É o fim dos anos 70, é o fim do século (ainda Festival do Rio BR)
Não há o que comentar sobre o filme de hoje. Simples assim. Tão simples quanto tocar 'The K.K.K. Took My Baby Away'. Assim.
Este site está em novo endereço: visite www.liaamancio.com.br para novidades e updates!
terça-feira, setembro 28, 2004
Mais trabalho. Mais festival de cinema. Mais shows bons. Dormir que é bom, necas
O filme que consegui ver domingo, "Investigação sobre o mundo invisível", é um documentário paradão sobre as crenças dos islandeses em toda sorte de seres imaginários - eu disse crença? Bem, eles afirmam VER coisas. Deve ser realmente alucinante viver num país frio pra dedéu, onde a natureza permanece intocada e onde as crenças não foram abaladas pelo pensamento católico ocidental - até eu veria gnomos numa situação dessas. Pensando bem, não estou longe disso. O mais surreal são os depoimentos de autoridades políticas afirmando que não vêem elfos mas respeitam suas moradias na hora de construir estradas e o do pesquisador de fractais chamado Ananda (!!!), que fala de ciência como se fosse um guru new age. Freak pacas.
Gostaria de ter visto outros, mas lá fui eu enfiar a cara nas 300 páginas de resumos da Semana de Extensão de uma conhecida universidade federal, que merecia um spam daqueles de "erros de português", "respostas bisonhas em vestibulares", de tantos absurdos que nego escreve.
À noite, pra descansar a vista, showzim do Canastra e exposição emocionante de zines, com cada coisa do arco da velha levada pelo Lariú. É que eu passei por isso, tive zine impresso, troquei zines pelo correio, e me surpreendi com coisas lin-das como uma edição da Panacea ainda em xerox, fininha (a que eu tenho em xerox já estava gorda e cheia de anúncios, prenúncio da revista que eles virariam logo).
Sobre o Canastra, aguardem a próxima edição do zine Tarja Preta. E vão aos shows, pô. Você mora no Rio? Essa terça tem Canastra no Sérgio Porto, e é uma bela chance de quem perdeu o show de domingo conferir como a banda é foda.
* * *
E o filme de hoje foi "De-Lovely", biografia musicada de Cole Porter, e tudo parece pequeno depois dessas duas horas e meia.
Você conhece Cole Porter, certo? Já ouviu suas melodias e leu suas letras, não é? Não, a 'cover do U2' não vale, é pra ouvir com cantores de jazz ou atores de musicais (embora eu admita que meu primeiro contato com ele foi mesmo o 'Red Hot & Blue', aquele tributinho fantástico que leva de Tom Waits a Les Negresses Vertes, passando por David Byrne e Iggy Pop). E aí, ouviu? Soulseek. Google. Vai lá, eu espero você voltar.
* * *
O filme é um romance musical sobre um compositor foda de musicais e a grande mulher por trás dele. A história fica menos clichê quando o compositor é ninguém menos que o sujeito que escreveu "All of you", "Let's Do It", "Night and Day" e várias das músicas mais lindas da história da música popular norte-americana. Menos clichê ainda quando o romance tem algo de não convencional. Mais foda ainda quando gente como Robbie Williams, Elvis Costello e Diana Krall, a insípida da Alanis Morissette - que só precisava mesmo de uma música boa no repertório pra ganhar algum respeito, ela ficou excelente no filme, sério - e um irreconhecível Mick Hucknall emprestam suas vozes às músicas do mestre. Pra tornar tudo mais perfeito, Kevin Kline e Ashley Judd estão sensacionais (tou sentindo cheiro de 'Academy Award Nominated' aí), também soltam suas vozes e fazem muito bonito.
É claro que se você não é um entusiasta de musicais e de todo esse universo cinema-espetáculo-tudo-é-fake e não tem nenhuma ligação emocional-neurótica com a música de Cole Porter, periga achar o filme muito mais ou menos, então nem recomendo. Mas eu vou ver de novo quando entrar em circuito, e de novo, de novo, até encher o saco e parar de chorar.
O filme que consegui ver domingo, "Investigação sobre o mundo invisível", é um documentário paradão sobre as crenças dos islandeses em toda sorte de seres imaginários - eu disse crença? Bem, eles afirmam VER coisas. Deve ser realmente alucinante viver num país frio pra dedéu, onde a natureza permanece intocada e onde as crenças não foram abaladas pelo pensamento católico ocidental - até eu veria gnomos numa situação dessas. Pensando bem, não estou longe disso. O mais surreal são os depoimentos de autoridades políticas afirmando que não vêem elfos mas respeitam suas moradias na hora de construir estradas e o do pesquisador de fractais chamado Ananda (!!!), que fala de ciência como se fosse um guru new age. Freak pacas.
Gostaria de ter visto outros, mas lá fui eu enfiar a cara nas 300 páginas de resumos da Semana de Extensão de uma conhecida universidade federal, que merecia um spam daqueles de "erros de português", "respostas bisonhas em vestibulares", de tantos absurdos que nego escreve.
À noite, pra descansar a vista, showzim do Canastra e exposição emocionante de zines, com cada coisa do arco da velha levada pelo Lariú. É que eu passei por isso, tive zine impresso, troquei zines pelo correio, e me surpreendi com coisas lin-das como uma edição da Panacea ainda em xerox, fininha (a que eu tenho em xerox já estava gorda e cheia de anúncios, prenúncio da revista que eles virariam logo).
Sobre o Canastra, aguardem a próxima edição do zine Tarja Preta. E vão aos shows, pô. Você mora no Rio? Essa terça tem Canastra no Sérgio Porto, e é uma bela chance de quem perdeu o show de domingo conferir como a banda é foda.
