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sábado, dezembro 18, 2010

Tron Legacy: bom filme. Bom filme.

'Tron Legacy' vai te lembrar 'Matrix', mas na verdade é 'Matrix' que chupinha 'Tron', o original ('Tron Legacy', por sua vez, chupinha 'Matrix' na rave da galera da realidade virtual. Esse povo feito em binário curte uma rave, hein?). 'Tron Legacy' vai te lembrar de 'O quinto elemento', vai te lembrar de todas as histórias em que uma criatura não-humana faz de tudo para virar gente (e às vezes faz errado), vai fazer você lembrar de 'Blade Runner' e, em algum momento, Tron (o personagem) vai parecer inspirado em Bobba Fett.



'Tron Legacy' em 3D é entretenimento de primeira. Mas, se você quiser cultuar o filme, usando o argumento de que 'a filosofia de Tron bla bla bla bla bla', você pode, a filosofia de porta de banheiro está toda lá: a beleza do caos, o zen, o protesto pacífico da não-reação, o mito de Prometeu, as frases feitas do personagem de Jeff Bridges. É quase um filme de autoajuda - lembre-se sempre de que você, humano, é superior às máquinas. Com um simples botão, você tem o poder de desligar a porra toda. Nada de ser escravo delas ou de deixar elas te matarem, certo?

* * *

Procurando cabelo em ovo

Tentando colocar coisa onde não tem (tipo 'filosofia em filme da Disney'), quem aí já viu o filme? Levanta a mão! Se você ainda não viu, vou evitar fazer spoiler do racha entre Mac Os e Windows mencionado no filme. Só precisa procurar pela maçã e procurar pelo software de ajuda (saca aquele clipezinho maleta do Office? Pensa nele e procure o programa similar no filme).

* * *

Mas se UMA coisa é importante em 'Tron Legacy' é que, enfim, desenvolveram a tecnologia da clonagem e do rejuvenescimento muito bem. Quer dizer, LIBEROU GERAL, pode morrer durante as filmagens que tá tranqs, os produtores não precisam mais se virar pra substituir ninguém. Jeff 'Clu' Bridges de vez em quando dá uma escorregada no CG, mas não chega a comprometer a atuação - não mais que a versão carne e osso de Keanu Reeves, vejam vocês.

Se bem que, se a Disney agora quiser fazer 'Tron Future' ou coisa assim, passado daqui a 30 anos e tals, pode usar o bom e velho recurso do ator mais jovem / ator mais velho: o garotão Garrett Hedlund pode ser tranquilamente interpretado numa eventual versão mais velha por Daniel Craig.

* * *

Tem o Cillian Murphy não creditado. E tem a participação especial luxuosíssima do Daft Punk, não apenas na trilha sonora, mas em cena. Não tinha ninguém mais perfeito pra fazer essa trilha, né? Música eletrônica com pinta de 8 bits. Taí. 'Tron Legacy' vai te lembrar de 'Interstella 5555' também. Que, aliás, está todinho no Google vídeo, ve lá que é legal pacas.

quarta-feira, dezembro 15, 2010

Malandro é malandro, mané é mané

Se o que você faz é ilegal, ainda que a lei seja equivocada, é bom fazer na moita, para correr menos riscos de ser preso ou reprimido com violência. Isso vale para baixar arquivos da internet, abortar, fumar maconha ou ocupar imóveis ilegalmente.

Veja bem, não estou incitando o ato ilegal. É uma opção sua. E eu estou aqui pra te lembrar que se você acha que a lei está errada e você tem direito ao pleno acesso à cultura, se a lei é equivocada e maconha faz menos mal do que álcool ou cigarro, se você deveria ter o direito de decisão sobre seu corpo e se você é um cidadão e tem direito à moradia, e se em vez de lutar pelos seus direitos com conscientização da população, projetos de lei e lobby no congresso você preferiu fazer da maneira ilegal, você está sujeito a repressão. Se for preso, notificado ou reprimido, isso já estava previsto, certo?

Ok. Você decidiu fazer, mesmo sabendo que a possibilidade de ser pego existe. Você:

a) faz o mínimo de alarde possível
b) chama uns hippies pra fazer tocar música e fazer performance na porta

A imprensa aparece. Você:

a) finge que nada está acontecendo
b) reclama que eles não estão dando atenção suficiente pra você, que está fazendo algo ilegal (ainda que a lei tenha lá seus problemas)

Fazer manifestação, performance, passeata com menos de 200 pessoas, twittaço ou o que quer que seja só chama atenção pra merda ilegalidade que você está cometendo, mas não necessariamente terá efeitos reais para a causa. Que tal estimular a discussão, botar assuntos espinhosos na mídia (TODO MUNDO conhece um jornalista mais ou menos capaz de emplacar pauta, vai), das matérias imparciais, da consulta pública, da isenção religiosa, da divulgação da causa e, principalmente, da eficácia: você não vai conseguir mudar a lei desrespeitando-a, mas sim levando os projetos pras pessoas certas, botando terno e fazendo lobby em vez de cultivar dreadlock, tocar violão e fazer performance circense?

Isto posto, gostaria de frisar que aqueles quase dez e-mails que recebi ontem de fontes diferentes sobre uma repressão a uma ação ilegal aí foram direto para a lixeira.

E ainda pensei 'bem feito'. Porque malandro é malandro, mané é mané, e hippie tem mais é que... tomar um banho.

segunda-feira, dezembro 13, 2010

Buscas insólitas #001

Chegaram aqui procurando por putas da vila mimoza rj e paracambi. Não sei qual é o cata-corno do Google que escrevi há certamente alguns anos atrás, o fato é que aqui você só vai achar moça de família. Para achar o que você procura, que tal tentar 'Vila Mimosa', com 'S'? Já as putas de Paracambi... isso é falta de sacanagem, né?

* * *

Procuraram também sobrancelhas juntas. Não padeço mais deste problema - mas vou te contar que me arrependo de ter tirado excessivamente minhas sobrancelhas, que eram grossas, redondas e juntinhas (dava pra ter tirado só a monocelha, né?). Hoje tento engrossá-las loucamente, até tirar com lâmina de barbear eu tiro... mas tá difícil. Se você tem monocelha, recomendo REALMENTE tirar só o excesso. Depois a moda da sobrancelha fininha acaba e pra recuperar a sobrancelha perdida, é o horror.

sexta-feira, dezembro 10, 2010

Vida imbecil

Olha, eu acho mesmo que é possível viver uma vidinha mais ou menos, bem classe média mesmo, se você GOSTA dela, se ela não te frustra, se ela te diverte.

A partir do momento em que você precisa constantemente de válvulas de escape, quer dizer claramente que as coisas não estão como você queria. Só que a válvula de escape é isso, é um escape, é momentâneo, o dia seguinte vai ser a mesma coisa de sempre, mesmo trabalho, mesmo tudo.

Então você precisa mudar. Ainda que a mudança demore, porque não depende somente de você (depende de alguém te contratar, depende do volume de trabalho, depende das condições econômicas do país, depende do seu marido ou mulher ter ou não a mesma aspiração que você), você precisa dar o passo. Precisa escolher o que você quer, precisa começar a correr atrás, precisa mudar de atitude diante da vida.

ema ema ema
ema, ema, ema! cada um com seus pobrema!

“Life is 10% what happens to you and 90% how you react to it.” ~ Charles R. Swindoll 

Li isso no http://thinksimplenow.com/ (um dos meus prazeres secretos - ADORO uma autoajuda inspiradora) e não podia concordar mais: sim, coisas acontecem. Coisas que fogem do nosso controle acontecem aos montes. Mas culpar essas coisas eternamente, como se a responsabilidade da nossa felicidade (ou não) fosse delas, isso é um equívoco! Doenças têm tratamento, empregos chatos e mal pagos são escolha nossa, falta de disciplina pode ser resolvida com estabelecimento de rotinas e força de vontade, e acima de tudo (essa eu aprendi há mais de 5 anos, quando fazia análise): coisas que nossos pais fizeram ou a maneira como fomos criados explica algumas coisas, mas não justifica nada. A culpa não é deles: você é que não sabe lidar com isso até hoje. Meu conselho? APRENDA. As válvulas de escape só ajudam a varrer os problemas momentaneamente pra debaixo do tapete - a resolução efetiva dos problemas, essa sim depende de atitudes concretas a serem tomadas no seu dia-a-dia.

Não é pra virar empresário bem-sucedido, bilionário e dirigindo um Aston Martin: é pra se sentir mais feliz do que um empresário bem-sucedido, bilionário e dirigindo um Aston Martin. Sacou agora? 


E, sim, é possível ser feliz com o que você tem - é só parar de usar o outro como parâmetro para a sua felicidade. Mas isso é assunto para outro post...

Matinal

Resolvi assumir o compromisso de rodar um bambolezinho básico pela manhã. Vinte minutos são suficientes pra melhorar o bom humor, dar uma suada de leve, acelear metabolismo, passar o dia com a consciência tranquila por ter feito algum exercício... e ainda tem a diversão que é rodar bambolê, né?

Tá, o leitor de Lounge pode até ser leitor com H maiúsculo e não curtir isso de bambolê. Mas você há de convir que meia série de pesinhos e 60 abdominais produzem mais ou menos o mesmo efeito moral de bem estar por fazer alguma atividade física, mais até do que eficiência da própria atividade.

E o efeito moral, amigos, tem o poder de moldar seu humor ao longo de um dia inteiro. Vinte minutinhos são suficientes.

