O que eu adorei nessa matéria não foram nem as histórias, escabrosíssimas. E sim o reconhecimento de que grande parte envolve um certo grau de... ahem... probleminha da parte das mulheres. Porque quem trepa com um cara que mal conhece sabe que está sujeita a roubadas, ou pelo menos devia saber. Porque álcool compromete seriamente parte do critério de uns e da noção de outros, então se uma das partes está bebum, você devia saber o que vem por aí. Porque surtos psicóticos existem e ninguém está livre, mas sair com um cara três vezes dá tempo suficiente pra saber que ele não tem noção ou que mora com a mãe, ou tem uma ex namorada que não superou, ou que foi parar no tribunal duas vezes por agressão física, não trabalha, cheira, é suicida ou o que quer que seja que incomode a moça. E continua saindo. E namora. E passa dois, seis meses, três anos com o cara. Então tá, né?
Tudo bem, normal, às vezes a gente faz isso por carência, por falta de roupa pra passar ou de casa pra varrer. E pode demorar um encontro ou seis meses, mas fatalmente as coisas não saem como o previsto e a gente pode até passar dias chorando, sabe? Mas reclamar de algo que não seja nossa própria insistência em procurar ou aceitar situações bizarras, culpando o caboclo? Sei. E depois eles é que são palhaços.
Lia ultimamente não tem tido motivo algum pra reclamar! A vida é boa e a cozinha está um brinco!
(tou escrevendo um post sobre o documentário fodão sobre Wilson Simonal, mas como o fim de semana será passado quase inteiramente offline, assistam a "Ninguém sabe o duro que dei" ASAP mesmo que vocês não gostem da música de Simonal, porque o filme é uma aula de documentário. E voltem depois. Tou aqui. Beijos, L.)
Um comentário:
Sempre achei isso, Lia. Oras, quem tá na chuva é pra se molhar. As minas frequentam o trailer do palhaço e querem acordar com o domador de leões. fazfavor.
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