* * *
E o filme de hoje foi "De-Lovely", biografia musicada de Cole Porter, e tudo parece pequeno depois dessas duas horas e meia.
Você conhece Cole Porter, certo? Já ouviu suas melodias e leu suas letras, não é? Não, a 'cover do U2' não vale, é pra ouvir com cantores de jazz ou atores de musicais (embora eu admita que meu primeiro contato com ele foi mesmo o 'Red Hot & Blue', aquele tributinho fantástico que leva de Tom Waits a Les Negresses Vertes, passando por David Byrne e Iggy Pop). E aí, ouviu? Soulseek. Google. Vai lá, eu espero você voltar.
* * *
O filme é um romance musical sobre um compositor foda de musicais e a grande mulher por trás dele. A história fica menos clichê quando o compositor é ninguém menos que o sujeito que escreveu "All of you", "Let's Do It", "Night and Day" e várias das músicas mais lindas da história da música popular norte-americana. Menos clichê ainda quando o romance tem algo de não convencional. Mais foda ainda quando gente como Robbie Williams, Elvis Costello e Diana Krall, a insípida da Alanis Morissette - que só precisava mesmo de uma música boa no repertório pra ganhar algum respeito, ela ficou excelente no filme, sério - e um irreconhecível Mick Hucknall emprestam suas vozes às músicas do mestre. Pra tornar tudo mais perfeito, Kevin Kline e Ashley Judd estão sensacionais (tou sentindo cheiro de 'Academy Award Nominated' aí), também soltam suas vozes e fazem muito bonito.
É claro que se você não é um entusiasta de musicais e de todo esse universo cinema-espetáculo-tudo-é-fake e não tem nenhuma ligação emocional-neurótica com a música de Cole Porter, periga achar o filme muito mais ou menos, então nem recomendo. Mas eu vou ver de novo quando entrar em circuito, e de novo, de novo, até encher o saco e parar de chorar.
sábado, setembro 25, 2004
Replicantes, oncinhas amigas, róque farofa anos 80 e doses cavalares de cafeína pra agüentar o tranco de oito horas ininterruptas de trabalho, algumas horas de ônibus e pouquíssimas horas de sono. De pitoresco, uma cena muito bizarra no caminho para o Teatro Odisséia, envolvendo um travesti, uma microssaia e um falo gigante pra fora, com Renata e Naná de testemunhas. Nada muito traumatizante, acho.
Então hoje, no meu primeiro dia de Festival do Rio BR, fui ver 'Haack - the king of techno', que de techno bate-estaca não tem nada, puta subtítulo pra pegar moderninhos que acham que o mundo começou quando a cena rave nasceu; imagine Bruce Haack como o vô do Kraftwerk. Mais ou menos isso aí.
Pra quem não conhece, Bruce Haack era um freak que já no comecinho dos anos 60 fazia música com sintetizadores - ou 'música eletrônica', como preferir. O maluco construía uns computadores que liberavam os samples ativados por palmas, theremins humanos com a ajuda de eletrodos, e fazia música para crianças - parece que em 2003 rolou um tributo a ele em prol das crianças autistas, com gente como Money Mark e Mouse on Mars tocando.
Nos anos 70 e 80, já no fim da vida, o cara surtou de vez. Morreu em 1988. Mas deixou as músicas eletrônicas mais bizarras e mais experimentais pra gente curtir e achar inovadoras até hoje.
O filme passou ontem e hoje. Não deve entrar em circuito. Mas as músicas de Bruce Haack podem ser encontradas, com alguma dificuldade - no Soulseek tem o 'Electric Lucifer', no site pessoal dele tinha as mp3 dos discos infantis. Vale a pena tentar achar. Conheci o som do cara numa coletânea da QDK Media e viciei.
* * *
É claro que a maratona de ontem não podia dar muito certo: espirros molhados, gripe, febre e trabalhos atrasados. Já vi que hoje vai ser dia de casaquinho de lhama, Banzai e sopinha, porque amanhã tem mais trabalho, mais filme e mais shows legais.
* * *
Aqui em casa os discos ainda têm lado A e lado B. Pois foi com o lado A do 'Space Oddity', do Bowie (o lado A vai da faixa-título até 'Janine', passando pela lindíssima 'Letter to Hermione') que protagonizei uma cena patética de descontrole emocional. Vai ser bonito assim no inferno, disco!
(e eu vou até lá, se necessário, para continuar ouvindo - creio, inclusive, já estar bem perto)
Então hoje, no meu primeiro dia de Festival do Rio BR, fui ver 'Haack - the king of techno', que de techno bate-estaca não tem nada, puta subtítulo pra pegar moderninhos que acham que o mundo começou quando a cena rave nasceu; imagine Bruce Haack como o vô do Kraftwerk. Mais ou menos isso aí.
Pra quem não conhece, Bruce Haack era um freak que já no comecinho dos anos 60 fazia música com sintetizadores - ou 'música eletrônica', como preferir. O maluco construía uns computadores que liberavam os samples ativados por palmas, theremins humanos com a ajuda de eletrodos, e fazia música para crianças - parece que em 2003 rolou um tributo a ele em prol das crianças autistas, com gente como Money Mark e Mouse on Mars tocando.
Nos anos 70 e 80, já no fim da vida, o cara surtou de vez. Morreu em 1988. Mas deixou as músicas eletrônicas mais bizarras e mais experimentais pra gente curtir e achar inovadoras até hoje.