E pra você? É suficiente? Conseguiu manter a rotina por quanto tempo? Conta aê nos comentários.

quinta-feira, dezembro 02, 2010

Programão de sábado à noite

Como vocês já estão acompanhando as aventuras estereofônicas de Lia Amancio e Cid Mesquita no ukulele, achei por bem avisar: sábado agora os sensacionais Uisqueletos (a banda de Cid de jazzinhos, bolerinhos e covers inusitadas) estreiam oficialmente a nova formação no Plano B, a simpática loja de vinis e gente esquisita, que fica ali no comecinho da Francisco Muratori, na Lapa. E onde o ukulele entra nisso? Vamos fazer um numerozinho de abertura, uma meia dúzia de musiquetas e hits de outrora, com direito a contrabaixo acústico (se o baixista não furar, hehe). Meu sogro de 70 anos aprovou o repertório. Sinal de que estamos no caminho certo.

(não, a gente não está creditado no cartaz! como pode?
mas é que há controvérsias quanto ao nome do combo,
o que pretendemos resolver em breve)


Não paga nada, mas tem que chegar cedo: o trelelê começa por volta das 20h, porque meia noite tem que encerrar o barulho. Vizinhança bem educada é isso aí. Enquanto isso, fiquem com uma palhinha do que vai rolar lá:

terça-feira, novembro 30, 2010

Hoje: inauguração da nova loja Zellig

Hoje inaugura a loja da Zellig, no Shopping Cidade Copacabana (r. Siqueira Campos 143 / sobreloja 151 / Copacabana).

Lounge, há muitos anos fã da marca, não conseguiu ir (trabalho da pós, roupa pra lavar... vocês entendem!). Mas a gente ALTOS recomenda as bolsas e as bijoux e a prosa com a Adriana Cataldo. Se se você, leitor, é macho demais para ser visto em uma inauguração de loja de moda e design, lembre-se que o site tem uma loja virtual, dá pra garantir o presente de natal da mãe, da namorada...

terça-feira, novembro 16, 2010

Musiquinha da tarde

Dá licença? Esse é meu blog e eu faço jabá do projetinho que eu, marido e amigo nosso estamos - assim, assim - começando:



Lembra dessa música na trilha sonora de 'Laranja Mecânica'? E aí, gostou? :)

domingo, novembro 07, 2010

Balela de autoajuda #001: largue seu emprego chato e viva fazendo o que você gosta!

Acho incríveis essas histórias de gente que largou cargo de alta gerência com um salário astronômico para fazer pão no fim de semana e pescar porque descobriu que passar mais tempo com a família era fundamental. Ou pra viajar o mundo inteiro de mochilão. Eu também faria isso se tivesse um salário que me permitisse fazer um pé de meia suficiente para chutar o balde um dia, ora pipocas... como o salário mal paga as contas do mês, vou trabalhando e estudando sem nem pensar em parar... certo?

Lição do dia: correr atrás de seus sonhos definitivamente não é coisa pra proletário.

terça-feira, novembro 02, 2010

Uma hora de tiki sounds sem sair de cima

Deixe o som rolando e leia os posts antigos. Deixe o som rolando e rode bambolê. Deixe o som rolando e anime sua festa... whatever.. deixe o som rolando:

TIKI MIX by PB - anvil FX

Tava bom pra entrar na contagem regressiva para o verão, hein?

quinta-feira, outubro 28, 2010

Como ganhar dinheiro no Youtube

De acordo com essa lista dos 10 mais rentáveis (todos ganham mais de 100 mil dólares por ano com seus vídeos), 90% fazem comédia ou sátira.

Bom humor é fundamental nesta vida.

Fica a dica.

Musiquinha romântica incidental para tudo nessa vida



Grande Peter Griffin!

Deus fez macho e fêmea, mas isso não tem nada a ver com família nem preservação da espécie, hein?

Quando vejo esses outdoors revoltantes 'em favor da família e preservação da espécie humana' lembro que procriar MENOS, isso sim, é preservar a espécie. Afinal, procriar é dar continuidade à espécie, sim, mas para preservá-la, precisamos poupar os recursos do planeta Terra - e tá difícil, amigos. Se eu, que tenho uma das menores pegadas de carbono que conheço, já consumo quase o dobro da minha cota...

Mudar hábitos de consumo é muito difícil, se não pesar diretamente no bolso. Ficar desempregado é uma ótima maneira de viver uma vida espartana, na medida do possível - mas temos um país onde o emprego cresce, a formalização do trabalho é incentivada, temos crédito disponível e, voilà, descartamos pilhas, celulares, embalagens, comemos alimentos processados e achamos que ter carro é símbolo de status!

Nem todo mundo adere à coleta seletiva do prédio, nem todo mundo prefere bicicleta e transporte público, nem todo mundo só compra bens quando precisa. Uma pena. Poderiam, então, procriar MENOS pra compensar o estilo de vida consumista... que tal?

...aí vem esses pastores dizer que casamento gay é contrário à preservação da espécie humana, e eu tenho vontade de sentar umas chulapas nesses infelizes, porque nada é mais favorável à preservação da espécie do que a formação de casais com aparelhos reprodutivos incapazes de procriar entre si. Quer algo mais favorável à instituição família do que gente disposta a adotar crianças que foram abandonadas por suas famílias?

Sério, esses caras mataram todas as aulas de lógica e de interpretação de texto possíveis. O argumento "Deus fez macho e fêmea" poderia até justificar que "deus quer que machos e fêmeas se relacionem entre si", mas e quem não acredita no seu deus? E quem acredita até certo ponto, mas acredita também na teoria evolutiva? E machos e fêmeas com famílias desestruturadas? Como se explicam machos que batem em fêmeas? Como se explicam pequenos machinho e femeazinhas na rua, trabalhando antes de constituir idade legal pra isso? Nem sempre casais formados de machos e fêmeas significam 'família'!! E machos e fêmeas que procriam loucamente, enchendo o planeta de pessoas que vão consumir mais e mais recursos, provocando a inevitável extinção da espécie daqui a alguns milhares de anos? E machos e fêmeas que consomem sem precisar (porque precisar, mesmo, a gente precisa de água, abrigo, básico de higiene, legumes, frutas, verduras e talvez alguma carne), apenas porque têm dinheiro? E machos e fêmeas que têm carro? E machos e fêmeas que simplesmente não estão a fim de constituir família? Vocês vão obrigá-los a fazer isso?

* * *

Mas o que tem de gente que acha que o argumento é válido não está no gibi. É gente que vota nessas pessoas, é gente que frequenta o templo dessas pessoas, sem questionar que isso aí não faz sentido algum.

Comofas pra mudar?

domingo, outubro 10, 2010

O verdadeiro motivo do suicídio de Kurt Cobain

O Google nos lembrou do nascimento de John Lennon, mas na real se um evento rock'n'roll me marcou, foi aquela tarde em 1994 que, sem internet, nos restava apelar para a MTV se quiséssemos saber sobre notícias relacionadas ao mundo da música, especialmente aquela que nós gostávamos. E aquela foi uma tarde de luto entre eu e meus amigos, porque Kurt Cobain havia se matado. Para nós, todos vivos até hoje, suicídio não fazia sentido algum. Para mim, continua não fazendo - mas, depois de ver esse vídeo, finalmente entendi o que se passou na cabeça de Kurt:


http://www.youtube.com/watch?v=LvAUl1Jak0U

Só pode ter sido isso. Só pode. Não pode ter havido outro motivo. Agora sim, isso tudo fez sentido. Obrigada, Seth McFarlane, obrigada marido por me mostrar este vídeo. Obrigada.

terça-feira, setembro 28, 2010

O Big Kahuna bar e o grande guia tiki de Lounge

Como boas pessoas que vivem em 2010 no sentido mais pleno, quer dizer, por mais apaixonados por manifestações culturais retrô que a gente seja, é fato que vivemos uma era de remix de mil referências. Então dá pra curtir anos 20, 30, 40, 50, juntar o Hawaii com a Polinésia e tranformar tudo numa coisa só - "as coisas que a gente curte". A cultura tiki de hoje é exatamente isso: uma apropriação da estética da mitologia polinésia que rolou nos EUA nos anos 50 por gente que curtia a vibe 'sol, praia, drinks coloridos' - mas como nego em, sei lá, em Detroit nem sabia o que era sol, praia e drinks coloridos, virou aquela coisa que você acha jeca e eu acho maneiro pra caramba, desde que não seja pra viver exclusivamente assim. Até porque aqui no Rio de Janeiro tem praia de verdade, tem sol de verdade e eu sei bem que a vibe nem é essa. A gente anda de chinelo na rua. Não, não temos araras voando pela cidade, sorry.

E com essa história da gente tocar ukulele (Cid muito melhor do que eu, é claro), estava aqui pensando que estava mais do que na hora de termos outra festa Tiki. E que a gente toca. CRARO. Aí de repente a Beth Ferreira, que produziu a outra festa tiki, me avisa que abriu um TIKI BAR logo ali, em Botafogo!

É claro que fomos conhecer. E já tem potencial para ser nosso little grass shack:

Big Kahuna - tiki bar

O Big Kahuna fica ali nos fundos da Boneyard, na Paulino Fernandes, 7. Perguntaram se era baratinho: baratinho, não é - mas os drinks são enormes, caprichados e bem servidos, vale o preço. Como fomos ao Big Kahuna naquele climão de soft opening, a carta de drinks não era definitiva e não, não tinha hamburgers no cardápio.



