Porra
33 anos é muito cedo pra uma doença fatal.
E meu humor foi pro saco mais uma vez. Aliás, quarta vez em um ano, pelo mesmo motivo. Desse jeito vou acabar aprendendo a encarar morte como algo natural; que todo aquele mito em cima de um homem morto e com cara de sofredor está entranhado demais na minha criação para ser esquecido, mas ainda pode ser deturpado de alguma forma saudável, como, sei lá, arte; que sofrer ou orar por alguém que não existe (existiu, mas não existe mais, só em lembranças, certo?) é um absurdo; que o corpo falha, o de uns mais cedo, o de outros mais tarde.
Enquanto isso, essa semana começa o festival de cinema, agora sem a mais remota possibilidade de encontrar o Gigio na bilheteria.
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