O filme passou ontem e hoje. Não deve entrar em circuito. Mas as músicas de Bruce Haack podem ser encontradas, com alguma dificuldade - no Soulseek tem o 'Electric Lucifer', no site pessoal dele tinha as mp3 dos discos infantis. Vale a pena tentar achar. Conheci o som do cara numa coletânea da QDK Media e viciei.
* * *
É claro que a maratona de ontem não podia dar muito certo: espirros molhados, gripe, febre e trabalhos atrasados. Já vi que hoje vai ser dia de casaquinho de lhama, Banzai e sopinha, porque amanhã tem mais trabalho, mais filme e mais shows legais.
* * *
Aqui em casa os discos ainda têm lado A e lado B. Pois foi com o lado A do 'Space Oddity', do Bowie (o lado A vai da faixa-título até 'Janine', passando pela lindíssima 'Letter to Hermione') que protagonizei uma cena patética de descontrole emocional. Vai ser bonito assim no inferno, disco!
(e eu vou até lá, se necessário, para continuar ouvindo - creio, inclusive, já estar bem perto)
quinta-feira, setembro 23, 2004
Eu podia desejar a todos uma Feliz Primavera..
..mas é que minha cabecinha doente, nesta data, só consegue pensar nisso:
On the twenty-third day of the month of September
in an early year of a decade not too long before our own,
the human race suddenly encountered a deadly
threat to its very existence.
And this terrifying enemy surfaced,
as such enemies often do,
in the seemingly most innocent and unlikely of places.
E aí entram Crystal, Chiffon e Ronnette cantando 'Little shop! Little shop-a-horrors!', e o resto espero que vocês já saibam - a planta cresce, o dentista cobre a namorada de porrada, a planta se alimenta de sangue e carne humana e cresce mais, Seymour não sabe o que fazer, e este é um dos filmes da minha vida, claro.
* * *
E por falar em filme, já garanti meu ingresso de Coffee & Cigarettes, do Jim Jarmusch, que vai passar no Festival do Rio (tou há um ano falando desse filme, não dava pra não ver). Também já garanti o documentário dos Ramones, o documentário do Bruce Haack, o filme do Cole Porter e o dos Seres Imaginários. Não peguei nem o do Emir Kusturica nem os de ficção e do Sergio Leone da Cinemateca porque não estão liberados pra venda (as sessões de meia noite, este ano, estão impraticáveis pra mim).
* * *
Ok, LINDA NOTÍCIA de primavera
A dica foi do Sandro, sr. Beat Acelerado, Cavídeo, pizza de estrogonofe e outros lances divertidos afins: há música nova do Pixies na área. O petardo chama-se "Ain't that pretty at all", e é cover de um distinto chamado Warren Zevon, de quem eu nunca tinha ouvido falar até então, mas nada que o Soulseek não resolva. A música, na versão da minha banda do coração? FODAPRACARALHO. Podia tranqüilamente constar do Trompe Le Monde. É pra começar bem a primavera, que arregaça com trabalhos non-stop, festival de cinema, Brian Wilson em SP e muito mais..
..mas é que minha cabecinha doente, nesta data, só consegue pensar nisso:
On the twenty-third day of the month of September
in an early year of a decade not too long before our own,
the human race suddenly encountered a deadly
threat to its very existence.
And this terrifying enemy surfaced,
as such enemies often do,
in the seemingly most innocent and unlikely of places.
E aí entram Crystal, Chiffon e Ronnette cantando 'Little shop! Little shop-a-horrors!', e o resto espero que vocês já saibam - a planta cresce, o dentista cobre a namorada de porrada, a planta se alimenta de sangue e carne humana e cresce mais, Seymour não sabe o que fazer, e este é um dos filmes da minha vida, claro.
* * *
E por falar em filme, já garanti meu ingresso de Coffee & Cigarettes, do Jim Jarmusch, que vai passar no Festival do Rio (tou há um ano falando desse filme, não dava pra não ver). Também já garanti o documentário dos Ramones, o documentário do Bruce Haack, o filme do Cole Porter e o dos Seres Imaginários. Não peguei nem o do Emir Kusturica nem os de ficção e do Sergio Leone da Cinemateca porque não estão liberados pra venda (as sessões de meia noite, este ano, estão impraticáveis pra mim).
* * *
Ok, LINDA NOTÍCIA de primavera
A dica foi do Sandro, sr. Beat Acelerado, Cavídeo, pizza de estrogonofe e outros lances divertidos afins: há música nova do Pixies na área. O petardo chama-se "Ain't that pretty at all", e é cover de um distinto chamado Warren Zevon, de quem eu nunca tinha ouvido falar até então, mas nada que o Soulseek não resolva. A música, na versão da minha banda do coração? FODAPRACARALHO. Podia tranqüilamente constar do Trompe Le Monde. É pra começar bem a primavera, que arregaça com trabalhos non-stop, festival de cinema, Brian Wilson em SP e muito mais..
quarta-feira, setembro 22, 2004
Bicho, tou virando Arauto das Más Notícias, né?
Mas, bem, o que eu posso fazer se não pára de morrer gente? Desta vez foi o Grande Gênio do Bom Cinema de Lazer, Russ Meyer, aos 82 anos muito bem vividos, ao que consta.
Ora, como assim você, amigo irmão fã de hotrods e chicks peitudas nunca viu nada do Mestre, que dirigiu pérolas como os clássicos 'Faster Pussycat! Kill1 Kill!', 'Mondo Topless' e 'Supervixens'?
Esse curtiu e foi em paz.
Mas, bem, o que eu posso fazer se não pára de morrer gente? Desta vez foi o Grande Gênio do Bom Cinema de Lazer, Russ Meyer, aos 82 anos muito bem vividos, ao que consta.
