Talvez eu sobreviva ao carnaval. Talvez não. Rezem por mim.
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CAAAARAAA há uns 8 anos que eu não via a Grande Trepada (gente, por favor, isso é nome de banda, tá? Não pensem besteira!). Eles vão tocar no lugar do Hangmen em Curitiba.. e ontem eu fui no ensaio.. meu ouvido está zumbindo até agora, quem tá quebrando um galho na bateria é Nervoso, e vocês conhecem Nervoso, né? Ele ESPANCA a bateria. Ele faz miséria com aquele instrumento. Transformou rockabilly em psychobilly/hc em segundos.
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É. Pra uns isso aqui é o Centro do Rio, o inferno na terra, sol escaldante na cabeça.. pra outros, isso aqui é a Sibéria. Esse ar-condicionado central tá FODA. Que frio. Estou de pulôver de lã. Nem parece Rio de Janeiro.
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Hoje o blog está pela metade. Porque não vou passar a tarde aqui. Porque fiquei até as 4h arrumando a mala, e antes das 8h tinha dado formiga na cama e eu já estava de pé. Porque eu estou caindo de sono. Porque essas bandas nacionais que tocam na Rádio Cidade têm todas o mesmo tipo de mixagem, repara só, pela introdução você SACA que é nacional. Por incrível que pareça, o único exemplo de banda brasileira que soa como gringa no rádio é aquela merda daquele Charlie Brown Jr. Sei lá quem é o técnico, qual o estúdio ou que equipamento eles usam. É uma merda, mas é bem produzido pra caramba. Cara, que sono.
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E o Hit desse verão definitivamente é "Vai, Serginho". Já tomou conta de todos os buracos (opa!!!!) do Rio de Janeiro. Vai conquistar a sua cidade também!
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Pois é, a gente tava aqui lembrando como é que "Sally (That Girl)" virou a "Melô do Bebum", do MC Batata (só pra constar, eu tenho o vinil do MC Batata, que ainda tem o GRANDE CLÁSSICO "Feira de Acari").. como é que "Doo Wah Diddy Diddy" virou a "Melô da Mulher Feia"... é MUITA liberdade poética.
Funk era legal, na época daquelas coletâneas Funk Brasil, quando a Adélia chamava eu e a Bel pra ir ao baile no Morro do Cavalão mas a gente não ia porque nossas mães nunca iam deixar. As letras, naquela época, todas falavam de paz, foi quando começou a ter briga de galeras nos bailes e as letras tentavam amenizar isso... putz, tinha o "Rap do Amigo", que rimava magistralmente 'você' com 'Querosene' (nome de morro).. tinha vários com temáticas "violência não"... "Era só mais um Silva/ e sua estrela não brilha/ ele era funkeiro/ mas era pai de família"... tinha aquela "pa parapara pa pa pa pa pa.. pa para para papapa pa pa.. pa para papapapa parapa TIBUM..".. acho que era imitando um rifle. Claudinho & Buchecha ainda desconhecidos.. mas antes disso.. tinha aquelas montagens da Chapeuzinho Vermelhor.. de Jack-Ja-Jack O Matador ("porque eu sou mau.. mau mesmo.. toma to-toma to-toma toma..").. bons tempos aqueles. Bonde do Tigrão de cu é rola. Bom mesmo era BIG BOY (hum, essa foi VELHA, hein? Essa é só pra gente velha que nem eu).
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Chega por hoje. CURITIBA. Ou ié.
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