* * *
Quer entrar no clima tiki? Olha a seleção de links que preparei pra vocês:
- Tikimentary é o documentário de Duda Leite sobre a cena tiki lá fora: o que é tiki, como isso virou uma espécie de 'cena' e entrevistas surreais com adeptos dessa cultura, colecionadores de canecas de carrancas, flamingos, flores, mocinhas, digamos, expansivas... bares com sereias vivas e... bem, assista e veja com seus próprios olhos que beleza.


- Cultura tiki sem drinks coloridos não tem graça. No Tiki Drink Recipes você tem um vasto acervo de coquetéis e demais diversões alcoólicas (ou não), com guarda-chuvas decorativos (ou não). Comece uma festa tiki agora!

- Por falar em festa, sem trilha sonora não dá, certo? A rádio online Luxuria Music garante a dose de lounge e exotica. Se não for suficiente, dá pra regar o convescote ao som de Tiki Tones, Los Straitjackets e, com um pouco de espírito desbravador na internet, corra atrás das coletâneas da Del Fi Records, especialmente a 'Jungle Jive'.

- Agora só falta a beca: camisas floridas e vestidinhos vintage podem ser adquiridos em território nacional na Aloha Cafe Surf.

- Faltou alguma coisa? Não se preocupe: você acha no Tiki Room. Decoração, por exemplo, que é uma coisa difícil de se achar por aqui, mas com umas flores e plantas de plástico, persianas de bambu, chita florida como papel de parede, flamingos daquelas olarias de beira de estrada e carrancas da feirinha hippie já dá pra improvisar alguma coisa (não, não remodelei a casa tiki-style, foi o que veio à mente mesmo).

E vamo que vamo. Mahalo, maluco! Precisávamos mesmo de um lugarzinho assim.

domingo, setembro 19, 2010

o fabuloso mundo dos ukuleles! (contém vídeos)

Cid tanto falou de ukulele que eu mandei vir dois pra gente (saiu muito mais barato trazer de fora do que comprar aqui dentro, viu?).


oo.koo.lay.lay

Você, leitor assíduo de Lounge, sabe bem do que estou falando - mas se você caiu de paraquedas aqui, vai perguntar o que raios é um ukulele (minha família inteira perguntou). É uma espécie de cavaquinho havaiano (nossos Mahalo são made in China) com cordas de nylon que faz aquele sonzinho 'blim blim blim' e é tão pequenininho e fácil de tocar que virou uma febre - procure qualquer música + ukulele no Youtube e você vai ver dezenas de pessoas como eu e você tocando de tudo no uke:


tipo isso...

...e tipo isso!!!!

É. Tenso. Mas a gente curte, e se você quiser curtir também, encomendamos os nossos no Ukuleleworld, que entrega no Brasil e tem uns modelos baratinhos - há relatos de um povo que comprou lá e nem foi taxado, só pagou mesmo o uke e a postagem.

Uma vez que você esteja com seu ukulele em mãos, a diversão é inesgotável: tabs, videoaulas e, claro, pensar em covers que ninguém tenha feito antes.

http://www.curtsheller.com/ukulele/links/index.php

http://ukulelehunt.com/

http://www.ukulele-tabs.com

http://uketalk.com/links.html

http://nwfolk.com/uketabs.html


* * *

Antonio Carlos Cardoso vive no Rio Grande do Sul e, por mais estranho que isso possa parecer, dá aulas de dança havaiana (no Rio de Janeiro, Espírito Santo, Bahia... eu até entendia! Mas Rio Grande do Sul me lembra o povo de bombacha tomando chimarrão, difícil associar a colarzinho de flor). Se você não mora por aquelas bandas, sem problema: por módicos 35 reais + postagem, você pode aprender a hula! MAHALO!

* * *


Agora vê isso:





Propaganda é a alma do negócio, né? Podem bater ponto a cada duas semanas em http://www.youtube.com/liaamancio que a gente promete botar uns videozinhos lá periodicamente... esse já é meu terceiro, o primeiro com o maridão. E se você tiver alguma sugestão que seja fácil de tocar, manda que a gente faz :)

Aloha, maluco! **

** assunto para o próximo post...

sexta-feira, setembro 10, 2010

Recordar é viver... - Bruno Aleixo

- Se queres ficar em Coimbra, não podes ser imigrante. Tens que ser outra coisa.
- Ai, é? Então quero ser proxeneta.

quarta-feira, setembro 08, 2010

Como macaco gosta de banana...

Que banana é muito rica em sódio e é ótimo comer bananas antes de praticar esportes (para evitar as cãimbras), eu sei que você sabia. Mas aposto que você não conhecia esses banana-facts do Mentalfloss.

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India - Chennai - banana vendors
Foto por http://www.flickr.com/photos/mckaysavage/ - CC - atribution

Quando eu era xovem e usava um programinha safado chamado Cardume pra baixar músicas (era uma espécie de pré-Soulseek, lembram?), recordo-me de haver montado uma playlist só de músicas com a musa paradisiaca no título: da clássica marchinha de carnaval à Banana boat song do Harry Belafonte, poucas bananas ficaram de fora.

Seguem algumas bananas sonoras pra vocês:

King Kurt, 'Banana banana':


Nelories, 'Banana':


sei lá qual a fixação das japonesas com banana, mas 'Banana Chips', do Shonen Knife, também estava no pacote:



e, claro, 'Como macaco gosta de banana', por João Penca e Seus Miquinhos Amestrados. Grande clássico:



* * *

E você, leitor(a)? Que playlist temática me sugere? (a dos monstros foi feita há um bom tempo atrás, tentarei reativá-la por aqui...)

segunda-feira, agosto 30, 2010

Eles não ligam pra gente

Eu realmente queria ser daquelas pessoas que têm blogs de coisas lindas, fofas e inspiradoras. Aquelas fotos que parece que foram reveladas em color processing, carregadas no magenta; decoração campestre, trabalhos manuais, cupcakes, passarinhos e balões de gás coloridos.

Mas aíííí...


Michael!!


Aí eu vejo esse tipo de coisa e não resisto, preciso compartilhar com vocês.


(a foto saiu daqui)

sexta-feira, agosto 27, 2010

Gente chata

- Lia, vamos lançar esse filme em dvd, você tem condições de fazer a capa por aqui? É só adaptar a arte do cartaz!

De fato, era algo bem simples que fiz em pouquíssimo tempo. Aí vieram as onze revisões, que eu não sabia que seriam onze até chegar a terceira e eu pedir 'gente, vocês podem enviar todas as alterações de uma vez só para não termos retrabalho?' - CLARO!

E assim NÃO foi, porque depois dessas me mandaram outro email com uma coisinha aqui e outra ali. E mais outro com um arquivão consolidado da editora. Menos mal. A próxima realmente foi um errinho que eu deixei passar quando fiz essas alterações. Coisa boba. E a outra foi uma que, nesse consolidado, ficou faltando uma informação que demoraram duas semanas pra me mandar. Legal, né? Mas terminei. Isso, é claro, até chegar uma outra menina do marketing que pediu mais uma coisinha mínima. Mas agora temos prazo para fechar a arte. "É só isso, Bianca? Não falta mais nada?" Ok, e eu terminei um dia antes do prazo de envio, para dar tempo de... de dois dias depois do arquivo fechado e enviado, alguém achar mais duas informações que não me haviam sido solicitadas em NENHUM MOMENTO. "Você consegue mandar ainda hoje?"

Não.

E não consigo mesmo, não estou no escritório hoje, estou sem os arquivos aqui. Não é não - de verdade. Mas não, seus sem-vergonha, não vou abrir o arquivo que foi finalizado dentro do prazo para alterar mais uma coisinha que as trocentas revisões não pescaram e vocês só me passaram HOJE, depois que já finalizei o projeto.

Vai assim mesmo, e pronto. Pra aprender. Humpf.

terça-feira, agosto 24, 2010

A invasão zumbi está chegando...

E aí? Acabei de ver o trailer de 'The Walking dead'. Tou lendo 'Orgulho, preconceito e zumbis', vi 'Dead set' recentemente, amei o remake de 'Dawn of the dead' e sua paródia 'Shaun of the dead'. 'Zumbilândia' também é um filmaço. Outro dia amiga minha disse que a Escola de Comunicação da UFRJ deu um curso de zumbilogia, meu pai disse que três ou quatro alunos dele de argumento e roteiro apresentaram, no mesmo período, roteiros de filmes de zumbi.

Programa de fitness baseado em treinamento para a invasão zumbi, a arte do zen-zumbi... sinceramente? Ando morrendo de medo disso virar realidade.

Zombie Walk RJ 2007

Obviamente, não com zumbis. Mas como uma metáfora pra outro tipo de pandemia, talvez? Uso de crack se alastrando em grandes cidades, doenças infecto-contagiosas... por que eles estão tão fortes e tão presentes no imaginário coletivo atual, afinal? Não se fala em outra coisa a não ser de mortos-vivos flanando pelas ruas das cidades atrás dos poucos cérebros que ainda restam. Será? Será?

* * *
Luiz, do Porradobol, avisa que é a Zombie Week lá no blog dele também: zombie-pin-ups, videogames e uma trilha sonora duca. Tou dizendo, tá no imaginário coletivo. Fica aí conjurando, vai que eles realmente aparecem.