Ora, como assim você, amigo irmão fã de hotrods e chicks peitudas nunca viu nada do Mestre, que dirigiu pérolas como os clássicos 'Faster Pussycat! Kill1 Kill!', 'Mondo Topless' e 'Supervixens'?
Esse curtiu e foi em paz.
segunda-feira, setembro 20, 2004
Porra
33 anos é muito cedo pra uma doença fatal.
E meu humor foi pro saco mais uma vez. Aliás, quarta vez em um ano, pelo mesmo motivo. Desse jeito vou acabar aprendendo a encarar morte como algo natural; que todo aquele mito em cima de um homem morto e com cara de sofredor está entranhado demais na minha criação para ser esquecido, mas ainda pode ser deturpado de alguma forma saudável, como, sei lá, arte; que sofrer ou orar por alguém que não existe (existiu, mas não existe mais, só em lembranças, certo?) é um absurdo; que o corpo falha, o de uns mais cedo, o de outros mais tarde.
Enquanto isso, essa semana começa o festival de cinema, agora sem a mais remota possibilidade de encontrar o Gigio na bilheteria.
33 anos é muito cedo pra uma doença fatal.
E meu humor foi pro saco mais uma vez. Aliás, quarta vez em um ano, pelo mesmo motivo. Desse jeito vou acabar aprendendo a encarar morte como algo natural; que todo aquele mito em cima de um homem morto e com cara de sofredor está entranhado demais na minha criação para ser esquecido, mas ainda pode ser deturpado de alguma forma saudável, como, sei lá, arte; que sofrer ou orar por alguém que não existe (existiu, mas não existe mais, só em lembranças, certo?) é um absurdo; que o corpo falha, o de uns mais cedo, o de outros mais tarde.
Enquanto isso, essa semana começa o festival de cinema, agora sem a mais remota possibilidade de encontrar o Gigio na bilheteria.
domingo, setembro 19, 2004
Mantra
Eu não aprendo.
Eu não aprendo.
Eu não aprendo.
Há de chegar o dia em que aprenderei.
Mas por enquanto, eu não aprendo.
* * *
PLACE YOUR BETS NOW!!!
Depois de mais um sábado típico daqueles em que, do nada, surgem uns trabalhos cascudos pra ontem, e já prevendo que o domingo haveria de ser de recolhimento e disposição para encarar atentamente 200 páginas de resumos, pensei: quer saber? sábado à noite é isso aí mesmo: três programinhas curtinhos na tevê a cabo, Jorge Luis Borges enquanto o Soulseek não acabava de baixar 'El Baile Aleman', o disco do Señor Coconut só de versões mambo e cha cha cha de Kraftwerk (boa dica de um bom amigo) e cama.
Consegui finalmente ver 'Stripperella' e nem curti. Apesar de Stan Lee ser o tal, seus desenhos animados atuais são meio bomba - e não tem como esperar muito de uma personagem inspirada na Pamela Anderson.
Em compensação, veja bem, rachei o bico de rir de um quadro daquela porcaria daquele Mad TV, sacaneando 'Queer Eye For The Straight Guy', onde os Fab Five (bee, o Carson e o Kyan estavam sensacionais!) visitavam Michael Jackson. E eu já curto umas piadas em cima do Michael Jackson, que seria uma piada ambulante se não fosse tão doente. Dessa vez os caras da Mad Tv acertaram a mão. Ou será que passar o dia todo trancada em casa enfurnada em trabalho deixa as pessoas mais suscetíveis a se divertirem com qualquer merda? Vai saber.
Já Banzai, nem preciso mais comentar, a foto do sr. Sacaninha abaixo fala por si mesma:
Aliás, pra quem não tem Multishow e nunca viu o programa, aqui você pode baixar alguns dos quadros para assistir, e ver algumas fotos também. PLACE YOUR BETS NOW!!!
(na verdade é um site de asiáticos preocupados com a imagem que os ocidentais fazem deles na mídia, mas ei! alguém leva Banzai a sério??)
Eu não aprendo.
Eu não aprendo.
Eu não aprendo.
Há de chegar o dia em que aprenderei.
Mas por enquanto, eu não aprendo.
* * *
PLACE YOUR BETS NOW!!!
Depois de mais um sábado típico daqueles em que, do nada, surgem uns trabalhos cascudos pra ontem, e já prevendo que o domingo haveria de ser de recolhimento e disposição para encarar atentamente 200 páginas de resumos, pensei: quer saber? sábado à noite é isso aí mesmo: três programinhas curtinhos na tevê a cabo, Jorge Luis Borges enquanto o Soulseek não acabava de baixar 'El Baile Aleman', o disco do Señor Coconut só de versões mambo e cha cha cha de Kraftwerk (boa dica de um bom amigo) e cama.
Consegui finalmente ver 'Stripperella' e nem curti. Apesar de Stan Lee ser o tal, seus desenhos animados atuais são meio bomba - e não tem como esperar muito de uma personagem inspirada na Pamela Anderson.
Em compensação, veja bem, rachei o bico de rir de um quadro daquela porcaria daquele Mad TV, sacaneando 'Queer Eye For The Straight Guy', onde os Fab Five (bee, o Carson e o Kyan estavam sensacionais!) visitavam Michael Jackson. E eu já curto umas piadas em cima do Michael Jackson, que seria uma piada ambulante se não fosse tão doente. Dessa vez os caras da Mad Tv acertaram a mão. Ou será que passar o dia todo trancada em casa enfurnada em trabalho deixa as pessoas mais suscetíveis a se divertirem com qualquer merda? Vai saber.
