marido Chuck Traynor, alegando ter sido forçada por ele a participar dos filmes, às vezes sob a mira de um revólver, e dizendo-se “prisioneira da indústria pornô”. As acusações foram refutadas por Traynor e jamais provadas.
A ex-estrela pornô virou militante radical antipornografia. Vivendo desde 1990 em Denver com os dois filhos e o segundo marido, Larry Marchino (de quem se separou em 96), se dedicava à igreja e a palestras contra o seu antigo modo de vida.
Lovelace morreu segunda-feira, de ferimentos de um acidente de carro sofrido no início do mês.
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MAS EU AINDA TENHO A ADA BYRON LOVELACE!!!!!
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