Lembra, um dos primeiros testes de personalidade que eu fiz, sobre "Que robô você seria", deu ELA. Esses dias meu chefe disse que eu estava parecendo com ELA. E ainda cantei "Rachels oh Rachels uuu uuu I don't wanna fuck you", do Little Quail.
* * *
24 anos na cara e ainda não aprendi a fazer depilação com cera quente sem deixar a cara, os pés e braços, e o chão do banheiro, tudo, tudo colando. Amadora.
* * *
HEATHEN, David Bowie. Cover do Pixies ("Cactus"), do Neil Young ("I've been waiting for you", que o Pixies também faz cover) e do Legendary Stardust Cowboy ("I Took A Trip On A Gemini Spaceship"). Bowie, mesmo quando se mete a eletrônico, faz um som ARTESANAL - tudo muito cuidadoso, timbres certos nos lugares certos. Em "Heathen", o que se ouve são guitarras sujas, pianos que remetem à boa e velha fase de "Life On Mars", 'desencontros' propositais que lembram o Bowie dos anos 80, atmosfera noir - como sugere a capa - e até alguns barulhinhos claramente produzidos por computador - tudo perfeitamente justificável, as melhores e mais novas tecnologias a serviço do bom e velho... rock'n'roll??? Não creio, rock'n'roll é música para jovens, e "Heathen" é um disco maduro - o que definitivamente não qualifica David Bowie como "ultrapassado", visto que seus discos mais recentes continuam soando como novidade para nossos ouvidos, e mais do que up-to-date, Bowie é avant-garde, e consegue manter suas características sem ser auto-referente.
É. Pirei nesse disco. Fazer o que? Não é culpa minha que David Bowie está cada vez melhor.
Nenhum comentário:
Postar um comentário