Como se não bastasse Robert Crumb ser ROBERT FUCKING CRUMB, acabamos de descobrir, meio que por acaso, que ele tinha uma banda. Até aí morreu neves, meio mundo monta banda, o que mais se vê é cineasta com projeto de jazz , cineasta com projeto de música folclórica sérvia, artista é isso aí mesmo, nego não se conforma em viver à base de apenas uma forma de arte.
Mas, olha, gente, se vocês clicaram nos links aí em cima, sabem que os projetos musicais de Woody Allen e Emir Kusturica são não menos que excelentes. Pois R. Crumb and His Cheap Suit Serenaders não fica atrás, o que alça o projeto do cartunista ao posto de achado da década, pelo menos aqui em casa: contrabaixo, ukulele, banjo e outros instrumentos de cordas, tudo isso dedicado a sons dos anos 20 e 30. Não tem erro.
Mais ou menos o que a gente anda fazendo na nossa bandinha, só que um pouco mais radical. E mil vezes melhor, sente só:
My Girl's Pussy
http://www.youtube.com/watch?v=Grrp6mxrY5Y
Hula girl
http://www.youtube.com/watch?v=i551eU_fYkE
Mysterious Mose
http://www.youtube.com/watch?v=Hh3danLzgFk
* * *
É bem provável que tenha alguma menção a esse projeto naquele documentário fodão sobre o Crumb - eu era apenas uma jovenzinha quando assisti, nem me liguei no som. Mas agora nós temos a internet, e fuçando melhor dá pra achar mais informações sobre os caras, como discografia e ainda mais músicas no Youtube. Cate aí e seja feliz, porque o troço é muito bom. E dar boas dicas é nosso negócio.
Este site está em novo endereço: visite www.liaamancio.com.br para novidades e updates!
quarta-feira, março 30, 2011
terça-feira, março 29, 2011
Lounge viu: Rango
A animação 'Rango', de Gore Verbinski, foi completamente subestimada nos cinemas brasileiros. Uma pena, porque o filme é um barato: dublado no original por Johnny Depp, Alfred Molina, Abigail Breslin e um elenco de primeira (aqui só tinha cópias dubladas em português. Boa dublagem, mas com esse elenco seria legal ler legendas), o filme conta a história de um camaleão criado em aquário a vida inteira, que se vê perdido no meio do deserto de Mojave (deveria ser seu habitat natural, aliás!), onde precisa agir como... camaleão. O lagartinho adota um nome artístico e se finge de durão do velho oeste e assume a difícil tarefa de levar água para aquele vilarejo.
'Rango', o filme, é sujão, empoeirado, cheio de animais peçonhentos e esquisitos, num festival de texturas incríveis de 3D emolduradas por uma fotografia não menos espetacular e embaladas por uma trilha sonora fantástica, que te ambienta MESMO na pacata cidadezinha de Poeira. Rango, o protagonista, é uma espécie de Johnny Depp interpretando Hunter S. Thompson interpretando Clint Eastwood nos bons e velhos tempos de Homem sem Nome. Com direito a 'participações' de Hunter S. Thompson e de... bem, não vou estragar a piada. Veja lá, e vamos admitir que um filme com essas referências é, no mínimo, um bom filme.
Pena que animação para um público mais adulto não cola muito nos cinemas daqui. Pena. Ô, filminho subestimado!
Bom, fica a dica: tenho certeza de que você, leitor de Lounge, vai gostar. Como já está passando numas salas bem underground (se é que ainda está passando aí na sua cidade) e como deve demorar um pouco pra sair em dvd, você sempre tem aquela alternativa...
'Rango', o filme, é sujão, empoeirado, cheio de animais peçonhentos e esquisitos, num festival de texturas incríveis de 3D emolduradas por uma fotografia não menos espetacular e embaladas por uma trilha sonora fantástica, que te ambienta MESMO na pacata cidadezinha de Poeira. Rango, o protagonista, é uma espécie de Johnny Depp interpretando Hunter S. Thompson interpretando Clint Eastwood nos bons e velhos tempos de Homem sem Nome. Com direito a 'participações' de Hunter S. Thompson e de... bem, não vou estragar a piada. Veja lá, e vamos admitir que um filme com essas referências é, no mínimo, um bom filme.