Já Banzai, nem preciso mais comentar, a foto do sr. Sacaninha abaixo fala por si mesma:
Aliás, pra quem não tem Multishow e nunca viu o programa, aqui você pode baixar alguns dos quadros para assistir, e ver algumas fotos também. PLACE YOUR BETS NOW!!!
(na verdade é um site de asiáticos preocupados com a imagem que os ocidentais fazem deles na mídia, mas ei! alguém leva Banzai a sério??)
sábado, setembro 18, 2004
Paga pau
No site Alucináticos tá rolando um tributo bacana ao Little Quail And The Mad Birds. O link não está muito bem resolvido, depois que você ouve as faixas não tem como voltar para a página inicial do tributo (que por enquanto está em 'Paga Pau aqui!' na página inicial, mas deve logo passar para os arquivos) - mas ainda assim vale bem a pena clicar no link quantas vezes for preciso para abrir a janelinha do tributo e ouvir as versões que bandas como Super Stereo Surf, Capotones, The Feitos e até o Diego Medina junto com o Kassin fizeram do trio brasiliense formado por Zé Ovo, Bacalhau e Gabriel Thomaz, o Rei do Iê Iê Iê, que, ao lado de outro Bacalhau e da minha comadre Simone, tem sacudido o Rio de Janeiro com o conjunto Autoramas.
Aproveitem a rara oportunidade de ouvir esta coleção de sucessos, pois os discos do Little Quail já estão esgotados há tempos (menos o EP póstumo, que você pode encontrar com o Gabriel, é só seguir o link).
* * *
O Messias
O Paraguai é o paraíso/ lá tem tudo o que eu preciso
Vou comprar meu contrabando/ amanhã já tou voltando
Há uns dois anos atrás, lembro de ter saído com amigos e estava todo mundo deslumbrado com a tal da Sônia Rocha, aquela que "canta" Belo Lééééoooo.. Leonaaaaardo com sua voz peculiar e batidinhas de bolero que ninguém mais é capaz de reproduzir.
Pois estes pobres mortais desconhecem a fina arte de José Cláudio.
Quando Sônia Rocha nem sonhava em ser cantora, José Cláudio lançou o já esgotado e raríssimo "Vida de Viajante". Há uns cinco anos atrás, tive meu primeiro contato com a obra do mestre da falta de timing, da interpretação musical de quem está à beira da morte e das fabulosas letras nas quais vale qualquer coisa pra conseguir rima e vale estender qualquer sílaba até formar a métrica.
Até recentemente, a única prova que eu tinha da existência de José Cláudio era uma fitinha gravada de um cd pirata que apareceu do nada por aqui, e pela impossibilidade de ouvir fitas em casa, José Cláudio permanece cultuado por um seleto grupo de meia dúzia de cariocas e outros tantos catarinas e gaúchos que tiveram contato mais próximo com O Homem.
O cd "Vida de Viajante" e seus tecladinhos picaretas continua perdido no mundo, mas você já pode matar sua curiosidade e ouvir a demo 'voz, violão e ventilador' aqui.
(bem, você também pode não ouvir nada se não quiser)
No site Alucináticos tá rolando um tributo bacana ao Little Quail And The Mad Birds. O link não está muito bem resolvido, depois que você ouve as faixas não tem como voltar para a página inicial do tributo (que por enquanto está em 'Paga Pau aqui!' na página inicial, mas deve logo passar para os arquivos) - mas ainda assim vale bem a pena clicar no link quantas vezes for preciso para abrir a janelinha do tributo e ouvir as versões que bandas como Super Stereo Surf, Capotones, The Feitos e até o Diego Medina junto com o Kassin fizeram do trio brasiliense formado por Zé Ovo, Bacalhau e Gabriel Thomaz, o Rei do Iê Iê Iê, que, ao lado de outro Bacalhau e da minha comadre Simone, tem sacudido o Rio de Janeiro com o conjunto Autoramas.
Aproveitem a rara oportunidade de ouvir esta coleção de sucessos, pois os discos do Little Quail já estão esgotados há tempos (menos o EP póstumo, que você pode encontrar com o Gabriel, é só seguir o link).
* * *
O Messias
O Paraguai é o paraíso/ lá tem tudo o que eu preciso
Vou comprar meu contrabando/ amanhã já tou voltando
Há uns dois anos atrás, lembro de ter saído com amigos e estava todo mundo deslumbrado com a tal da Sônia Rocha, aquela que "canta" Belo Lééééoooo.. Leonaaaaardo com sua voz peculiar e batidinhas de bolero que ninguém mais é capaz de reproduzir.
Pois estes pobres mortais desconhecem a fina arte de José Cláudio.
Quando Sônia Rocha nem sonhava em ser cantora, José Cláudio lançou o já esgotado e raríssimo "Vida de Viajante". Há uns cinco anos atrás, tive meu primeiro contato com a obra do mestre da falta de timing, da interpretação musical de quem está à beira da morte e das fabulosas letras nas quais vale qualquer coisa pra conseguir rima e vale estender qualquer sílaba até formar a métrica.
Até recentemente, a única prova que eu tinha da existência de José Cláudio era uma fitinha gravada de um cd pirata que apareceu do nada por aqui, e pela impossibilidade de ouvir fitas em casa, José Cláudio permanece cultuado por um seleto grupo de meia dúzia de cariocas e outros tantos catarinas e gaúchos que tiveram contato mais próximo com O Homem.
O cd "Vida de Viajante" e seus tecladinhos picaretas continua perdido no mundo, mas você já pode matar sua curiosidade e ouvir a demo 'voz, violão e ventilador' aqui.
