HULK ESMAGA
É, amigos, fui ver o filme do Verdão, e confesso que me surpreendi com os efeitos de animação do personagem, uma vez que eu já tinha visto o trailer e ficado horrorizada. Reza a lenda que o cgi do hulk sobreu realmente uma melhora di trailer para o filme, depois de meio mundo ter reclamado que o personagem soava falso demais. Mas acho que eles exageraram, o Hulk de computação gráfica é muito mais expressivo do que Eric Bana, o ator que interpreta, se é que podemos dizer assim, Bruce Banner.
O filme é divertido, sim, apesar da contradição absurda que é uma adaptação de HQ dirigida por Ang Lee - diretor conhecido por sua visão oriental/ filosófica/ takes longos de paisagens para meditar.
Em "Tempestade de Gelo", uma de suas primeiras incursões pelo ocidente - e onde dirigia o Pequeno Frodo Baggins -, Ang Lee estava onde queria, pois era um filme bastante introspectivo. "O Tigre e o Dragão", apesar das cenas de ação movimentadíssimas, não deixava de ser um filme oriental. Em "Hulk" ele fica confuso, e confunde a gente, e acha que adaptar HQ é apenas dividir a tela em quadros (recurso bastante usado no filme). Não é. Mas ei, ver a Jeniffer Connely na tela e ver os clássicos pulões do King Kong verde fazem você esquecer disso. Vai por mim. É divertido.
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Quem mandou mal foi o Oingo Boingo Danny "Arroz de festa" Elfman que, responsável pela trilha incidental do filme, não colocou A Musiquinha Triste. Sacanagem.
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ELA!!!!!! Estava prãticamiente morrrrrta!!!
Está rolando um Simpósio Internacional de Contadores de Histórias pela cidade - e a melhor atração é a Maratona de 24h no Sesc Copacabana (dura até hoje às 18h, mas creio que a Parada Gay tem mais cobertura da mídia). Apresentada pelo grupo Etc e Tal (uns caras divertidos que tinham a missão de não deixar ninguém dormir), são 24h ininterruptas de histórias de mercadores, histórias indígenas, histórias do cotidiano, histórias de mulher (a cargo do constrangedor O Grelo Falante), poesias narrativas e altamente referenciais (eu odeio poesia declamada, mas me rendi ao excelente Mano Melo), e é claro, histórias de terror contadas pela lenda viva José Mojica Marins, o Zé do Caixão.
Me incomodou um bocado apenas a reação de boa parte da platéia a seu jeito bastante, ahn, CARICATO de declamação -foram gargalhadas e mais gargalhadas. Raios duplos, eu estava ali pra reverenciar o mestre - que, com suas unhas gigantes, cartola e capa preta, contou várias histórias de tirar o sono.
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E di grátis. Pena que pouca gente soube, se tivesse sido bem divulgado o Sesc estaria lotado. Mas eu tinha BoaS CompanhiaS - e finalmente provamos que eu e a Aline não somos a mesma pessoa! :)
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Se o mundo fosse justo, certos filmes não existiriam.
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