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sábado, dezembro 27, 2008

Miss Marple por uma tarde

Mystery Tea Parties é uma espécie de RPG de senhorinhas: na hora do chá (ele, sempre ele!), um mistério é anunciado - e, dizem as regras, você deve agir como se fosse tudo verdade, como no nosso bom e velho role-playing game, em que papéis e personagens são atribuídos a pessoas que têm missões a cumprir.

Maxine, a hostess do Mystery Tea Parties, disponibiliza em seu site receitas e dicas de preparo de chás, e (por que não, não é mesmo?) uma lojinha onde você, que quer fazer uma festinha animada como essa, pode comprar as histórias 'encenadas' (ou 'jogadas') em seus encontros, onde cada uma daquelas senhoras tem a oportunidade de ser Miss Marple por uma tarde.

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Pensando bem, talvez não. Joan Hickson era a Miss Marple favorita da autora Agatha Christie...


Mas as tea parties têm um clima perturbadoramente vitoriano e, justamente porque a literatura dá margem a várias interpretações da personagem, a melhor Miss Marple está longe, muito longe de ser uma tiazinha tradicionalista e freqüentadora de chazinhos ladies-only - e nem por isso deixa de ter credibilidade. Pelo contrário: empunhando arma e dançando twist, Miss Marple também podia ser retratada como uma senhorinha detetive da fuzarca:


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Um dia ainda vou organizar umas festinhas assim. [auto-ironia mode] Já faço dança de salão mesmo... [/auto-ironia mode]


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Major Changes aqui no Gardenal.org em breve, a começar pela atualização do MovableType (que, espero, possibilitará que eu arrume esse layout from hell aqui, e que vocês possam linkar diretamente para o post).


Stay tuned for more rock'n'roll.

quinta-feira, dezembro 18, 2008

Programa de reciclagem humana

Cada um acredita no que quer, né?

Eu acho que quando eu morrer, o que vai ficar aqui vai ser um corpo. Não faço a menor idéia de pra onde vai minha consciência, mas espero que tenham certeza de que meu corpo morreu. Tenho horror à idéia de ser enterrada viva, provavelmente porque li muito Edgar Allan Poe e vi filmes do Roger Corman e do Mojica demais, mas o fato é que sou paranóica com isso e as duas únicas exigências que faço são:

- Certifiquem-se de que eu morri mesmo;
- Doem o que ainda estiver funcionando.

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Na ocasião da 2ª via da minha carteira de identidade, não lembro de ter sido perguntada - ou fui, mas não tinha muita noção das implicações de ser doadora de órgãos - então eu consto como não doadora. Que horrível isso! Não faço a menor questão de ser exibida depois de morta, acho o fim da picada exigir de meus futuros filhos, netos e bisnetos que passem a noite olhando pra um corpo morto (com direito a beijo, ainda por cima!!), maquiado e bem vestido, quando eu não estou mais ali.

Por favor, amigos queridos e gerações futuras: me beijem e abracem bastante em vida, ok?

De qualquer forma, uma querida aqui do trabalho me deu a dica do Adote.org.br, a Aliança Brasileira pela Doação de Órgãos e Tecidos. Lá, você pode se informar sobre doação de órgãos e se cadastrar, por livre e espontânea vontade, caso deseje participar de uma espécie de programa de reciclagem humana (não é tipo isso?).

Eu tou dentro, e não estou aqui fazendo propaganda de doação de órgãos - afinal, é uma decisão que precisa ser bem pensada, conversada com a família e de acordo com seus preceitos filosóficos-religiosos, que têm rituais de passagem diferentes. Por mais que a gente não vá a missa ou aos cultos, sempre tem "a vontade de casar na igreja", "a música que quero que toque no meu enterro", e de alguma forma isso é importante, mesmo que você não esteja lá pra ver. Ou, dependendo da sua crença, você está lá sim. É uma decisão muito pessoal.

A dica do Adote.org.br é apenas pra você se informar sobre o assunto. E pra quem quiser ser doador saber que existe um processo nem um pouco burocrático (você pode preencher seu formulário pela internet, e ganhar uma carteirinha pra levar pra cima e pra baixo, informando sua decisão).

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Mas como eu não valho nada (re, re), segue um comercial altamente apelativo, com direito a cachorrinho abanando o rabo:

Porque publicidade pode até ser genial, às vezes.

domingo, dezembro 14, 2008

Paz na terra e aos ouvintes de música de boa vontade

A Di (sra. Ricardo Marola) me mandou isso e eu fiquei não menos do que encantada. Primeiro assistam ao vídeo com atenção, e tenham em mente que cada instrumento desses foi gravado separadamente, em partes diferentes do mundo, do planeta, do globo terrestre ou seja lá como vocês preferem chamar esse corpo celeste que habitamos (e que está reagindo aos nossos maus tratos - não há nada de new age nisso, é a lei de ação e reação mesmo!).