* * *
Não pode ser à toa... eles estão chegando. Só pode. Vai tudo se transformar numa zumbilândia só e eu vou, eu vou, eu virar zumbi, zumbi!!!!


já pensei em ir ao Baixo
mas sei que lá você não acho

quarta-feira, agosto 18, 2010

Mais um roteirista desempregado no mundo

Eu sei que você já deve ter visto isso ontem ou hoje. Eu sei. Mas é que este vídeo me deixou a pensar sobre o boom de empregos e freelas que surgem de dois em dois anos, com as campanhas eleitorais, e sobre como é que um cara faz uma p*** dessas... e outro aprova. Certeza de que o roteirista da campanha de Zé Serra torce pra Dilma. Ou é alguém sem maldade alguma no coração, aquele tipo de gente que cai quando você diz que a Coca Cola lançou um 'litraço de 4'. Sabe? Pois é. Num é?

Solta aí o VT:



Num é?

quarta-feira, agosto 11, 2010

terça-feira, agosto 10, 2010

Se a DC Comics aprendesse com a Marvel...

Ou "Cantinho do Leitor":

"Se a DC Comics/Time Warner aprendesse com a Marvel, o fime do lanterna verde viria com uma menção ao arqueiro pra já formar um gancho pra uma adaptação do road gibi do O'Neil com os dois que foi uma das melhores coisas que eu li no gênero até ler Cavaleiro das Trevas."

- - Cid 'namorado' Mesquita, que deveria ter um blog
pra falar de animação, narrativa, quadrinhos e cultura pop.
Como tem mas quase não atualiza, publiquei aqui ;) He, he.

domingo, agosto 01, 2010

Motion comics: futuro dos quadrinhos ou desenho animado de preguiçoso?

É impressão minha ou o futuro dos quadrinhos, o tal do Motion Comics, nada mais é do que os primórdios da animação em série?



Macacos me mordam se a Marvel, pioneira em seu tempo, não fazia esse tal de motion comics décadas antes da modalidade virar moda! Era, aliás, um desenho animado toscão, preguiçosérrimo, mas tão simples que devia facilitar um bocado a produção em série.

Hoje, o mesmo desenhozinho animado sarapa, que pega recortes de revistinhas (ou dá a impressão de), é o último grito do universo dos quadrinhos. Tudo que sai em gibi, agora, tem uma versão motion comics, provavelmente pra diferenciar: quadrinhos é o que você baixa. Motion Comics é aquilo que você vê nos canais oficiais da Marvel, DC e Vertigo no Youtube.

Tá, ok, hoje em dia o visual é um 3Dzinho sarapa (na minha época, 3D era uma maneira de modelar objetos digitalmente, com a impressão de tridimensionalidade... não se referia aos objetos 'saltando' da tela, que hoje fazem tanto sucesso no cinema), a música é mais moderna (eu ainda preferia aquele proto-twist)...



...mas o conceito de quadrinho ligeiramente animado permanece o mesmo. Vai dizer que não? Vê se isso aqui nao é motion comics vintage?



Muito divertido, aliás. Me dá até a sensação de que eu consigo fazer.

sábado, julho 24, 2010

Anima Mundi 2010 na sua casa!

Você que, por algum motivo, não pode ir ao Anima Mundi, festival de animação que acaba amanhã no Rio de Janeiro e começa esta semana em São Paulo, pode, graças aos milagres da tecnologia de compartilhamento de vídeo e à boa vontade de certos diretores ou de fãs mais ardorosos, curtir alguns dos filmes da programação do festival - claro que a gente adoraria que você fosse ao CCBB, fizesse as oficinas de massinha, interagisse com animadores e apaixonados por animação e ainda aproveitasse para ver a excelente exposição dos super-heróis do Ziraldo, mas veja bem: se não deu pra ir no Rio ou se não der pra ir em SP, você pode aproveitar parte do Anima Mundi no conforto do seu lar.

Essa, nem a Baunilha fez, hein? ;)

Vamos lá, segue a nossa seleção (minha e do lendário Cid Mesquita), só com o que a gente não conseguiu assistir na mostra (e olha que ele fez maratona ontem, hein?). Vamos lá:

- 'House Guest', do diretor Ben Mitchell, na mostra Terror, conta a história de um pato que, depois de morrer estoporado com um tiro de espingarda, volta para encher o saco de seu assassino. Muito bom, veja no Youtube.

- 'Runaway', de Cordell Barker, mostra passageiros de um trem desgovernado. Preste atenção na trilha sonora espetacular de Silvain Chomet - reconheceu aqueles timbres de algum lugar? Pois Chomet é responsável também pela trilha de 'Les triplettes de Belleville'. Vale assistir, nem que seja para bater o pezinho ao som da orquestra.

- 'Le noeud cravate' mostra como é tenso virar adulto e encarar a vida corporativa. A animação é linda, mistura técnicas de stop motion e desenho tradicional e pode ser vista aqui.

- Todo ano, é obrigatório assistir aos filmes do Bill Plympton ou da Aardman. Neste ano, não rolou Aardman, mas Plympton veio com o lindo 'Santa, the fascist years', que conta como Papai Noel virou um líder fascista disposto a impor um ano inteiro de Natal no planeta. Inacreditável. Veja logo.

- 'Something Left, Something Taken' é uma história sobre paranóia. Atenção, muita atenção aos cenários. Ótimo filme, vejam.

- Esse aqui é simplesmente genial, apesar de fazer parte da infame classificação 'filme experimental': Videogioco - Loop experiment são infindáveis dobraduras de papel com rascunhos em cima. Vale MUITO assistir.

- Diretamente do Cartoon Brew, o excelente 'The terrible thing of Alpha 9', sobre um monstro intergaláctico que só queria brincar.

- 'How to make a baby' é uma espécie de stop motion: fotografado durante nove meses, é uma aula de... bem, é fofo. Assistam, é curtinho.

- 'Elk Hair Caddis', "um filme sobre o dia perfeito", é um curtinha divertido sobre um urso, um sapo e seus girinos. E um peixe. A galera aqui em casa curtiu, e você? Assista!

- A lista de curtas animados disponíveis na internet é enorme. Vamos parar por aqui, senão você não ao cinema assistir aos filmes quando eles estiverem na sua cidade. Mas, antes de parar, fiquem com o curtíssimo e sensacional 'Dicotomia cerebral', um filme que dá uma explicação meio bizarra ao processo de tomada de decisões pelo cérebro humano.

sábado, julho 17, 2010

Síndrome de abstinência!

Tá ficando complicada essa história de aguardar a próxima temporada de Family Guy. Estamos entrando em abstinência. No desespero, assistir a alguns esquetes em loop pelo Youtube me parece um bom paliativo:




- Brian, don't!!




Peraí, leitor, tem mais!



É isso. Sabadinho friozinho merece uma rodada de Family Guy.

terça-feira, julho 06, 2010

Respeitem meus cabelos brancos!

Se você se acha gorda, está acima do peso que considera ideal e entra em dietas louquíssimas, logo alguém vai te convencer de que você é linda assim mesmo, que o que importa é estar saudável, vão te mandar mil matérias de revistas dizendo que dá até pra ser modelo plus-size e todo um movimento de roupas bonitas e que caem bem no corpo que você tem. Sim, você pode ser você mesma e ser feliz.

Se você é negra e passa a vida alisando o cabelo, pode um dia descobrir que existem salões feitos para você. Seu cabelo não precisa ser "ruim": pode ser bem tratado, bem penteado, bem cortado, e vão dizer "que lindo seu cabelo afro" e você pode ser você mesma e ser feliz.

Se você tem quadril largo, peito pequeno, barriguinha... pode lembrar daquelas campanhas daquele sabonete que mostram mulheres lindas, bem cuidadas, bem tratadas e bem resolvidas com seus corpos... lindas como elas realmente são.

Mas se você não produz melanina suficiente nos cabelos e eles são grisalhos, não tem ninguém pra dizer que seus cabelos prata são um luxo, a menos que você seja inteira um luxo. Seja porque sua idade avança, seja por causa da genética, prepare-se para esconder seus cabelos brancos debaixo de tintas e hennas mensais. Ainda que a mulherada pague caro para fazer mechas e reflexos nos cabelos e as suas sejam naturais, pago pra ver quem vai dizer que é lindo: no máximo, admitem a beleza da cor, mas com a condição de que seus cabelos estejam sempre bem cortados e bem tratados para evitar a imagem de 'desleixo'.

Eu sei bem disso. Tenho uma mecha branca no alto da testa como as das clássicas vampiras do cinema e dos quadrinhos. Tenho não fios brancos esparsos pela cabeça, mas cerca de 20% do cabelo, a ponto de afetar a percepção da cor das minhas madeixas (eram castanho-claro-acinzentadas, mas parecem bem mais claras). Aí vem:

- o cabeleireiro no salão, ao me ouvir perguntar como fazer para deixar o cabelo crescer grisalhão (note que, de três dedos até as pontas, ele está pintado), me recomenda fortemente a não fazê-lo. "Cabelo grisalho é feio", diz.

- O outro dá a maior força, sugere que eu passe um tonalizante grafite nas pontas para diminuir o amarelado da coloração anterior e diz "É muita coragem, hein?"

- a colega de trabalho de 45 anos de idade chama atenção: "Tá precisando pintar o cabelo, hein?"

Cristiana Arcangeli diz para só assumir os brancos depois dos 70 (!!!). Blogueirinhas tendenssa colam as fotos das mechas cinza da Kate Moss e dizem "nossa, é horrível, envelhece demais!" (ei, quantos anos você acha que a Kate Moss tem? Ela faz 40 daqui a 4 anos, tá?)

