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quinta-feira, julho 30, 2009

Think pink!!!

Rapazes: a Monica Belucci em 'Aprendiz de feiticeiro' está um assombro. Agora vão ali rapidinho falar de futebol enquanto eu falo de coisas cor-de-rosa e maquiagem por aqui. ;)

* * *
Lá no >meu trabalho, a gente comemora a Quinta Rosa. Vou resumir pra vocês: o Movimento Rosa não é um flashmob de adoradores da Elle Woods. Ter uma atitude rosa é simplesmente ver a vida com mais leveza, ser gentil, dizer uma palavra de carinho, fazer uma boa ação. O rosa simboliza isso tudo, por ser uma cor associada à feminilidade (e esses conceitos, convenhamos, são bem femininos). Eu acho o máximo. Sério.

Pra esse mês, além da já clássica parceria com os restaurantes (recomendo fortemente o Jasmim Manga, o Puebla Café, o Farfalle e o Fogo Carioca, um lugar pequeno, aconchegante e especializado em flambados no coração do pólo gastronômico do Lido), fizemos uns cartões virtuais totalmente Kawaii, porque a gente quer chegar direto no coração das meninas que adoram fofuras. Yup, eu que brifei os unicórnios

A minha Quinta Rosa poderia ter passado em rosa-bebê, não fosse a encomenda que chegou aqui em casa e me pegou de surpresa (porque veio muito rápido, gente!): O KIT VIP DA EYEKO. Agora, além de rosa, minha quinta está perfumada e cheia de glamour. Sente só:

Kit Vip da Eyeko

Eyeko é maquiagem kawaii. Delineador de glitter, esmalte rosa pink, iluminadores, bolsinha prateada e todas as fofuras a que temos direito. Tudo bem que eles têm uma linha de maquiagem mangá que absolutamente não é a minha onda (já passei da idade), mas os iluminadores, glosses, corretivos e cremes são tudo de bom. E daí que vem tudo da Inglaterra? Alguns preços, convertidos pra reais, são meio absurdos. Mas o kit vip (na promoção! corram, ladies), por exemplo, saiu inteiro ao preço de um corretivo da L'Óréal. De um único blush da linha nova da Contém 1g.

Esmalte da Eyeko Gloss da Eyeko Delineador da Eyeko

Minha encomenda levou só 10 dias corridos pra chegar - e pro Brasil não tem frete!

A cada dia respeito mais a Camila Irala - a dica da Eyeko foi dela. Aliás, Camila, cada pele é uma pele, né? Embora eu seja super branca, adoro pagar de saudável - e, em mim, o Tinted Cream ficou ESPETACULAR. Favoritei e recomendo.

* * *

Minha atitude rosa é me sentir linda, absoluta, glamourosa, cheia de glitter e, tá, falando sério: confiante.

terça-feira, julho 28, 2009

Leite com nescau

Bom dia:



De passo em passo pra virar webcelebrity, migrar pra tv a cabo e ir parar em horário nobre de tv aberta, eu chego lá.

:p

quinta-feira, julho 23, 2009

Ache o erro:

Recebi na Poplist, no Twitter e o povo tava vendo lá no trabalho. Sente a manchete:

Prostituta de 65 anos é presa por suspeita de matar lutadores anões no México

O resumo:

Anões que faziam apresentações de luta livre morreram em junho.
Conhecida como 'A Tia', prostituta negou responsabilidade pelas mortes.


Agora, leiam a matéria.

E a foto do enterro dos anões (isso aí mesmo que você leu), chupinhada da SkyNews, aqui embaixo:

SAO1239215799134

Eu sei, merecia um comentário, uns parágrafos indignados sobre como o mundo está perdido e a humanidade não tem nenhuma possibilidade de salvação. Podia até mesmo falar sobre o estado do jornalismo no mundo.

Mas só consigo murmurar 'O horror, leitores. O horror'.

domingo, julho 12, 2009

Paris (pra comemorar la prise de la Bastille na terça)

Pra comemorar o 14 juillet, um filminho que vi semana passada: 'Paris', de Cédric Klapisch, é sobre pessoas - e, ao mesmo tempo, sobre nada. Porque a Paris de exportação pode ser glamourosa, mas a Paris de verdade tem feira na rua, imigrantes, empregos de merda, pessoas mal-humoradas que andam bufando pelas ruas e os lindos prédios antigos que compõem a cidade, na verdade, têm instalações internas que precisam urgentemente de reformas - e 'Paris', o filme, mesmo quando mostra glamour, mostra o lado tosco: veja bem, Cédric Klapisch tirou o charme até mesmo de Juliette Binoche, aqui na pele de Élise, quarentona mal comida, com um emprego que paga mal e enche o saco, 3 crianças a tiracolo, que descobre que seu irmão pode morrer do coração em breve.

paris

Pierre, o tal irmão, é interpretado por Romain Duris, que eu não sabia que era tão bom até descobrir que foi ele que deu vida a Jean-Baptiste Poquelin, o Moliére, no filme sobre o escritor e dramaturgo francês. Pois é, precisei do imdb pra descobrir isso, tão bom é o cara, que se transforma completamente a cada personagem. O sujeito esteve também em 'Bonecas Russas', 'Albergue Espanhol' e 'Chacun cherche son chat', todos de Cédric Klapisch, e eu nem sabia, o que adiciona mais um ponto de normalidade à 'glamourosa' França: lá, como aqui, também tem panelinha na indústria cinematográfica.