Bom, chega de bla bla bla, solta o VT:

A música é bonita, o arranjo é boa-praça e alto astral. Tem Rio de Janeiro, Holanda, Estados Unidos, África do Sul, Congo, e eu sei que você sentiu vontade de sorrir. Não é possível que não tenha sentido!

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Se você sorriu, cantarolou junto, verteu uma lagriminha ou simplesmente mandou esse vídeo pra alguém, o projeto Playing For Change: Peace Through Music deu mais um passinho em direção ao seu objetivo: sensibilizar as pessoas através da música - e nada melhor do que usar a internet para espalhar livremente o conceito de união, amizade e "vamos nos juntar para um planeta melhor". Perca um tempinho lendo esta matéria que explica bem melhor do que eu do que isso se trata. É um projetão...

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...ainda que o patrocinador seja uma revista digital de música (ótimo! Não gasta nem desperdiça papel!) que só roda num player bem específico e que promete "músicas inéditas e exclusivas de seus artistas preferidos" se você pagar uma quantia mensal (ok, metade vai para a compra de remédios para controlar o HIV na África, mas convenhamos que usar um argumento desses pra te convencer a assinar uma revista que talvez nem seja tão boa assim é um golpe baixo!).

Pois é.

A linha entre um projeto REALMENTE BACANA e uma estratégia de marketing altamente apelativa é tênue - mas, pela qualidade dos vídeos produzidos e pela mensagem linda por trás, se todas as estratégias de marketing fossem assim, acredito que o mundo seria um pouco melhor.

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O timing desse vídeo aqui em casa foi perfeito: num dia, overdose de Gentileza (agradecida, Leo Guelman! Agradecida, Rizzo Miranda!). No outro, bate-papo sensacional com o queridíssimo Nélio Bilate. Agora, isso. E, assim, todas as minhocas que já estavam aqui dentro começaram a se inquietar...

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Demorou pra alguma grande marca incentivar algum projeto que sensibilize alguém para alguma causa que faça alguma diferença, né não? Convenhamos, pular corda ou correr uma maratona podem ser atividades divertidas e saudáveis, mas do mesmo jeito que a música é uma linguagem universal e pode, sim, despertar emoções, fica a dica de usar outras formas de arte, ou, quem sabe, o potencial viral (no melhor sentido da palavra) de uma peça largada em meio digital, pra espalhar idéias de paz e respeito, tanto às pessoas como ao meio ambiente.

Demorou também pra gente, que é pequeno, fazer uma coisinha de nada, que seja. Em ALGUM LUGAR ela chega, pode ter certeza. Dia da blogagem [política/social/gentil/ecológica]? BAH. Um post num blog UM DIA NO ANO não vai mudar o mundo, mas sim as atitudes [políticas/sociais/gentis/ecológicas] no dia-a-dia. O blog só reflete isso.

Fica a dica.

Mudar o mundo, acho que não rola. Mas torná-lo um pouquinho mais habitável... quem sabe?

quarta-feira, dezembro 10, 2008

Miojo! Miojo! Miojo!

Que miojo combina com tudo, todo mundo sabe:

Com cenoura, couve-flor, nirá, repolho e meia cebola em rodelas, refogados no shoyu (e tiras de filé bovino, de ave ou cubinhos de tofu, sempre bem-passados), vira um yakissoba.

Da sua época de segundo grau (é que na minha época não era ensino médio ainda!) e dos fins de semana na casa daquela amiga que morava numa casa enorme e sempre chamava a mulherada pra fofocar o domingo inteiro, ficou a receita adolescente mas que ainda bate um bolão: uma caixinha de creme de leite, umas pitadas de tempero completo (com alho, por favor) até ficar perfeito mas sem salgar demais, jogue por cima do miojo BEM quente e faça a argamassa com queijo parmesão ralado.

Ainda ignorando aquele tempero estranho que vem junto, azeitona picada, tomates picados e queijo minas cortado em cubinhos dão uma turbinada no miojão - pega bem um pouquinho de azeite.

E isso pra não dizer que meio pacote é mais do que suficiente pra dar sustança na sopinha de 50 calorias que a gente faz na janta.

Você pensa que acabou por aí?

Pois o Noodlr.net te dá, a cada reload de página, uma nova combinação de ingredientes para tornar seu miojo amigo de todas as horas uma verdadeira refeição - com ares orientais, até! Um verdadeiro oráculo!

Encara?

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Se preferir usar ingredientes mais acessíveis (aqueles que já existem na geladeira, por exemplo!), tem umas receitinhas aqui, aqui ou no próprio site da Nissin". Show!