Pena que animação para um público mais adulto não cola muito nos cinemas daqui. Pena. Ô, filminho subestimado!
Bom, fica a dica: tenho certeza de que você, leitor de Lounge, vai gostar. Como já está passando numas salas bem underground (se é que ainda está passando aí na sua cidade) e como deve demorar um pouco pra sair em dvd, você sempre tem aquela alternativa...
sexta-feira, março 25, 2011
Ainda a reforma da lei de direitos autorais
Então o texto da nova Lei de Direitos Autorais foi, finalmente, divulgado pelo Ministério da Cultura. O problema é que ele diverge em vários pontos daquele escrito após a consulta pública: alô amigos do Ministério da Cultura, não foi isso o que a sociedade aprovou. O A2KBrasil publicou também uma tabelinha onde você pode comparar as diferenças entre os textos da gestão anterior e o consolidado pós-Ana de Hollanda, e é de chorar de tristeza:
Valeu, nova equipe do MinC responsável pela lei nacional de direitos autorais. O que me consola é que, neste exato momento, Vitor Ortiz, secretário do MinC, está numa saia justíssima com o pessoal de Cultura Digital. Agora, online, ao vivo (16h56 de hoje, 25/03/2011 - claro que depois não estará mais online), aqui: http://twitcam.livestream.com/4a10w
- Preocupa, por exemplo, a supressão, no art. 46, do item XVII, que tratava da permissão da reprodução, sem finalidade comercial, de obra literária, fonograma ou obra audiovisual esgotada, cuja última publicação não estivesse mais disponível para a venda, ou em quantidade suficiente para atender demanda de mercado. Ou seja: acabou, acabou. Sabe aquele livro esgotado que você precisa pra faculdade? SE FODE AÍ, não existe mais.
- Sabe aquele seu cineclube especializado na exibição de filmes underground que só existe graças a métodos escusos? Bem, o inciso XIX é bem claro: SE FODE AÍ.
- Aliás, se você quer ceder seus direitos a terceiros... pra que mesmo esse prazo de cinco anos, se a estipulação contratual já deveria resolver o prazo? Como assim, válida para o país em que se firmou o contrato? E se alguém em outro país autorizar o uso de uma obra pela internet? Como faz?
- E o artigo 52-B, que foi TODO suprimido?
- Pergunta: se a Del-Fi, que é uma gravadora que não existe mais e dedicada a lançar obras de autores que provavelmente já faleceram, não pode autorizar que eu copie um cd para um amigo que precisa conhecer aquelas músicas, quem pode?
- Pergunta: é sério isso, que "a exploração de obra que presumivelmente não tenha ingressado em domínio público, cuja autorização de uso não se puder obter pela impossibilidade de localizar seu autor ou titular, deve ser objeto de uma licença não exclusiva a ser concedida pelo Ministro da Cultura, mediante requerimento"? Vem cá, dona Ministra, esse cargo não é importante o suficiente pra senhora ainda se imbuir de MAIS uma atribuição? Tem mesmo que burocratizar o processo de licenciamento?
Valeu, nova equipe do MinC responsável pela lei nacional de direitos autorais. O que me consola é que, neste exato momento, Vitor Ortiz, secretário do MinC, está numa saia justíssima com o pessoal de Cultura Digital. Agora, online, ao vivo (16h56 de hoje, 25/03/2011 - claro que depois não estará mais online), aqui: http://twitcam.livestream.com/4a10w
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segunda-feira, março 21, 2011
Palestra interativa bacanuda pra botar na agenda
Lucio Abbondati Jr. e Lucia Vasconcellos são um casal sensacional de amigos meus. Queridíssimos, gerenciaram por anos o Além da Imaginação, espaço divertido em Niterói onde a gente podia jogar jogos de tabuleiro e RPG, ler livros e revistas de fantasia e ficção científica, fazer sessão de filmes e até cantar em coral. Autores do livro 'Jogos & Soluções Interativas' e dotados de uma visão bastante peculiar sobre como se ensina e como se motiva, baseando o discurso na importância das atividades prazerosas e lúdicas (fundamentais na vida de qualquer ser humano, mas que a gente esquece depois que começa a passar 9h/dia em escritório), Lucio e Lúcia vêm ao Rio dar a palestra 'O cérebro do prazer - a conexão criativa'. É uma palestra interativa.