(bem, você também pode não ouvir nada se não quiser)
quinta-feira, setembro 16, 2004
Resta um
Depois de Joey e Dee Dee, agora foi Johnny Ramone. Grande perda.
* * *
Ainda sobre 'A Vila'
Por que eu gosto do Cocadaboa.
Depois de Joey e Dee Dee, agora foi Johnny Ramone. Grande perda.
* * *
Ainda sobre 'A Vila'
Por que eu gosto do Cocadaboa.
terça-feira, setembro 14, 2004
Tantas diferenças de opinião provocam brigas entre os meninos? Todos eles garantem que não. "Somos todos palhaços, brincalhões. O único que é mais contido é o Matheus", diz Oscar. "Mas a gente se dá muito bem, estamos sempre um na casa do outro, vamos ao cinema, almoçamos juntos", fala Filipe.
Matheus é diferente também no que se refere à vaidade - os companheiros de grupo são metrossexuais assumidos. "Não tenho tempo para fazer ginástica e vou ficando com barriga de chopp mesmo", diz ele. Já Filipe cumpre uma extensa lista de cuidados: só sai de casa se todos os itens da roupa estiverem bem combinadinhos, nunca usa peças largas, corta o cabelo todo mês, faz a barba todo dia, passa manteiga de cacau nos lábios, malha em academia e ainda joga bola e pratica boxe para manter a forma. Mas ninguém supera André. "Passo hidratante no corpo, depilo o peito e o abdome, faço limpeza de pele, uso perfumes variados e faço as unhas às vezes", conta ele, cuja nécessaire compete em tamanho com a da namorada, a Karin do Rouge.
Da AOL sobre aquela merda do Br'oz.
* * *
SEM RECLAMAÇÕES
"Deus não castiga ninguém sem ter avisado antes".
Orígenes, citado por Jorge Luis Borges em 'O Livro dos Sonhos'.
Matheus é diferente também no que se refere à vaidade - os companheiros de grupo são metrossexuais assumidos. "Não tenho tempo para fazer ginástica e vou ficando com barriga de chopp mesmo", diz ele. Já Filipe cumpre uma extensa lista de cuidados: só sai de casa se todos os itens da roupa estiverem bem combinadinhos, nunca usa peças largas, corta o cabelo todo mês, faz a barba todo dia, passa manteiga de cacau nos lábios, malha em academia e ainda joga bola e pratica boxe para manter a forma. Mas ninguém supera André. "Passo hidratante no corpo, depilo o peito e o abdome, faço limpeza de pele, uso perfumes variados e faço as unhas às vezes", conta ele, cuja nécessaire compete em tamanho com a da namorada, a Karin do Rouge.
Da AOL sobre aquela merda do Br'oz.
* * *
SEM RECLAMAÇÕES
"Deus não castiga ninguém sem ter avisado antes".
Orígenes, citado por Jorge Luis Borges em 'O Livro dos Sonhos'.
segunda-feira, setembro 13, 2004
A Vila
Quem avisa amigo é.
Conheço o Oswaldo há uns seis ou sete anos e não ouvi seus conselhos.
Dei mole.
Era melhor ter visto o filme do padre Marcelo. Putamerda, que filme ruim e previsível esse "A Vila". Bem, podia ser pior, o tal monstro do bosque podia ser despropositadamente real como o de "Sinais", que tinha tudo pra ser um bom filme não fosse o final de merda. E ainda tem esse marketing de "não conte o fim do filme". Ora, pra que? É tão óbvio. "Traídos pelo desejo" ("The Crying Game", do Neil Jordan, era bem melhor nesse quesito (é claro que *todo mundo* lembra da história do "não conte o final", não? Bem, se você não lembra não sou eu que vou te lembrar).
Quem avisa amigo é.
Conheço o Oswaldo há uns seis ou sete anos e não ouvi seus conselhos.
Dei mole.
Era melhor ter visto o filme do padre Marcelo. Putamerda, que filme ruim e previsível esse "A Vila". Bem, podia ser pior, o tal monstro do bosque podia ser despropositadamente real como o de "Sinais", que tinha tudo pra ser um bom filme não fosse o final de merda. E ainda tem esse marketing de "não conte o fim do filme". Ora, pra que? É tão óbvio. "Traídos pelo desejo" ("The Crying Game", do Neil Jordan, era bem melhor nesse quesito (é claro que *todo mundo* lembra da história do "não conte o final", não? Bem, se você não lembra não sou eu que vou te lembrar).
domingo, setembro 12, 2004
Tá que minha vizinhança tem um gosto musical meio estranho - às quintas e domingos sou obrigada a ouvir duas horas de culto a Jeová com uma música infernal cuja letra diz "Jesus te ama, Jesus te chama, ôi vem agora pecador que está lá fora", nos fins de semana tem festinhas adolescentes com muita Ivete Sangalo e alguma Tati Quebra-Barraco - na boa, adoro um "rap Brasil tosqueira", mas eu gosto mesmo é de letras bizarras e/ou improváveis, não desta senhorita fazendo meu ouvido de penico -, raramente tem alguma festa anos 80, vizinhos impondo Beto Guedes em pleno domingo de manhã e, em tempos de conversão de gás, muitas, muitas furadeiras.
Chega a ser música para meus ouvidos, então, esse som que ouço lá de longe enquanto espero a reprise de Banzai!, já que perdi a das 23:30, que começou como um jazzinho safado à la Coltrane e, curioso e bom demais ouvir isso a essa hora da madrugada, agora parece alguma música cigana da Iugoslávia, bem dessas de trilha sonora do Emir Kusturica - aliás, gitans, tsiganes e fãs de bons filmes, www.kustu.com é um site bem obrigatório.