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Se preferir comprar pronto - e estiver de passagem pelo Rio de Janeiro -, não é miojo mas é uma das comidas mais saborosas que já comi ultimamente: ali na Avenida Atlântica, quase esquina com a Prado Junior, tem um restaurante chinês de verdade, daqueles tradicionais. Nem baratésimo e nem tão caro que não dê pra entrar de vez em quando, tem umas sopas a 8 reais que só de sentir o aroma você já fica satisfeito.
A de legumes - raiz de alguma coisa, champignon, alguma erva e um macarrão transparente até hoje me proporciona experiências sinestésicas das mais curiosas - eu penso nela e não sinto o cheiro, mas sinto a sensação de quando senti o cheiro. Entende? Quer que desenhe? Ou a foto basta?

sopa chinesa: macarrão transparente e legumes

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Há muito tempo atrás, no início da minha vida de planejadora e executora de projetos web, eu e Fred cogitamos um site dedicado a uma das bases mais versáteis da tosco-food. Ainda bem que desistimos antes de tocar o projeto adiante: imagina se vicia? Você imagina as receitas do RangoTru com... miooooojo?

Inimaginável.

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Oquei, esse papo brabo te deu vontade de comer miojo? Macarrão chinês? Cup noodle? EXTREME CUP NOODLES????

Alguém com muito tempo livre e um estômago de aço fez um EXTREME CUP NOODLES que, de tão MONSTRO, se chama POT NOODLES, e colocou aqui

Tá mais pra munchies do que pra pot, verdade.

Mas que eu comia todinho, comia... nhammm!

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Last but not least, o Larica Total, que passa no Canal Brasil, tem site, tem vídeos (pra você que não tem Canal Brasil!), tem receitas e tem participação das irmãs Petri, que são praticamente minhas irmãs também.

Pra não fugir do tema, fiquem com o yakissobra. O trocadilho é velho e ruim, mas o programa bate um bolão:

...e com a ação fofolete que a Nissin preparou no site, por ocasião de seus 50 anos:

miojo

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E você, como prefere o seu miojo?

Conta aí, vai.

(se você chegou direto no post, vai precisar voltar rapidinho pra home pra comentar, viu? Nem dói. Vai lá, vai.)

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Disclaimer: que a patrulha da credibilidade blogueira fique tranqüila, não há nenhum centavo da Nissin neste post. ;)

segunda-feira, dezembro 08, 2008

Vila Sésamo + Taxi Driver

Qual é meu problema, afinal, além do fato de que eu ainda estou rindo deste vídeo?

'You talkin' to me?

quarta-feira, dezembro 03, 2008

YouTube, seu danadinho!

Então: você leva jeito pra música?

Chega lá no Youtube, baixe a partitura para o seu instrumento. Ensaie - com a ajuda de vídeos, ora vejam só! - e grave. Em vídeo. Claro. E suba para o Youtube. Óbvio.

Se você for bom, mas bom mesmo, você poderá participar da performance ao vivo no Carnegie Hall, regido
pelo diretor da Sinfônica de San Francisco, numa verdadeira orquestra colaborativa. Curioso. Eu já tinha visto isso em projetos mais simples, tipo bandas indies com troca de mp3 pelos integrantes que moram em cantos diferentes, mas isso aí é mais complexo. Isso aí já é demais. Bem-vindos a 2009.

* * *
Se o seu negócio não é música, mas cinema, tudo bem: TioTube te leva pro Sundance Festival?

ASSIM?

É, assim: você tem até dia 14 de dezembro pra produzir e colocar no site um curta de até 5 minutos que utilize, obrigatoriamente, um telefone vermelho e dois dos 25 objetos propostos na lista do projeto. O mais legal é que todos esses objetos são velhos conhecidos de filmes também conhecidos.

E aí? Vai?

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Hoje é o Dia Internacional do Youtube, por acaso? Você pensa que acabou? Que nada! Mais uma notícia quente: você, espertinho que acha que sabe tudo sobre SEO e gosta de tagear seus vídeos de acordo com as maiores tendências de pesquisa, já era. O youtube agora resolveu mudar o algoritmo para evitar fraudes de SEO.

O que me faz questionar mais uma vez a folksonomia - uma vez que nada garante a boa fé (ou o know-how de uso da ferramenta) do 'catalogador' da obra, é válida a criação de um mecanismo regulador por parte do site? Isso não é uma espécie de censura, ainda que muito bem intencionada? Não seria mais interessante uma regulação baseada na comunidade, como no Vimeo, em que você pode sugerir tags para outros vídeos (sob a aprovação, sempre, do dono)? E esse algoritmo, funciona meeeeesmo?

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Um dos objetivos do Youtube, ao rastrear as tags "Paris Hilton pelada" e congêneres, dizem, é eliminar os vídeos impróprios das páginas iniciais ou de vídeos mais procurados (coisa que outros portais de vídeo poderiam ter feito...). Apoiando iniciativas de música clássica, investindo no banimento parcial de pornografia barata, lançando versões widescreen + stereo... interessante a estratégia de deixar o produto popularizar primeiro pra depois elitizar.

Talvez faça sentido.

Desde que o tal algoritmo reconheça que "2 girls and a cup", seguido da palavra REACTIONS, não tem nada de pornografia, tá valendo...

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