Se a Barra da Tijuca não fosse tão longe pra uma pessoa sem carro na vida, eu iria. A palestra é 5a feira, às 20h, na Livraria Argumento do Rio Design Barra - Av. das Américas, 7777 , 3o. piso.
Quem puder, vá. E quem quiser ler o blog do programa Multideias, segue o link!
Se a Barra da Tijuca não fosse tão longe pra uma pessoa sem carro na vida, eu iria. A palestra é 5a feira, às 20h, na Livraria Argumento do Rio Design Barra - Av. das Américas, 7777 , 3o. piso.
Quem puder, vá. E quem quiser ler o blog do programa Multideias, segue o link!
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domingo, março 20, 2011
Michael Jackson sapateador
Michael Jackson estava esquisitão nos últimos anos, mas ninguém nega que o cara dançava pra cacete, que cantava bem e que foi um garoto prodígio até começar a ficar esquisitão (e, mesmo embranquecendo a olhos vistos e com o rosto já um pouco deformado, fez 'Bad' que é um puta disco).
O que eu não sabia é que ele sapateava:
http://www.youtube.com/watch?v=4uXlsf3tvNo
Amo sapateado. Altos curti descobrir essa faceta dele. E resolvi compartilhar com vocês, claro... pra começar bem a semana.
O que eu não sabia é que ele sapateava:
http://www.youtube.com/watch?v=4uXlsf3tvNo
Amo sapateado. Altos curti descobrir essa faceta dele. E resolvi compartilhar com vocês, claro... pra começar bem a semana.
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sábado, março 19, 2011
Relíquia maluquinha
Feng shui rolando em casa de mamãe, achamos isso:
Sim, o ano era 1981. Não, você não leu errado: aos 3 anos, eu já lia 'O menino maluquinho' e tudo o mais que tivesse letrinhas e brotasse na minha frente. Sim, Lia Amancio, a pequena nerd. VAI VENDO.
* * *
O ano era 1981. Camisa autografada do Zico pra que, né, minha gente? Eu curtia era livro.
Sim, o ano era 1981. Não, você não leu errado: aos 3 anos, eu já lia 'O menino maluquinho' e tudo o mais que tivesse letrinhas e brotasse na minha frente. Sim, Lia Amancio, a pequena nerd. VAI VENDO.
* * *
O ano era 1981. Camisa autografada do Zico pra que, né, minha gente? Eu curtia era livro.
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quarta-feira, março 16, 2011
Micropagamento é micro pra quem?
Rio Content Market. O nome já diz tudo, o conteúdo IMPERA no evento de todas as formas, em todas as mídias possíveis, vindo de vários lugares, para agradar a vários públicos diferentes.
Mas uma coisa está me chamando atenção: vários palestrantes falam do MICROPAGAMENTO, o que parece ser a grande tendência para o conteúdo, agora que todo mundo sabe que ele circula livremente online e em dispositivos móveis, todo mundo sabe que ele é compartilhado de um dispositivo para o outro e todo mundo espera que o autor seja remunerado pelo que cria. Então é bom alguém pagar por ele.
Quando o conteúdo é grátis, a gente já sabe que ele não é totalmente grátis, certo? Quer dizer, ele é grátis para o consumidor/espectador, mas é um esquema muito parecido com o da televisão: a receita vem dos anúncios e o veículo precisa ter um conteúdo muito bom para atrair mais e mais audiência para aquele anúncio. Quando digo 'muito bom', quero dizer 'muito bom para o público alvo daquele anunciante', senão o anúncio não dá retorno e o anunciante para de anunciar. Tem também o conteúdo produzido especialmente como mídia para a veiculação de alguma marca específica, é o tal do branded content. Não é mistério algum.
O mistério está nos tais micropagamentos.
