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sexta-feira, março 27, 2009

Homenagem ao cachorro que morreu

Faz uns quinze anos, minha mãe apareceu com um poodle em casa. Tão pequenininho, fofinho, preto, serelepe e, como todo poodle, meio histérico. Sei lá o que deu na cabeça da minha mãe: morávamos em um apartamento grande, com área de serviço, mas um cãozinho era um pouco demais, não?

Não.

Minha mãe, graças a deus, sempre foi uma dona de cachorro equilibrada, que dava amor, carinho e biscoitos para seu bichinho de estimação, sem passar dos limites (como aquela galera disfuncional que... bem... vocês já devem ter visto uns donos de cachorro nonsense por aí). Filhos, ela já tinha eu e meu irmão.

Floyd (sugestão minha, lembrei de 'Floyd the barber', música do Nirvana) foi um cachorro feliz. Sem crianças em casa, reinava absoluto como o filhote naquele apartamento da Gavião Peixoto. Não podia ver alguém tomando café da manhã que se prostrava do lado da mesa, latindo feito um cão faminto, querendo pão, biscoito ou o que a gente estivesse comendo - mesmo que já tivesse enchido o bucho de Frolic há poucos momentos. Eu, coração mole, nunca negava - e mesmo depois de anos que eu já tinha saído da casa da minha mãe, ele ainda me reconhecia como aquela pra quem ele podia pedir o que fosse, que ganhava. Quando alguém chegava em casa, Floyd se metia a latir desesperadamente já com o barulho das chaves na portaria - e isso, porque morávamos no terceiro andar. Ô, ouvido de cachorro!

De uns tempos pra cá, suas faculdades de reconhecimento estavam seriamente comprometidas: era mais difícil fazer cafuné em Floyd, que latia e rosnava pra gente, estranhando aquelas pessoas. Latir quando alguém se aproximava era tarefa do cachorro do apartamento vizinho. Ir à casa da minha mãe me deixava um pouco triste, confesso: praticamente um ancião de quase quinze anos, ultimamente sentia dificuldades até de se levantar. As patas dianteiras davam o impulso, e as traseiras praticamente se arrastavam. Reclamava das dores, à sua maneira: uivando e latindo.

As últimas semanas devem ter sido muito ruins, porque minha mãe estava bem transtornada. Parece que as reclamações estavam piores, mais constantes, isso quando ele tinha forças para se manifestar. O veterinário já tinha seu veredito, mas a decisão de acabar com o sofrimento de Floyd deveria ser da minha mãe - que, depois de ver nosso cão tranquilo e em paz com o sedativo dado pelo sujeito que dava banho e tosava desde filhote, não teve mais dúvidas: dar um fim ao sofrimento do bichinho é a melhor alternativa nessas horas, né?

Estamos todos tristes, mas tenho certeza de que lá no céu dos cachorros tem Biscrok à vontade e torradas quentinhas pra você se divertir, amigão.

Descanse em paz, e obrigada por confiar em mim todos esses anos.

segunda-feira, março 16, 2009

Oy vey!

...10 anos de hibernação resolvidos em três meses: legalmente apta a fugir para o Caribe, o sorriso impecável (por obra do cirurgião que me arrancará o último siso, e não uma expressão para a felicidade extra - além da gratidão diária por estar viva e gozar de boa saúde).

* * *

Ainda faltam dois - meses, não sisos. Mentira. Faltam quatro, aposto. Impossível ser cool quando, depois de anos de acreditando ser membro de tradicional família de Galicia y Asturias, você descobre que sua criação é latina y caliente mas, na verdade, você é yiddish mamma, daquelas de piada.

* * *

O FRANGUINHO TAVA DILISSA

Tipo essa piada aqui.

* * *

CARRIE BRADSHAW, ANGELA CHASE, ANDREA ZUCKERMAN

Em comum, todas (e mais algumas) seriam blogueiras, caso suas histórias se passassem hoje em dia.