Eu tou tentando me aceitar como eu sou. Pintar o cabelo só por esporte, pra variar de vez em quando, e não para disfarçar algo que é natural meu. Se pode existir tanta diversidade corporal e capilar no mundo, por que a implicância e necessidade de disfarçar os cabelos brancos? E pra explicar que não é desleixo, mas que eu tou deixando porque eu quero? Como fica?

Em paralelo, tenho achado cada vez mais estranho (ei, se todo mundo pode fazer juízo de valor, por que eu não posso?) ver aquelas senhoras de cabelos pintados de preto ou cores escuras... quem elas querem enganar? Elas são grisalhas, ora pipocas! É o mesmo princípio do reboco de maquiagem para disfarçar imperfeições: ao invés de disfarçar, você realça o problema.

(já o vermelhão ou o tonalizante eu acho maneiro. Variar é sempre legal)

Aposto que vai me dar uma louca em muito breve e voltarei rapidamente aos vermelhos - mas é porque eu gosto de variar, não porque grisalhos sejam feios. De qualquer forma, creio que se eu quiser ver a cor natural dos meus cabelos por algum tempo, que seja AGORA que, aparentemente, grisalho é tendência:

http://gnt.globo.com/Estilo/Grisalho-precoce-vira-moda-entre-celebridades-e-grifes.shtml

http://www.bbc.co.uk/blogs/portuguese/bbc_tendencias/2010/02/grisalhas_na_moda.shtml

http://chic.ig.com.br/beleza/noticia/deixe-de-se-preocupar-com-os-cabelos-grisalhos-pois-os-fios-brancos-est-o-na-moda

E você? Me dá apoio?

sexta-feira, julho 02, 2010

Mantendo a forma para o apocalipse zumbi

Ok, estamos todos esperando o apocalipse zumbi - guias de sobrevivência povoam livrarias e internet, séries, filmes e literatura de ficção preparam a humanidade para a invasão iminente. Mas E QUANDO ROLAR? É bom você ter preparo físico, condicionamento, músculos fortalecidos e aprender a subir em muros e grade, hein?

Conheça o Zombie Fit. Mais sobre o programa incrivel de fitness que envolve cardio, levantamento de pesos e parkour, aqui.

* * *

Se tudo der errado, mantenha o ZEN.

domingo, junho 27, 2010

Flashmob Michael Jackson no Centro

Como se 14 bicicletas sexta à noite na frente do Odeon não fossem WTF suficiente, apareceu essa galera:



Vendo o canal da tal Luciana Jackson, achei muito maneiro: eles rodaram o Centro inteiro, parando em vários pontos (CCBB, Caixa Cultural, Amarelinho), fazendo uma homenagem ao Rei do Pop.

Divertido. E meio bizarro perceber que isso não faz nem dois dias, mas os vídeos já estão disponíveis na internet - lembra quando você filmava em VHS, só podia editar na 2a feira na ilha da faculdade e ainda tinha que converter se quisesse disponibilizar pra alguém? Pois é, eu lembro. E bem. Beat it, beat it! No one wants to be defeated!!

terça-feira, junho 22, 2010

Conteúdo grátis também paga. E às vezes paga bem

Alô você, produtor de conteúdo que não acredita que seu produto possa ser rentável se estiver disponível de graça na internet: se você cobrar 30 reais por um dvd ou por uma assinatura premium, acha MESMO que alguém vai pagar por isso? Quer dizer, alguém vai, mas se não tiver volume de vendas suficiente para torná-lo rentável, seu produto volta para a gaveta eternamente, esperando que alguém distribua ou exiba... você já viu esse filme?

Claro, cada caso é um caso - e é preciso entender quando é caso de liberar conteúdo grátis, quando é caso de cobrar taxa de acesso ou de esperar a venda que virá no momento certo. Mas também é preciso entender que quando o conteúdo está disponível gratuitamente na internet, ele não é realmente gratuito: alguém já está ganhando algo com ele graças aos anúncios publicitários disponíveis nele ou no site que o hospeda, graças ao tráfego que ele leva à página.

Graças aos tais programas de parceria e links patrocinados, esse valor pode ser dividido entre você, produtor, e o veículo que hospeda seu conteúdo, na mesmíssima dinâmica da televisão aberta: quem paga é o anunciante (na internet temos banners, links patrocinados, inserção, páginas especiais, parcerias... muitas, mas muitas formas de veicular publicidade. Mesmo. O próprio produto online pode ser um sample de algo maior que você deseja vender, e não há nada de errado nisso). Logo, se você quer fazer dinheiro, é bom que seu conteúdo seja interessante para milhares de pessoas. Milhares. Porque seu conteúdo interessante atrai gente naquele canal e naquele horário, e você ainda pode ganhar uma grana pelos anúncios que seu conteúdo espetacular ajudou a mostrar. Mas se você quiser ganhar uma soma significativa, tem que levar milhares. MILHARES. E internacionalizar seu conteúdo o máximo possível, para ampliar o alcance. Note a quantidade de comédias pouco cerebradas entre as dez webséries mais assistidas. Pois é, o nível é por baixo mesmo - mas elas alcançam milhões de pessoas.

(não digo aqui que o nível das produções deve ser por baixo! De jeito nenhum! Mas, convenhamos, quanto mais refinado é o humor, mais difícil é para o produto ser aceito por massas. É uma lógica que faz sentido, vai)

Nem tudo é alegria, ok. Na internet, os valores de anúncios ainda são bem mais baixos e, logicamente, também é baixa a remuneração do autor/produtor. E, obviamente, seu produto não terá tanto público quanto teria na TV aberta - na TV são no máximo 20 opções de canais, na internet temos incontáveis... a audiência é muito mais pulverizada!

Mas raciocina comigo: existem filmes lançados em cinema que fazem cerca de 20 mil pagantes. 20 mil! Um vídeo de 4 minutos de um bebê frenético dançando uma versão brasileira de kuduro já fez, até hoje, mais de um milhão de espectadores (que não pagaram nada para assistir ao vídeo, mas receberam publicidade na cara). Vamos fazer as contas: filme de 1 milhão x quantos centavos de real da bilheteria ficam com o produtor versus filme feito com o celular x quantos centavos de dólar o produtor ganha numa parceria de conteúdo com um Youtube ou Videlog.tv da vida se seu vídeo tiver mais de 100.000 visualizações? Ou mesmo que você não monetize seu conteúdo, mas utilize-o para fazer propaganda da sua produtora, ou teaser do seu próximo filme, ou... as possibilidades são infindáveis, precisamos explorá-las.

E a relação custo-benefício é maior, né? Com a tecnologia de hoje, é possível produzir conteúdo muito mais barato do que há dez ou vinte anos atrás - já ouviu falar de um sujeito chamado Gareth Edwards, que fez um filmaço com apenas 15 mil dólares? Edwards trabalhou num telefilme da BBC sobre Átila, o Huno - e fez todos os efeitos visuais SOZINHO, EM CASA, usando After Effects e Photoshop, em apenas 4 meses. Assim, ó. Se liga.

Ou seja, dá pra fazer barato, sim. E dá até pra ganhar com isso, sim - não é certo, não é fácil, mas tem publicidade (a produtora responsável pela tal websérie bebelol mais vista no Youtube oferece serviços e fez com que quase 70 milhões de pessoas soubessem disso. Não é ótimo?), reputação, dá para criar uma base de fãs para um eventual produto pago... e até dinheiro.

Fica a dica. E não, eu não vendo mídia. Não, aqui não tem link patrocinado. Só estou dando ideia pra ver se projetos espetaculares saem da gaveta, se boas histórias são contadas independente da quantidade de verba captada para a produção, se produtores tomam coragem de botar seus filmes antigos pra circular (melhor você botar num canal oficial seu do que deixar que rapidshares desses da vida faturem às custas do SEU conteúdo extraoficialmente, não?), podendo até fazer uma verba extra. Porque espaço é o que não falta, e é claro que o retorno não é certo, mas pode até acontecer.

segunda-feira, junho 14, 2010

Cinema BR: esperando por uma franquia de sucesso

Você leu essa matéria, publicada originalmente no jornal O Globo, que diz que 'Estúdios apostam em filmes baseados em franquias'?

Muito boa, tudo muito bom, mas aqui no Brasil temos dois exemplos de filmes baseados em séries que não foram exatamente sucessos retumbantes de bilheteria (apesar de terem ido muito bem para os padrões brasileiros): 'Os Normais' (1 e 2) e 'A Grande Família'. Ok, você leu 'Cultura da Convergência'? Você está acompanhando toda essa discussão sobre o engajamento dos espectadores quando o produto é aberto, de alguma forma, a participação? Nem é novidade, na verdade, e nem se aplica única e exclusivamente a esse universo: Supernanny já dizia que seus filhos valorizarão mais seu trabalho como mãe e a comida que comem se participarem das atividades na cozinha, Ana Carla já disse que você se envolve com sua cidade e aprende a amá-la quando a conhece, planejadores de comunicação digital cansaram de fabricar mecânicas de promoção que envolvem a participação do usuário, porque ele se sente parte daquilo e vai ajudar a divulgar algo que ele ajudou a construir.

Bem, peguem os exemplos mencionados na matéria - Kick Ass e franquias Star Wars, Marvel e afins -, junte A e B e perceba que, apesar das tentativas até bem sucedidas de adaptação de séries para as telonas aqui no Brasil, ainda falta algo: falta o filme feito por você e para você, fã.