Não faltam sistemas seguros, como o PagSeguro ou o PayPal. Isso é o de menos. A questão é que o que é micro pra você pode não ser para quem cobra.
O que é um preço justo para assistir a um filme online, por exemplo? Eu, particularmente, acho os US$1 ou US$2 do Mubi justíssimos. Tenho vergonha de baixar um filme, podendo pagar menos de 4 reais para assistir em casa, sendo que eu e marido podemos ver, e alguém será remunerado por isso. O Terra TV, passou 'Inception' a R$4,90. Gente, é um lançamento! Gente, é mais barato do que locadora! Gente, eles são muito claros quanto à divisão desses R$4,90: uma parte vai para eles, que disponibilizam a infraestrutura de exibição, e outra parte vai direto para os detentores dos direitos (pra que ECAD, não é, minha gente?). Já os 70 reais para assistir a 7 filmes da franquia Harry Potter, eu me recuso: dez pilas por filme? Sai mais barato pegar em locadora que, ainda assim, sai caro. Ou seja, quero não. Aí você já sabe o que acontece. Simples assim.
Longe de mim achar que os micropagamentos estão fadados ao fracasso. Pelo contrário. Acho que se for micro MESMO, e se houver transparência no destino dos valores, o consumidor paga.
E você? O que acha? Quanto vale um filme online pra você?
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Mas uma coisa está me chamando atenção: vários palestrantes falam do MICROPAGAMENTO, o que parece ser a grande tendência para o conteúdo, agora que todo mundo sabe que ele circula livremente online e em dispositivos móveis, todo mundo sabe que ele é compartilhado de um dispositivo para o outro e todo mundo espera que o autor seja remunerado pelo que cria. Então é bom alguém pagar por ele.
Quando o conteúdo é grátis, a gente já sabe que ele não é totalmente grátis, certo? Quer dizer, ele é grátis para o consumidor/espectador, mas é um esquema muito parecido com o da televisão: a receita vem dos anúncios e o veículo precisa ter um conteúdo muito bom para atrair mais e mais audiência para aquele anúncio. Quando digo 'muito bom', quero dizer 'muito bom para o público alvo daquele anunciante', senão o anúncio não dá retorno e o anunciante para de anunciar. Tem também o conteúdo produzido especialmente como mídia para a veiculação de alguma marca específica, é o tal do branded content. Não é mistério algum.
O mistério está nos tais micropagamentos.
Não faltam sistemas seguros, como o PagSeguro ou o PayPal. Isso é o de menos. A questão é que o que é micro pra você pode não ser para quem cobra.
O que é um preço justo para assistir a um filme online, por exemplo? Eu, particularmente, acho os US$1 ou US$2 do Mubi justíssimos. Tenho vergonha de baixar um filme, podendo pagar menos de 4 reais para assistir em casa, sendo que eu e marido podemos ver, e alguém será remunerado por isso. O Terra TV, passou 'Inception' a R$4,90. Gente, é um lançamento! Gente, é mais barato do que locadora! Gente, eles são muito claros quanto à divisão desses R$4,90: uma parte vai para eles, que disponibilizam a infraestrutura de exibição, e outra parte vai direto para os detentores dos direitos (pra que ECAD, não é, minha gente?). Já os 70 reais para assistir a 7 filmes da franquia Harry Potter, eu me recuso: dez pilas por filme? Sai mais barato pegar em locadora que, ainda assim, sai caro. Ou seja, quero não. Aí você já sabe o que acontece. Simples assim.
Longe de mim achar que os micropagamentos estão fadados ao fracasso. Pelo contrário. Acho que se for micro MESMO, e se houver transparência no destino dos valores, o consumidor paga.
E você? O que acha? Quanto vale um filme online pra você?
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segunda-feira, março 14, 2011
Uma rodada de pug attack pra galera!
Se você não viu esse lindo comercial do Doritos na época do Superbowl, veja. Se você viu e achou fofo, reveja. Vale a pena. NHOM. Brrrrrllllllllll! Bububububububbububuuu!!! Nhaaaaaaaaa!!!
http://www.youtube.com/watch?v=hpjaOUjUPUc
...e olha que eu tenho pavor de pug. Mas ando cheia de amor no coração, então... uma rodada de pug attack pra galera!
http://www.youtube.com/watch?v=hpjaOUjUPUc
...e olha que eu tenho pavor de pug. Mas ando cheia de amor no coração, então... uma rodada de pug attack pra galera!