E por falar em panelinha, temos Fabrice Luchini (que esteve com Romain Duris em 'Moliére') num personagem genial: apesar da sinopse de 'Paris' versar sobre a condição cardíaca de Pierre e sua irmã cuidadosa, o filme é de Roland Verneuil, professor de história um tanto problemático, que garante as pequenas doses de um humor que se manifesta na platéia em forma de risada nervosa.

Klapisch não é nenhum Altman, mas a maneira como as vidas dos personagens se entrecruzam é bem bonita - tendo, claro, Paris como coadjuvante. Em vez de personagens isolados, temos uma estrutura de novela - o núcleo feirante, o núcleo das modelos, o núcleo imigrante, o núcleo da padaria, o apartamento de solteira da universitária, a família do professor de história, o mendigo. É tanta gente que nem dá pra se envolver com todo mundo, só pra observar da janela - como Pierre, o ex-dançarino que pode morrer do coração a qualquer momento.

Mas, ei, só observar pode ser uma experiência interessante, às vezes (desde que a vida não seja só isso).

Você atribui vidas às pessoas, você imagina os passados das coisas e cria histórias - e criar histórias pode até ser produtivo, acredite.

'Paris' é um exercício de observação, que pode ser reproduzido em qualquer cidade do mundo.

Faz aí que eu faço aqui.

* * *

Aliás e a propósito, como anda o seu francês? Quando você aprendeu sobre a Queda da Bastilha, não tinha wikipedia e hiperlinks bacanas - agora tem. O-ba. Entenda como foi a tomada da Bastilha pelo povo aqui.

* * *

Leu tudo? Agora treine seu francês básico com a ajuda de Joe Dassin:


(Lounge dedica essa canção a G. Z., que também é do vélo)

quinta-feira, julho 09, 2009

A vida é boa. E confortável.

Eu danço, né? Cês sabem. O que me dá mais opções de lazer do que meus amigos, porque tanto posso ir pra um karaokê indie como para um boteco pé-sujo (mentira. não gosto de boteco pé-sujo) como para um bailão de dança numa mesma noite (desde que a noite terminasse por volta de meianoite. claro). E não me absteria de um karaokê comum, porque também curto uma farofa musical. O problema todo é que você precisa sempre de um casaco, porque o programa pode ser outdoors; uma câmera, porque nunca se sabe o que você vai ver por lá; sapatos de dança, não importa o programa.

Só que outro dia eu saí de casa às nove da manhã e fiquei até uma da madruga (já na prorrogação. a pessoa apaga cedo). E os pés chegaram maltratados. E eu não vou dar 600 pilas no Foot Spa Ultimate da Polishop, ou pelo menos não enquanto 600 pilas forem uma parte muito significativa do meu salário.

(uau, o Foot Spa Ultimate é da Remington! Lembra, gente, das máquinas de escrever??)

Pois. Agora imagina chegar cansada e dar de cara com um novo par de chinelos MEGA confortáveis? Bonitinhos e confortáveis?

Ipanema by Oskar Metsavaht
(obrigada, OM/Ipanema! E Liv! He, he)

Além de ecofriendly, reza a lenda que a sandália é um hit na Colette francesa. Quando eu digo que a vida é boa...

* * *

Ipanema by Oskar Metsavaht

Lounge deseja um final de semana confortável pra vocês. Sempre.

Believe it or not, I haven't seen '2001: a space odyssey'

Actually, I swear I've tried to watch it. But I fell asleep. 3 times.

I've tried to 3 times. No, not again.

terça-feira, julho 07, 2009

Nem Jesus salva

Ou: livestream do meu QUASE suicídio na noite do dia 05 de julho do ano de dois mil e nove (retirado do meu Twitter).

--> Chegou o momento de abrir a latinha de Guaraná Jesus, "sonho cor-de-rosa". Desejem-me sorte. Que eu sobreviva. Obrigada.

Vladimir Cunha tentou me impedir, disse que o guaraná Jesus havia sido fabricado com propósitos puramente decorativos. Não botei fé e abri a latinha do sonho cor de rosa.

--> O cheiro é forte. (2 min. depois)

Guaraná Jesus faz mal
Fede.

--> Não tem gosto de nada reconhecível na natureza. (3 min. depois)

--> Lembra vagamente xarope de groselha. Mas, na real, groselha também não tem gosto de nada reconhecível na natureza. (5 min. depois)

A cor é intrigante: é um rosa-claro cristalino, lindo. Tão lindo e tão bizarramente doce que isso só pode ser tomado por unicórnios, lá no mundo de fantasia deles. Não por humanos, certamente.