Em breve, teremos 'Desenrola', que contou com a participação do público em praticamente todas as etapas de produção. Teremos 'Tropa de Elite 2', que já é aguardado e comentado com antecedência - e te digo, se não fosse guardada TÃO a 7 chaves, a continuação da história de Capitão Nascimento e seus colegas podia ser MUITO mais comentada por aí, do mesmo jeito que a Marvel fez 'vazar' fotos do Thor, vídeos das filmagens de 'Hulk', easter eggs de 'Homem de Ferro'.

Zé Padilha, libera um teaser de Tropa 2 aí!
[Zé Padilha! Libere mais material pra galera continuar com o interesse lá no alto! Licencie um game à la 'Doom' e action figures!]

Em breve, teremos o filme 'Peixonauta' - baseado em uma série infantil de sucesso, com altíssimo grau de aceitação do público alvo (crianças pequenas), que pode ser um grande sucesso se começar desde já a envolver a molecada na internet, em parques e com brinquedos divertidos.

Quer dizer, potencial para filmes baseados em franquias, há. Mesmo os filmes baseados em séries, programas e produtos da TV Globo, que por si só já são hits de bilheteria, podem virar cases de marketing-cinema-franquia se começarem a envolver a audiência de uma forma não passiva, na frente da tv e, agora, do computador, mas fazendo algo, discutindo, sugerindo e comprando produtos licenciados.

A real é que eu quero um case brasileiro pra estudar e não tenho. Produtores, fica a dica.

sexta-feira, junho 04, 2010

Viabilizando seu projeto criativo: crowdfunding

Ghost bikes são as bicicletas brancas erguidas em locais onde ciclistas morreram (em geral, por imprudência de condutores de veículos motorizados). Há um documentário sendo feito sobre essas bicicletas e eu peguei essa história porque sou bem o tipinho que levanta a bandeira da bike como meio de transporte (embora não possa fazer isso no dia-a-dia por falta de segurança nos trechos por onde passo): mas o mais legal é reparar COMO o documentário está sendo financiado: como não é um projeto caro demais, ele é financiado pelo Kickstarter, um site onde você mostra seu projeto e quem acredita nele pode doar qualquer quantia a partir de um dólar (a partir de determinadas quantias, o produtor se compromete a enviar o arquivo para baixar, o filme em dvd ou até mesmo colocar o nome do sponsor nos créditos).

É uma alternativa curiosa de modelo de negócios para produções mais modestas, que muitas vezes não têm gastos suficientes para justificar a entrada num edital de RS$ 50 mil, mas precisam de fundos do mesmo jeito.

(já conhecia esse modelo para projetos de negócios iniciantes, com um outro site cujo nome agora não me recordo. o Kickstarter é só para projetos criativos)

O pagamento é pelo sistema da Amazon, quem paga só terá a quantia debitada se o projeto atingir a meta de 100% dos fundos levantados. Até onde sei, você precisa de uma conta corrente e um endereço dos EUA para inscrever seu projeto neste sistema. De qualquer forma, ou você tem algum amigo lá fora que recebe o fundo por você, ou... por que não criar um site brasileiro nesses moldes para estimular as produções mais baratas? Já existe o Vakinha, mas não sei até que ponto ele funcionaria pra isso.

Primeiro porque o brasileiro ainda tem muita resistência a pagamentos pela internet (80% das compras por internet são concentradas nos grandes varejistas pontocom - Americanas, Submarino, Saraiva...). Segundo porque o brasileiro não ganha o melhor salário do mundo: ele ajuda seus amigos e parentes, mas... apoiar financeiramente um filme, um projeto cultural ou criativo? Não é muito a nossa cara.

De qualquer forma, com alguma pesquisa, pode ser possível encontrar um sistema desses de Crowdfunding ( http://crowdfunding.pbworks.com/ tem vários exemplos ) que atenda a projetos no Brasil.

E vamos que vamos. Tem projeto independente feito em casa ou com a câmera digital que não precisa de grandes quantias para ser executado, mas que não tem os cincomil necessários para ir pra frente e acaba na gaveta. É bom saber que modelos alternativos de negócio existem.

quarta-feira, junho 02, 2010

Historinhas do mundo corporativo #001

Acabo de explicar pra uma colega 20 anos mais velha que não é porque você é o Oliver Stone que leis federais de imigração não valem pra você. A colega, profissional de comunicação (o '20 anos mais velha' é só para frisar que ela é, claro, mais vivida e mais experiente), não sabia que o Brasil exigia visto dos EUA - e, agora que sabe, simplesmente não aceita que isso possa acontecer. "Ele é um diretor de cinema, ele é famoso!". E? Erro de quem não providenciou o visto a tempo, correto?

O departamento de consultoria de Lounge recomenda ao jovem leitor: mesmo que você seja da área de cultura e entretenimento, leia também os cadernos de Economia, Tecnologia, Política e Internacional (eu dispenso os classificados de carro, sou pró-bicicleta), porque saber o que acontece nessas áreas no mundo tem impacto direto no seu trabalho (vai que você precisa conseguir um visto de trabalho para um diretor que vem divulgar um filme no Brasil? Você precisa saber como funciona, qual o tempo mínimo até sair o visto!). E a outra recomendação importantíssima é: ok, você não sabia, não acompanhou o noticiário, não é uma falha grave. Não mesmo. Mas aceite de bom grado as informações que te dão ("Ah, é? Puxa, não sabia! Obrigada por me manter atualizada!"). Pega bem, não custa nada agradecer, e ainda poupa seus colegas de trabalho de maiores constrangimentos.

domingo, maio 30, 2010

terça-feira, maio 18, 2010

Sonilóquio

Às vezes confundido com possessão demoníaca, o sonilóquio acomete cerca de 1% da população adulta e nada mais é do que a fala durante o sono, mais especificamente durante o sono REM. Que, aliás, não é ativada por estresse nem maus espíritos - apenas acontece, como acontecem boa parte dos distúrbios do sono, e o máximo que pode causar é um certo constrangimento quando você acorda e seu marido conta tudo o que você falou.

Mas, a mim, causa a sensação de ter dormido menos do que eu precisava.

* * *

Falo dormindo, escrevo com a mão esquerda, tenho uma mecha de cabelos brancos no alto da testa, gozo e tenho uma sede de conhecimento e informação absurda. Já posso ser perseguida pela Inquisição?

quarta-feira, maio 12, 2010

Anos depois do McDonalds substituir suas embalagens de isopor por papel, ainda tem quem...

Hoje aprendi, entre outras coisas importantes sobre business intelligence, análises de cenários de mercado e particularidades da indústria de comunicação (mais precisamente a parte que envolve compra de espaço de mídia), que a Yogoberry, a marca de iogurtes gelados que vende produtos saudáveis (ou pelo menos mais saudáveis que sorvetes cheios de gordura vegetal hidrogenada e açúcar), usa embalagens de isopor em seu serviço de entregas a domicílio.

Semana passada, comprei umas saladinhas de fruta no balcão de lanches do Hortifruti, mais precisamente o da rua Prado Jr., e também vieram em copinhos de isopor.

Por que não fazer como no Hortifruti da Rua das Laranjeiras, que coloca a salada de frutas em potinhos reaproveitáveis ou recicláveis de plástico? No Yogoberry eu até entendo a necessidade de se preservar a temperatura do produto, mas... por que isopor?

Esclarecendo: o isopor *É* reciclável. O problema é que, pra se juntar uma tonelada de isopor, o volume é E-NOR-ME. Você realmente acha que, na hora de vender o material reciclável para as empresas, alguém vai fazer sei lá quantas viagens de caminhão pra levar volumes enormes de isopor e ganhar uma merreca? Nananinanão: o isopor acaba ficando no lixão junto com restos de comida e afins - e aí todo mundo sabe o que acontece.

Hortifruti e Yogoberry, vocês vendem saúde. E o meio ambiente, como fica?

Para o Hortifruti é mais fácil: é só trocar a embalagem - mas e o Yogoberry, que precisa preservar a temperatura? Existe um material substituto ou vamos continuar descartando copinhos de isopor?

Tenso. Mas a dica está dada. Vamos lá.

sexta-feira, abril 30, 2010

Felicidade é uma ninhada de cachorrinhos. Nhom. Ooba-gaba-baba-boooo...

Esse cara...



...acaba de viver seu momento Peter Griffin:



Sempre que seu dia estiver uma bosta, volte neste post para tornar sua vida melhor. Sempre que seu dia estiver lindo e sua vida, uma delícia, volte neste post para mandar um pouco de felicidade para quem você ama. Nhom. Ow. Nhááááááá. Oh!

terça-feira, abril 27, 2010

Oi. Eu topo.

Eu topo.

Essa listinha da Condé Nast Traveller dos hoteis chineses mais luxuosos do mundo é de chorar de tristeza por não ter escolhido uma carreira na qual a possibilidade de virar milionária exista, ainda que remota.

* * *

Se bem que no Top 10 das milionárias self made britânicas tem uma que ficou rica escrevendo livros infanto-juvenis e duas que tiveram a ideia brilhante depois de terem filhos (uma inovou em modelos de sutiãs e a outra criou uma linha de produtos gluten-free). Quer dizer, ainda há esperanças. Não que eu planeje filhos antes dos próximos dois anos - só quero dizer que há esperanças.

quinta-feira, abril 22, 2010

Boas ideias existem para serem executadas

Boas ideias existem para serem compartilhadas, sim. Eu acredito. Mas acredito também que boas ideias existem para serem postas em prática. Sabe aquela história da árvore que caiu no meio da floresta? Se ninguém ouviu, ela realmente caiu? "Print screen ou não aconteceu?" Pois. De que serve uma boa ideia se ela não é executada?