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sexta-feira, março 11, 2011
O sonho foi bizarro, mas o alerta de tsunami no pacífico é real
Essa noite, depois de algumas horas sentindo vertigens provavelmente decorrentes de uma sinusite, sonhei com uma grande onda que varria tudo. Sonho recorrente meu e de meio mundo, e que faz muito sentido se considerarmos que passei horas com a sensação de estar num catamarã.
Dessa vez, no sonho, eu tirava uma lição: a onda passa e é possível reconstruir sua vida - desde que ela caiba toda numa bolsa, e que os seres amados estejam por perto.
Marido é testemunha, comentei com ele logo cedo... antes de saber do terremoto no Japão - e, consequentemente, dos alertas de ondas e tsunamis depois. Estranhíssimo (mas o do meu sonho não tinha ares de catástrofe). De alguma maneira, devo estar conectada com o resto do mundo... ou é apenas mais uma dessas coincidências bizarras. Vai saber...
Dessa vez, no sonho, eu tirava uma lição: a onda passa e é possível reconstruir sua vida - desde que ela caiba toda numa bolsa, e que os seres amados estejam por perto.
Marido é testemunha, comentei com ele logo cedo... antes de saber do terremoto no Japão - e, consequentemente, dos alertas de ondas e tsunamis depois. Estranhíssimo (mas o do meu sonho não tinha ares de catástrofe). De alguma maneira, devo estar conectada com o resto do mundo... ou é apenas mais uma dessas coincidências bizarras. Vai saber...
quarta-feira, março 09, 2011
Saber como 'Star Wars' foi feito equivale a uma aula de cinema
'Império de Sonhos: A História da Trilogia Star Wars' é um documentário de duas horas e meia sobre... a história da trilogia Star Wars. Mas, supondo que você frequente este blog e nem goste de Star Wars, vale pela AULA de cinema.
Porque o documentário rastreia desde o início do processo de criação de George Lucas, suas referências, o roteiro escrito - que ficou enorme, tanto que ele precisou dividir em 3 partes - e aí vem a parte boa:
Mas não é só isso. O filme mostra o passo a passo da criação do primeiro filme - referências, roteiro, projeto, escolha de equipe, elenco, pré-produção, filmagens, efeitos, dublês, pós-produção, som, trilha, lançamento, marketing. E como cada uma dessas etapas faz uma baita diferença no conjunto da obra pronta.
Pra quem é fanboy, claro, ver cada passo desses no filme é emocionante. Uau, o primeiro teste de elenco, imagina se Kurt Russel ganhasse o papel de Han Solo? Uau, os sabres laser! Uau, as maquetes! Uau, uau, UAU! Não tem nada de acabar a magia do filme vendo o processo de produção, gente. Pelo contrário. É perceber que esses caras são REALMENTE mágicos.
Recomendo. E como não sou eu que vou estimular a pirataria, cata direto do Google pra saber onde tem. ;)
Porque o documentário rastreia desde o início do processo de criação de George Lucas, suas referências, o roteiro escrito - que ficou enorme, tanto que ele precisou dividir em 3 partes - e aí vem a parte boa:
- 'Guerra nas Estrelas' fez um pusta sucesso porque era o filme que a garotada queria ver naquela época (alô 'vamos falar com o público')
- O filme foi vendido para a Fox sem o roteiro, mas com um lindo projeto que incluía as referências visuais, tão boas que viraram o desenho de produção definitivo (quer dizer, você pode nem ter o roteiro pronto, mas tem que encher os olhos de quem vai investir nele e tem que ter noção de orçamento x estimativa de público)
- Ou seja: não economize na apresentação do projeto
- Enquanto o filme ainda estava na produção, o gibi foi lançado. Foi uma forma de testar o universo com seu público alvo (nesse caso, crianças, jovens e fãs de fantasias de ficção). Deu certo.