* * *

MINHA TERRA TEM AMENDOEIRAS

Tá vendo aquele morrinho lá no fundo, ó?

Icaraí


Olympus pen, filme Fuji asa 400.

* * *

Esperar quando você tem certeza de que. E a cada dia tenho mais certeza de que. Não sei se rio ou se choro. Literalmente.

sábado, março 14, 2009

My favorite line from 'The Godfather'

Leave the gun. Take the cannoli.

'Nina pretty ballerina' sounds like a good advice

Ska and broken hearts are completely opposite to each other. It works.

Nina pretty ballerina by ABBA

It's about a self confident girl who works all day and becomes 'the queen of the dance floor' at night. That's a good advice.

Shout it out loud by Kiss

It's all about partying and nothing about love.

Deus te deu o rock and roll

Deus botou o rock and roll na alma de GERAL:

quinta-feira, março 12, 2009

15 sequências de abertura espetaculares, e mais uns bônus aí

Eu gostaria de ter tido a brilhante idéia de escrever este post, mas quem fez isso foi o Sean Dwyer, do FilmJunk. Tudo bem, posso lidar com isso - afinal, as 15 sequências de abertura espetaculares que o Sean selecionou (todas com vídeo) são realmente de tirar o fôlego.

Clique lá e reveja os créditos de abertura de 'Se7en', 'Um corpo que cai' (Saul Bass, né, amorecos?), 'Goldfinger', 'Os Incríveis' (FOOOOODAAAA), 'Dr. Strangelove', 'Superbad' (groovy, groovy!) e outros. E nos comentários do post, várias outras idéias que valem a pena procurar no Youtube ou no seu site favorito de compartilhamento de vídeo (Daniel, Barbara, o Youtube ainda rola no UK ou só bloquearam vídeos de música?).

Eu, particularmente, perco o fôlego com as aberturas mencionadas aí em cima, mas não consigo esquecer nem da corridinha de Mark Renton ao som de 'Lust For Life'...



...e nem do monólogo 'Choose life, choose a job, choose a careeer' etc etc etc, uma das melhores (e maiores!) filmquotes dos anos 90 (que eu, erradinha, erradinha, sei de cor).

* * *

Motivos emocionais me levam também a mencionar os créditos iniciais de 'Rocky Horror Picture Show', embora não tenha nenhuma animação espetacular - mas dá um arrepiozinho na nuca, uma sensação de 'lá vem espetáculo', lá vem singalong, lá vem um dos meus filmes preferidos ever:


Michael Rennie was ill the day the earth stood still...

E você?

Qual a sua sequência de créditos de abertura favorita?

segunda-feira, março 09, 2009

Tão baixa gastronomia...

...que chega perto da denominação subterrânea.

Mas quem há de resistir à farofa-palha da Yoki, a liga perfeita para a argamassa preguiçosa, temperada comme il fault, com o plus a mais das batatinhas?

Nham, nham. Passe longe, ou a desgraça se abaterá sobre sua forma física. Quem avisa, amigo é.

quarta-feira, março 04, 2009

swinginr Rio

Pra quem dizia que não tinha swing nessa cidade, olha só: além do Rio Swing Fest - aulas e bailes na sexta e no sábado, aula avançada e lindy hop na praia no domingo (gente, tou cansada só de lembrar), quem estiver MUITO animado ainda pode:
- Sair de lá na sexta direto para o baile do Casarão do Cosme Velho, que fica até uma e meia da manhã (e com sorte, pega as sequências finais de swing que o Mauro sempre bota)
- Sair do baile no sábado DIRETO pra lapa pra ver o Crazy Legs tocar (não é swing, mas TEM swing no meio do rockabilly, é uma delícia) no festival RioBilly, se acabar muito e chegar na aula de domingo um caco, mas de alma lavada.

O Rio de Janeiro está vintage. Eu tou adorando. E vocês?
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