Chega a ser música para meus ouvidos, então, esse som que ouço lá de longe enquanto espero a reprise de Banzai!, já que perdi a das 23:30, que começou como um jazzinho safado à la Coltrane e, curioso e bom demais ouvir isso a essa hora da madrugada, agora parece alguma música cigana da Iugoslávia, bem dessas de trilha sonora do Emir Kusturica - aliás, gitans, tsiganes e fãs de bons filmes, www.kustu.com é um site bem obrigatório.
sexta-feira, setembro 10, 2004
Coisinha mais cafona da tia!!!
Sério, o que isso aqui tem de fofo, tem de brega. Mas é tão cuti-cuti que você não sabe se dá vontade de morder ou de chutar!!
Sério, o que isso aqui tem de fofo, tem de brega. Mas é tão cuti-cuti que você não sabe se dá vontade de morder ou de chutar!!
quinta-feira, setembro 09, 2004
Porque as crises, choramingos e papos sérios eu deixo para o meu travesseiro
É sabido que um dos grandes (opa!) atrativos da mulher brasileira é nosso (sim, pô, eu sou uma) derrière. Umas poupanças maiores que as outras, umas mais durinhas e outras mais molengas, mas a maioria de nós foi agraciada com glúteos arredondados e empinados de fazer inveja a holandesas, norte-americanas, inglesas e chinesas - se a afirmação acima é verdade ou apenas estereótipo criado para atrair turista, não sei - sei do meu caso, em particular, já vi minha avó materna e minha mãe de costas, e percebo a generosidade divina no quesito genética. Embora branquela e de cabelos artificialmente clareados, é no rebolado ao caminhar e na lordose que não nego minhas raízes.
Sei também que ter internet bund.. quer dizer, banda larga contribui horrores para o sedentarismo da população, ou pelo menos da população aqui de casa - e é por isso que, prevendo meu futuro aparentemente inevitável (o queeee? euzinha? virar freak de academia? no cu, pardal!), vibrei ao tomar conhecimento deste artefato caseiro sensacional - maior e reforçado nas laterais, este não quebra jamais!
(ih, rimou)
Na verdade, acho que o lance foi desenhado para pessoas realmente obesas, mas nós mulheres-pêra também podemos tirar proveito destas invenções, não?
* * *
E por falar em mulheres, este site é lindo.
* * *
Filmes da semana:
- Narradores de Javé
- Documentário sobre John Huston (cara, apaixonei!)
- As Sete Faces do Dr. Lao
- Todas as cores do amor (obrigada, moça, demorei mas tou indo agora)
Depois desenvolvo algo sobre cada um - ou não.
* * *
Ora.. foda-se.
(nada não, apenas pensando alto)
É sabido que um dos grandes (opa!) atrativos da mulher brasileira é nosso (sim, pô, eu sou uma) derrière. Umas poupanças maiores que as outras, umas mais durinhas e outras mais molengas, mas a maioria de nós foi agraciada com glúteos arredondados e empinados de fazer inveja a holandesas, norte-americanas, inglesas e chinesas - se a afirmação acima é verdade ou apenas estereótipo criado para atrair turista, não sei - sei do meu caso, em particular, já vi minha avó materna e minha mãe de costas, e percebo a generosidade divina no quesito genética. Embora branquela e de cabelos artificialmente clareados, é no rebolado ao caminhar e na lordose que não nego minhas raízes.
Sei também que ter internet bund.. quer dizer, banda larga contribui horrores para o sedentarismo da população, ou pelo menos da população aqui de casa - e é por isso que, prevendo meu futuro aparentemente inevitável (o queeee? euzinha? virar freak de academia? no cu, pardal!), vibrei ao tomar conhecimento deste artefato caseiro sensacional - maior e reforçado nas laterais, este não quebra jamais!
(ih, rimou)
Na verdade, acho que o lance foi desenhado para pessoas realmente obesas, mas nós mulheres-pêra também podemos tirar proveito destas invenções, não?
* * *
E por falar em mulheres, este site é lindo.
* * *
Filmes da semana:
- Narradores de Javé
- Documentário sobre John Huston (cara, apaixonei!)
- As Sete Faces do Dr. Lao
- Todas as cores do amor (obrigada, moça, demorei mas tou indo agora)
Depois desenvolvo algo sobre cada um - ou não.
* * *
Ora.. foda-se.
(nada não, apenas pensando alto)
segunda-feira, setembro 06, 2004
A Boa
Hoje inaugura, no CCBB, a mostra Nelson Rodrigues e o Cinema: Traduções-Traições, e fica em cartaz até dia 19.
Mas o legal MESMO é tentar achar as sessões no dia 8 e no dia 17 (hoje tem também, mas é só para convidados) que passam o curta "Roberto Rodrigues", que narra o assassinato do irmão de Nelson Rodrigues.
Em 1929, a jornalista Sílvia Tibau não gostou de ver seu nome no jornal "A Crítica", de Mário Rodrigues, envolvido em fofocas. Saiu de arma em punho até a redação do jornal para matar o velho homem de imprensa. Na sua ausência, servia qualquer um dos filhos - e sobrou para o jovem Roberto, um puta ilustrador.
Vale lembrar que Mário Rodrigues, além de pai de Nelson Rodrigues e Roberto Rodrigues, ainda era pai de Mário Rodrigues Filho. Aquele mesmo, que deu nome ao Maracanã.
Pois então.