--> A sensação de que o guaraná Jesus GRUDOU NOS DENTES é forte. Caraleos. Me fodi, ainda tem uma garrafa fechada na geladeira. (8 min. depois)

--> Lavagem estomacal JÁ. (10 min. depois)

Marcelo Almeida levantou a teoria de que 'o nome do guaraná foi escolhido em pesquisa com consumidores. 35% falaram Jesus! qdo beberam. Os outros 65% puta que pariu!'. Só pode, MA, só pode.

Guaraná From Hell
Isso não é de deus, não!

--> Tou com medo de desovar o resto da lata pelo ralo e nascer um ALLIGATOR na minha cozinha.(15 min. depois)

Mas é preferível nascer um alligator na minha cozinha do que no meu estômago.

No final, eu já estava me sentindo naquelas coberturas live de suicídio, em que um mané liga o gás e a webcam e fecha as janelas. Parei na metade da lata. Coincidência ou não, 31 minutos depois do primeiro gole, bateu a inevitável dor de barriga. Morri. Agora é escovar os dentes, bochechar com listerine e beber bastante água. Pior que trouxe uma garrafa de 1l, além da latinha - pensarei em drinks coloridos com bastante limão, quem sabe isso não fica razoavelmente decente?

* * *

Vladimir Cunha, Eduardo EGS, Kiti Soares, Teca Pessoa, Denis Klein, Andrea Augusto, Paulo Halm, Marcelo Almeida, h_sophia, Cristiano Dias, Leo Macario - obrigada pelas palavras de APOIO. Por ora, as únicas palavras que levo comigo são as do corvo: NEVERMORE!

NEVERMORE!!!!

segunda-feira, julho 06, 2009

Bailão rockabilly

Slim Jim Phantom - Estrela da Lapa - 02jul09

Quem não gosta de rockabilly, bom sujeito não é.

Olha o Slim Jim Phantom lá no fundo, olha.

Estrela da Lapa, dia 02-jul-2009.

domingo, julho 05, 2009

Inah e Irene

Inah tem 94 anos bem vividos, 11 filhos (todos vivos e sempre em torno da mãe), vários netos, duas bisnetas já nascidas e mais dois a caminho. Inah teve uma vida humilde e sem luxos na pequena Bom Jardim (e criou 11, cara. Isso é admirável), o que não a impede de ser uma das senhoras mais elegantes que já vi na vida: minha avó tem porte de Jackie Kennedy Onassis, dedinho levantado quando pega a xícara, fala macia e calma com um leve sotaque português herdado da família. Comemoramos aniversário juntas, e a soma da idade dela sempre dá a soma da minha - o que sempre tratamos como novidade, embora seja uma questão de matemática que nos acompanha há 31 anos (ou seja, desde que nasci). Lúcida, ativa e dona de uma ótima memória, caiu outro dia, quebrou o fêmur e já voltou a andar. Só que aí caiu de novo, e já está na fisioterapia pra voltar a ir a missa com seus próprios pés.

Irene, baixinha invocada, 95 anos recém-completos, teve cinco filhas (uma delas já falecida), uma penca de netos, outra penca de bisnetos. A mais velha das irmãs e irmãos, saiu lá de Januária pra morar no Rio de Janeiro (e, depois, em Niterói), reza a lenda que aprontava, fingia desmaios para segurar o marido em casa, come doces, bolos, canjica (aniversário no dia de São João dá nisso, né?) e até uns 85 anos cozinhava um carré divino - e está aí, inteiraça, pequenininha, andando com sua bengala e agradecendo a deus todo dia por ter saúde, memória e netos e bisnetos carinhosos à sua volta. Mãe da minha avó Socorro, avó da minha mãe Angela, aguarda ansiosamente um tataraneto que, até mesmo pela diferença de idade entre eu e os outros bisnetos, é tarefa minha. Do jeito que as coisas andam pro meu lado, vai demorar. Mas boto a maior fé que vovó Irene estará viva pra ver.

Já perdi amigos aos trinta e poucos, já vi mortes de conhecidos ao 50 e aos 12, um avô morreu quando eu tinha 10 e o outro quando eu tinha uns 25, e pela ordem natural das coisas eu devia estar preparada para perder minhas avós a qualquer hora nos próximos anos. Afinal, isso é fato. É certo. VAI acontecer, e não é mau agouro da minha parte: faz parte do ciclo da vida, somos seres humanos e não costumamos passar dos 100 anos de idade. Morrer na tranquilidade depois de uma vida longa e de ter criado tanta gente boa que criou tanta gente boa que vai criar tanta gente boa devia ser motivo de comemoração e felicidade, não devia? Mas, então, por que raios a ideia de perder minhas velhinhas queridas e cheirosas a qualquer hora me deixa tão triste e agoniada?

Essa criação judaico-cristã ainda acaba comigo, viu?

Se a gente não aprende a lidar com a morte, que é a única coisa CERTA nessa vida, vai aprender o que, afinal...?
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