Ah, você sofre dos mesmos problemas que eu? Procrastinação, excesso de autocrítica... o que te impede de executar suas ideias? Se depender da internet, NADA:

- Procrastinação? Baixa produtividade? Esta lista de sites traz desde organizadores pessoais a artigos e autoajuda. Parece ótimo, correto? NÃO! Olha quanto tempo você vai perder lendo essa baboseira quando deveria produzir! Dica amiga da Lia Amancio: um bom TASK MANAGER, que pode ser o do outlook ou do gmail, para as pequenas coisas do dia a dia, e lembretes de datas, reuniões e tarefas macro no Remember the milk ou na agenda (do outlook ou do gmail), um bom par de plugues de ouvido para ignorar o mundo à sua volta e voilà: você terminou tudo o que tinha que fazer três horas mais cedo. Daí a tirar o resto do tempo para os SEUS projetos é um pulo.

- SEJA CRIATIVO! A rede de distritos criativos sediada na Bélgica te dá todo o passo a passo para pensar criativamente, fazer algo com sua ideia. Sim, ter boas ideias é fácil, mas para executá-las você precisa de um planejamento consistente. O site ainda tem um 'manual' para levar criatividade à sua empresa (não apenas melhorar o ambiente de trabalho, mas tornar sua empresa competitiva num mercado saturado, onde se sobressai à base de inovação). E aí? Falta algo?

- Sua boa ideia, se for boa mesmo, merece uma metodologia antiprocrastinação também. Não é porque ela não paga seu salário que não merece ser executada. Não é porque ela parece absurda que não merece o mundo. Então vamos lá, use todos os alertas possíveis para os SEUS projetos.

- O site The 99 percent tem artigos sobre disciplina, foco e até mesmo sobre como e quando mandar ideias para a lixeira. MUITO, MUITO, MUITO útil.

Mas agora é na hora de parar de teorizar e botar meus projetos criativos em prática, porque eles são muito bons e podem até ser rentáveis. Recomendo que você faça o mesmo. Depois vem aqui e me conta o que você fez.

terça-feira, abril 20, 2010

Boas ideias devem ser compartilhadas

No dia 8 de maio, o Rio de Janeiro abrigará o TEDx, espécie de 'franquia' do TED, aquele evento que se você não conhece, você deveria porque:

> TED = Tecnologia, Entretenimento e Design. Mas o que acontece ali é inspiração, inovação e cultura.
> As TED Talks são mais histórias do que palestras, sobre qualquer assunto. Sobre o universo, a vida e tudo o mais, sobre (eu já disse ali em cima) inspiração, inovação e cultura.
> Existe um compromisso com a objetividade: cada TED Talk não deve ter mais de 20 minutos. Mais do que isso cansa e dispersa - não apenas a audiência presencial, mas também você, que pode assistir a tudo depois pela internet. E com a leveza, e com as boas histórias e boas ideias. Não é à toa que o lema do evento é 'ideias que valem a pena espalhar'.

Sim! As TED talks estão disponíveis aqui, e qualquer um é convidado a compartilhar os vídeos, colaborar com legendas e traduções em seus idiomas. A ideia é mesmo atingir o maior número possível de pessoas.

* * *

O TEDx é a versão independente, que qualquer um pode organizar desde que cumpra algumas regrinhas de 'franquia' para ter a cara da matriz. Ano passado teve um TEDx São Paulo e quem esteve no evento não tem palavras para descrever a sequência de falas inspiradoras do pessoal que se apresentou por lá. Aqui no Rio de Janeiro tem o Descolagem (de cuja conceituação orgulhosamente participei, he he), que se inspirou um bocado no TED - mas é diferente de tudo o que você já viu. E agora teremos o TEDx Sudeste, que acontecerá no Planetário da Gávea - um lugar inspirador por si só.

* * *

Boas ideias existem para serem compartilhadas, sim. Eu acredito. Mas acredito também que boas ideias existem para serem postas em prática. Sabe aquela história da árvore que caiu no meio da floresta? Se ninguém ouviu, ela realmente caiu? "Print screen ou não aconteceu?" Pois. De que serve uma boa ideia se ela não é executada?

Ah, você tem esses mesmos problemas que eu? Procrastinação, excesso de autocrítica... o que te impede de executar suas ideias?

[continua no próximo post...]

sexta-feira, abril 16, 2010

O fim de semana da pessoa descapitalizada

Pois a Tati escreveu lá no Figurinha o genial Manual da Jovem Descapitalizada. E eu estendo as dicas para as pessoas jovens de espírito, mas ainda não tão jovens assim: aquelas que já perceberam HÁ TEMPOS que deveriam escolher entre a night ou supermercado; ou até mesmo aquelas que não são tão descapitalizadas, mas querem fazer investimentos, pagar o cartão de crédito ou... whatever. É possível se divertir, se manter informado ou ter vida social noturna naquele esquema 0800, digrátis. Mas tem que ficar atento ao que rola no mundo, ô.

* * *

Por exemplo, galerinha amiga do Rio de Janeiro e São Paulo: até domingo rola o festival de documentários É tudo verdade. Sabia dessa? Pois é. Sabia também que a programação é toda gratuita? Pois é. Sabia que vai passar 'O povo contra George Lucas'? Pois é. Já temos (eu e namorado chegado num star wars) programa pra domingo. E sempre tem um festival ou mostra de cinema rolando na cidade com sessões gratuitas ou baratinhas: vale a pena ficar de olho nisso.

* * *

Sabia que você pode virar expert em... azeites? Ou aprender a pintar paredes? Culinária light? Finanças? Dá uma olhada na Universidade Feminina. Tou fazendo o curso de azeites e é ótimo.

* * *

Invista seu tempo energia num blog, num twitter bem informativo, tenha seguidores adeptos de jantares em grupo ou do ritual da queima de carne entre amigos, seja na laje ou à beira da piscina. No barato, vai que chega uma dessas latas de 5l de cerveja na sua casa? Seus problemas sobre o que levar no churrascão da galëre sábado que vem acabem assim, num piscar de olhos. Os meus acabaram exatamente dessa maneira, he he. :)

* * *

E você? Quer compartilhar alguma dica 0800 com os outros leitores de Lounge? Manda aê.

quinta-feira, abril 15, 2010

Bambo-bambo-bam-bambolê!

Hooper Trooper

Primeiro vieram a nerdolândia toda falando do Wii Sports e os shows da Silvia Machete, a diva que roda bambolê, aperta um fino, canta e solta bolhas de sabão - tudo ao mesmo tempo, e faz tudo bem. Os informativos de fitness (qual é, passei dos trinta, posso assinar newsletters explicando como manter a forma, não posso?) falavam do hoopilates e do uso de bambolês mais pesados nessas academias de ginástica de meia hora para moças. Aí, já viu, né? Achei tendência e ADERI.

Certas coisas vêm de berço
Não se engane, leitor. Eu não sabia rodar bambolê até o ano passado.


Mas cadê que bambolê no tamanho ideal para adultos é fácil de achar?

Me senti novamente com 14 anos, quando só tinha esmaltes coloridos importados e eu fazia os meus com tinta de caneta estourada. Eu teria que fazer meu próprio bambolê!
Passei umas boas horas no hooping.org e procurando links de ecommerce que vendessem os aros de pvc para o meu tamanho - o tamanho adulto ideal é em torno de 90 centímetros, sabia? Por isso que você não consegue rodar aqueles bambolês da festinha de dois anos do seu primo: sua cintura está bem maior agora.

Achei foi um tutorial no bambambam.wordpress.com (excelente fonte de informações e curiosidades do mundo dos aros e, de quebra, achei a Mariana Bandarra, ex-vizinha de condomínio nos primórdios dos nossos blogs (no finado gardenal.org: eu, Lounge. Ela, Norma Propp) - Mariana promoveu o Dia Mundial do Bambolê em Porto Alegre, escreveu o Manifesto e mantém o BamBamBam atualizado pra gente se deliciar com notícias e vídeos. Ob-a!

Achei também a Verinha, gaúcha perdida no Rio de Janeiro, adepta do aro e das tardes bambolezando nos jardins do MAM - e fizemos nossos bambozillas de mais de um metro de diâmetro. Sente só:

Verinha e o Bambozilla
Verinha e o Bambozilla, que deve ser maior que ela! :)


Para quem quiser se aventurar, aqui tem umas fotos de como a gente FEZ os bambolês. Yeah.

* * *

Pois. Achar um bambolê que viesse pronto foi difícil, mas não impossível. Na Nacif Esportes, que fica na rua Buenos Aires (centro do Rio), encontrei dois. A dica? Pedir um aro GRD (ginástica rítmica desportiva). Isso eles têm.

Agora tenho 4: o aro de pvc e outro menorzinho e mais pesado, de alumínio. Junto com o bambozilla (que é enorme) e um bambolê de criança, eles fazem um kit fitness perfeito para a pessoa que não frequenta academia.

O aro de pvc comum é leve e gira médio. É bom para iniciar e para treinar truques sem se machucar. Agora já consigo, por exemplo, passar o bambolê do pescoço para a cintura.