- Ainda nesta fase, o público foi trabalhado com teasers e boca a boca. Quando estreou, já tinham IMENSAS FILAS para conferir o filme.
- George Lucas trabalhou por um salário bem baixo para um filme deste porte. Mas ganhou MUITA GRANA em licenciamento de produtos. Quer dizer: é jogo fazer uma obra que dê margem ao licenciamento de uma ampla gama de produtos, ficar atento aos contratos que dizem respeito aos seus direitos, ganhar uma grana fodida em cima e poder investir o que você ganhou em infraestrutura pra produzir o que você quiser sem depender de investidores (que podem não estar interessados no seu trabalho).
Mas não é só isso. O filme mostra o passo a passo da criação do primeiro filme - referências, roteiro, projeto, escolha de equipe, elenco, pré-produção, filmagens, efeitos, dublês, pós-produção, som, trilha, lançamento, marketing. E como cada uma dessas etapas faz uma baita diferença no conjunto da obra pronta.
Pra quem é fanboy, claro, ver cada passo desses no filme é emocionante. Uau, o primeiro teste de elenco, imagina se Kurt Russel ganhasse o papel de Han Solo? Uau, os sabres laser! Uau, as maquetes! Uau, uau, UAU! Não tem nada de acabar a magia do filme vendo o processo de produção, gente. Pelo contrário. É perceber que esses caras são REALMENTE mágicos.
Recomendo. E como não sou eu que vou estimular a pirataria, cata direto do Google pra saber onde tem. ;)
sexta-feira, março 04, 2011
Achados fashion de Carnaval
E daí que sei lá o que acontece no Rio de Janeiro atualmente que tem QUILOS e QUILOS daqueles fascinators vintage estilo casquete (chapeuzinhos pequenos, cheios de plumas) vendendo no Centro da Cidade. Quer dizer, SEI BEM o que acontece. Carnaval. Mas não sei como diachos isso virou moda, não tem nenhuma novela de época rolando. Nada.
Espero REALMENTE que encalhem, assim posso usar tranquilamente pra ir pra night e pros shows da bandinha vintage (sim, amigo chamou a gente pra gravar em estúdio, outro amigo ofereceu o palco de um lugar MANEIRO aqui do Rio mas a gente ainda não tá ensaiado o suficiente pra aceitar agora) sem que ninguém pense 'ah, isso é chapéu de carnaval'. Pra mim, isso é pra usar NA VIDA.
Tava vinte pilas cada. Normalmente você acha isso a 50. Win.
Nota dez na categoria 'Alegorias e adereços'
Espero REALMENTE que encalhem, assim posso usar tranquilamente pra ir pra night e pros shows da bandinha vintage (sim, amigo chamou a gente pra gravar em estúdio, outro amigo ofereceu o palco de um lugar MANEIRO aqui do Rio mas a gente ainda não tá ensaiado o suficiente pra aceitar agora) sem que ninguém pense 'ah, isso é chapéu de carnaval'. Pra mim, isso é pra usar NA VIDA.
Tava vinte pilas cada. Normalmente você acha isso a 50. Win.
Carnaval!
Imagino que este blog entrará em recesso no carnaval. Talvez um ou outro post diretamente da sede campestre, entre um ou outro banho de piscina (se fizer sol) e ensaio do nosso novo projeto musical.
Vocês podem, entretanto, passar o carnaval rindo da minha cara aos 10 anos.
fã da cultura tiki desde criancinha
E vocês? TÊM FOTO DE CARNAVAL? Postem em seus blogs, facebooks e afins e colem o link aqui, faz favor. Quero ver.
Vocês podem, entretanto, passar o carnaval rindo da minha cara aos 10 anos.
fã da cultura tiki desde criancinha
E vocês? TÊM FOTO DE CARNAVAL? Postem em seus blogs, facebooks e afins e colem o link aqui, faz favor. Quero ver.
quarta-feira, março 02, 2011
A última a saber
Sério, só eu não sabia que o Pac Man aparecia no primeiro 'Tron'?
http://vimeo.com/17508561
Pac-Man in Tron from Creighton on Vimeo.
http://vimeo.com/17508561
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