O curta, de 1987, narra os acontecimentos intercalados com animações dos desenhos de Roberto Rodrigues. E, aos nove anos, o diretor me fez acreditar que eu tinha ajudado na produção do filme, vê se pode.
Foi assim que papai criou um monstro.
Um monstro e um curta-metragem que vocês têm que ver :p
Hoje inaugura, no CCBB, a mostra Nelson Rodrigues e o Cinema: Traduções-Traições, e fica em cartaz até dia 19.
Mas o legal MESMO é tentar achar as sessões no dia 8 e no dia 17 (hoje tem também, mas é só para convidados) que passam o curta "Roberto Rodrigues", que narra o assassinato do irmão de Nelson Rodrigues.
Em 1929, a jornalista Sílvia Tibau não gostou de ver seu nome no jornal "A Crítica", de Mário Rodrigues, envolvido em fofocas. Saiu de arma em punho até a redação do jornal para matar o velho homem de imprensa. Na sua ausência, servia qualquer um dos filhos - e sobrou para o jovem Roberto, um puta ilustrador.
Vale lembrar que Mário Rodrigues, além de pai de Nelson Rodrigues e Roberto Rodrigues, ainda era pai de Mário Rodrigues Filho. Aquele mesmo, que deu nome ao Maracanã.
Pois então.
O curta, de 1987, narra os acontecimentos intercalados com animações dos desenhos de Roberto Rodrigues. E, aos nove anos, o diretor me fez acreditar que eu tinha ajudado na produção do filme, vê se pode.
Foi assim que papai criou um monstro.
Um monstro e um curta-metragem que vocês têm que ver :p
sábado, setembro 04, 2004
..e depois do Pixies, era o que faltava:
Separem os baldes e lençóis!
Brian Wilson estará no Brasil em novembro, para o Tim Festival!
..é bom que os Cramps em Goiânia sejam apenas boato, senão decretarei falência ainda este ano.
* * *
Otto, o Profeta
Quando lembro que daqui a poucos minutos começa o melhor longa de animação dos últimos, sei lá, cincou ou seis anos, no Cartoon Network; que hoje estréia Stripperella (aquele mesmo, da Pamela anderson animada pelo Stan Lee) e logo depois ainda tem Banzai! no Multishow; que passei a manhã limpando a casa para torná-la confortável para mim mesma..
..então lembro dos versos proferidos por Otto em seu disco "Samba pra Burro":
"Acabo de comprar uma tv a cabo
Acabo de entrar na solidão a cabo
Acabo de cair no 1º a cabo
Acabo me tornando usuário
Do 12 pro 57 é um assalto
Do 12 pro 57 é um assalto
É 171, 171, 171"
E acabo achando Otto um gênio (na verdade, eu já respeitava o cara pela lenda que andou rolando por aí, de que num VMB desses ele saiu gritando pelos corredores "Zumbi do Mato é do caralho!!").
E quem puder, veja "O Gigante de Ferro". Deve reprisar. Filmaço.
Separem os baldes e lençóis!
Brian Wilson estará no Brasil em novembro, para o Tim Festival!
..é bom que os Cramps em Goiânia sejam apenas boato, senão decretarei falência ainda este ano.
* * *
Otto, o Profeta
Quando lembro que daqui a poucos minutos começa o melhor longa de animação dos últimos, sei lá, cincou ou seis anos, no Cartoon Network; que hoje estréia Stripperella (aquele mesmo, da Pamela anderson animada pelo Stan Lee) e logo depois ainda tem Banzai! no Multishow; que passei a manhã limpando a casa para torná-la confortável para mim mesma..
..então lembro dos versos proferidos por Otto em seu disco "Samba pra Burro":
"Acabo de comprar uma tv a cabo
Acabo de entrar na solidão a cabo
Acabo de cair no 1º a cabo
Acabo me tornando usuário
Do 12 pro 57 é um assalto
Do 12 pro 57 é um assalto
É 171, 171, 171"
E acabo achando Otto um gênio (na verdade, eu já respeitava o cara pela lenda que andou rolando por aí, de que num VMB desses ele saiu gritando pelos corredores "Zumbi do Mato é do caralho!!").
E quem puder, veja "O Gigante de Ferro". Deve reprisar. Filmaço.
quinta-feira, setembro 02, 2004
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personality tests by similarminds.com
* * *
Hum, uau.
quarta-feira, setembro 01, 2004
"Oh, I could hide 'neath the wings
Of the bluebird as she sings.
The six o'clock alarm would never ring.
But it rings and I rise,
Wipe the sleep out of my eyes.
My shavin' razor's cold and it stings"
Não que eu faça barba, não faço, aliás. Mas toda vez que ouço "Daydream Believer", dos Monkees, tenho crises de choro inexplicáveis. Deve ser algo na melodia e, talvez, na letra sobre o sujeito diz que é feliz mas quer mesmo é dormir o dia inteiro.
* * *
Cheer up, Sleepy Jean. Hoje começa a temporada nova de Monk no ex-USA, agora Universal Channel.
Of the bluebird as she sings.
The six o'clock alarm would never ring.
But it rings and I rise,
Wipe the sleep out of my eyes.
My shavin' razor's cold and it stings"
Não que eu faça barba, não faço, aliás. Mas toda vez que ouço "Daydream Believer", dos Monkees, tenho crises de choro inexplicáveis. Deve ser algo na melodia e, talvez, na letra sobre o sujeito diz que é feliz mas quer mesmo é dormir o dia inteiro.
* * *
Cheer up, Sleepy Jean. Hoje começa a temporada nova de Monk no ex-USA, agora Universal Channel.
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