O aro de alumínio é bom para exercício, já que é pequeno (ou seja, gira rápido) e mais pesado, exigindo mais esforço e fazendo mais pressão na barriga. Dizem que ajuda a afinar a cintura. Veremos.

O de criança é para brincar nos braços, e o bambolê gigante, por girar mais devagar, é ótimo para iniciantes mesmo, tipo seu namorado, que além de iniciante não tinha o menor jeito pra coisa. Com o bambolê, você não rebola: você oscila. E com um bambolê maior e mais pesado, a oscilação é mínima. É relaxante, bom pra ficar horas conversando, a coluna vai ajeitando... delícia.

* * *

O bambolê tem um baita potencial pra hype. Bambolê é tendência. Veja bem: você não precisa ter uma mega tv e um wii. Ele é portátil, é barato, é sociável. Você pode ter uma vida ao ar livre, ora bolas! Ele exercita músculos centrais, é gostoso, faz bem. Você pode fazer até em casa. Leia isso aqui, ó: http://bambambam.wordpress.com/bambembom/

Se isso ainda não te convenceu, tem essa história da moça que perdeu 46 libras, ou uns 23kg, bambolezndo todo dia de manhã, por uma hora mais ou menos, durante três meses (não é brincadeira: o bambolezinho de alumínio faz suar um bocado.

Se nem assim você se animou...


Golpe baixo

* * *

E aí? Se animou? Eu me animei.

domingo, abril 11, 2010

Deus, as cidades e o apocalipse

Naquela sexta-feira chuvosa, saí um pouco mais tarde do trabalho e resolvi pegar um táxi para casa. Motorista de táxi e cabeleireiro, bora dar papo pro sujeito. E, claro, o assunto era o tempo e as enchentes das última semana. No que o rapaz, jovem e, só depois que percebi, louco, me vem com essa:

- É a profecia maia, né? Já está acontecendo.
- Ô.
- Está tudo na palavra de deus. Os maias disseram, mas deus escreveu no livro do apocalipse. E sabe o que vai acontecer? Só quem aceita Jesus vai para o reino dos céus.
- Hein?

[A partir daqui, leitor, o motorista se empolgou e, intercalando cada pensamento desconexo com um 'você tá me entendendo?', mostrou que, como bom crente, acredita num livro do qual não entendeu chongas]

- Deus escreveu e está escrito, cê tá me entendendo? Vai tudo acabar, Deus criou a terra e o homem, e deu ao homem o livre arbítrio, cê tá me entendendo? É a ação do homem que está fazendo isso tudo, essa desgraça toda...

[aí você pensa que ele vai falar dos fdp que jogam papel na rua, que não reciclam lixo, que desequilibram o meio ambiente, que emitem gases poluentes, mas não]

-...porque é gente que não aceita Jesus no coração, cê tá me entendendo? É gente que não vive dentro da lei de deus, é gente que vive em pecado, é homem-sexual (sic). Jesus veio, o cordeiro, para salvar a humanidade, foi apedrejado e crucificado, morreu, ressuscitou ao terceiro dia, tudo para levar a palavra de Deus às pessoas. Vai acabar tudo, já está previsto no Apocalipse. Mas só quem vive de acordo com a palavra de Deus vai para o reino dos céus.

E eu me pergunto, leitor, que palavra é essa que proíbe amor e tolerância, condenando quem 'vive em pecado', que fim do mundo é esse que nego só quer saber do seu pedacinho de céu e os outros que se danem, dane-se a Terra que te deu comida e moradia e que é um pedacinho mínimo de algo muito maior, do qual devemos cuidar como se fosse nossa casa. Eu acho simplesmente que o sujeito não entendeu o livro, e que ao invés de pregar ipsis literis a palavra escrita em um livro, provavelmente por monges não lá muito santos na idade média, se ao invés disso ele ouvisse o que Deus, considerando que Deus 'está em todas as coisas, faz parte de todas as coisas', se ele ouvisse o que o ecossistema quer dizer como se aquilo fosse a palavra do que ele chama de Deus, talvez a humanidade estivesse muito melhor.

* * *

Não tenho absolutamente nada contra manifestações de fé como a que vai ocorrer 4a que vem, o tal Dia D. Que aconteça, que haja paz, que se saiba o que se quer, o que se vai pedir. Que seus manifestantes não sejam inflexíveis a ponto de condenar outras visões de mundo, outros estilos de vida. Que não hostilizem umbandistas, gays, metaleiros ou o que quer que você queira ser da vida. Que aprendam a ler e a interpretar texto, PELO AMOR DE DEUS.

"Deus", essa terceirização de responsabilidade da sua criação, dos seus atos, do que você faz no mundo, para uma entidade supostamente maior que julga, pune e abençoa - de acordo com o que você acredita, uma vez que Deus é imaterial, ninguém vê que ele está lá, depende da crença de cada um. Quer dizer, você cria seu Deus à sua imagem e semelhança, e não o contrário. E essa punição ou bênção está no seu coração, ou melhor, no seu arrependimento (ou não) do que você acha que merece punição (ou aprovação).

* * *

A culpa da chuva não é nossa, encostas deslizariam do mesmo jeito (com ou sem casas construídas, pessoal da Habitação!), mas a responsabilidade de manter a cidade em ordem para que ela possa receber as chuvas como se fosse um fenômeno natural comum, está é nossa sim. E você? Quando foi a última vez que jogou papel no chão?

terça-feira, março 30, 2010

As cidades e o critério da bêbada

No seminário de hoje, aprendemos com Fabio Sá Earp que uma cidade, para ser criativa, deve ser um ambiente propício para a instalação de negócios, coisa que exige um alto nível de desburocratização, e atrair tecnologia. A cidade também deve atrair talentos, o que inclui tolerância às diferenças, atrações para todos os gostos e bolsos e atender ao critério da bêbada.

Risos gerais no auditório. Mas Earp conta a história de uma conhecida que largou Paris para morar em Dublin e se justificou:
- Onde mais eu vou sair da boate às 4 da manhã, vestida para matar, bêbada, e vou voltar pra casa sem que nenhum engraçadinho mexa comigo, ou coisa pior?

Não que eu beba ou saia de lugares às 4 da manhã ou me vista de maneira espalhafatosa por aí. Mas taí um critério válido para a escolha de um lugar pra morar. A pergunta é: isso é possível nos dias de hoje? ONDE???

segunda-feira, março 15, 2010

Senta a bunda na frente do computador e termina essa p*** desse livro

Não é que eu esteja monotemática, é? Pode ser também que eu esteja acumulando funções no trabalho. Pode ser, também, que eu goste muito do que meus amigos fazem (fato) e que o Paulo Halm seja um cara muito sagaz e observador dessa geração - a minha, e quando falo em geração não quero dizer só faixa etária, mas também formação cultural - em que todo mundo escreve mas não publica (ou não grava, ou não filma), em que caras de 30 anos são sustentados pelos pais, a geração dos alunos de mestrado em arte/literatura/cinema/comunicação, a geração dos pais que dão bronca mas acabam fazendo os cheques pros filhos, a das mocinhas que frequentam praia e barzinho de Santa Teresa, os junkies do mundo bizarro da Lapa... se você não é um deles, você conhece um deles. Eu conheço vários:



Sim, o Paulo é um cara sagaz.

Não é porque esse é mais um lançamento lá da firma, mas realmente gostei de 'Histórias de amor duram apenas 90 minutos' a ponto de transpor a fronteira 'trabalho - blog pessoal' e fazer a maior propaganda do filme aqui: é que eu conheço esses lugares e essas pessoas TODAS, ainda que não sejam ninguém em especial. Conheço as referências culturais que permeiam o filme, conheço os lugares por onde Zeca, Carol e Júlia passam, sei bem esse momento em que eles estão vivendo. E adoro quadrinhos e animações:


Comix animado no longa "Histórias de Amor Duram Apenas 90 Minutos" from mimo studios on Vimeo.

Podia também traçar paralelos com Machado de Assis (afinal, Júlia tem ou não tem um caso com Carol? É tudo viagem da cabeça de Zeca?), podia falar da excelente direção de arte e cenografia, podia falar mais e mais da trilha, gostosíssima e dinâmica, cheia de surfs instrumentais e jazzinhos retrô. Podia falar sobre o ótimo momento do cinema de baixo orçamento, sobre como 'Histórias de amor duram apenas 90 minutos' é um ótimo exemplo de cinema autoral e roteiro cheio de chistes, meio sarcástico, do jeito que a gente gosta. Mas só vou falar que você, caro leitor de Lounge, está devidamente representado em 'Histórias de amor duram apenas 90 minutos', seja em um ou outro personagem, ou no conjunto da obra.

Então tire a bunda da frente do computador e vá ao cinema. Quem sabe isso te inspire a parir aquele livro, a convidar aquela gatinha pra sair, a reacender a chama de uma paixão que está meio mais ou menos, a terminar um filme sobre relacionamentos, a arrumar um emprego pra não precisar pedir grana pros pais, a animar uma história em quadrinhos, a sair pra dançar um sambinha, a pleitear uma bolsa na Europa, a parar de andar com junkies freaks porque é a maior badvibe... porque histórias de amor podem até durar 90 minutos (se bem que a minha tem uns seis meses e parece ser só o começo, viu?), mas um bom filme sempre acende algo na gente. É o caso. Não acredita? Vai lá ver.

* * *

Se nada disso te convenceu, vá ver o pitéuzinho da Luz Cipriota, mais encantadora do que a Zooey Deschanel - acredite.
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