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terça-feira, fevereiro 12, 2013

E vamos à tradicional maratona de cinema carnavalesca!

Depois de ver uma ala de FATIAS DE TORTA desfilando pela Unidos da Tijuca (porra, Paulo Barros), admiti finalmente que não dá mais pro carnaval, e vamos nessa, bora aproveitar o feriado pra botar em dia todas as estreias que eu gostaria de ter visto, mas com trabalho + três dias por semana de treinos vocais (ow, sério, tou virando cantora de verdade) não tá rolando. E a grande festa da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas já tá batendo na porta - com Seth McFarlane apresentando. Isso será imperdível.

Já tinha visto 'As aventuras de Pi', e adorado. Neste feriado, até agora vimos 'Django Livre', 'O Mestre', 'The Silver Linings Playbook' e 'Os Miseráveis'. 'Argo' e 'Lincoln' a gente já tinha visto - quer dizer, 'Lincoln' marido viu e eu dei uma cochilada... o filme da ex-mulher do James Cameron eu confesso que estou com preguiça, bem como 'Amour', que eu tenho certeza de que entrou pra preencher cota. "Adorável Sonhadora" eu quero ver, está na fila pra amanhã. Tem também os que não estão indicados a melhor filme, mas estou com preguiça (oh, gente, Naomi Watts indicada pra melhor atriz???). Destes, estou correndo atrás das animações. Como? "Alugando". Vocês sabem.

Vamos lá. Dos filmes da maratona até agora:

Django Livre

Num mundo que incensa Stanley Kubrick, acho muito digno alçar Quentin Tarantino ao posto de "genial". Veja bem, todas as críticas a Quentin Tarantino vêm do fato de que ele "imita" gêneros que já existem, "homenageia" estéticas... mas não era isso o que Stanley Kubrick fez durante toda a sua carreira com terror, filme de guerra, ficção científica? E não venham me falar em '2001', porque aquilo é Tarkovsky puro. Mas, pra mim, Tarantino ganha pontos por não se levar a sério, por fazer referências a gêneros considerados ruins (blaxploitation, bangue bangue) - e, com a lenda de que Stanley Kubrick não era exatamente um cara querido por seus elencos, mais um ponto para o diretor de 'Django'. Também ando curtindo essa onda de revisionismo histórico dele: depois de jogar livros de história pro alto com o sensacional "Bastardos Inglórios", Tarantino mescla blaxploitation com guerra civil americana, se valendo de referências pop até não poder mais para contar a história do escravo que, liberto para ajudar um caçador de recompensas em pleno Mississipi nos anos 1800, reproduz uma antiga lenda germânica ao enfrentar perigos (no caso, uma sociedade completamente racista) para salvar seu amor. Tem que ver.


https://www.youtube.com/watch?v=tivv135aGbc

O Mestre

Paul Thomas Anderson conta uma história inspirada no nascimento da cientologia, aquela religião/filosofia/culto que anda arregimentando celebridades por aí. Truman Capote e Johnny Cash são, respectivamente, mestre e pupilo na trama que, se tivesse uns 40 minutos a menos, poderia até ser boa.

Os Miseráveis

Aparentemente, Napoleão Bonaparte deixou o povo francês ainda mais fodido do que antes da Revolução Francesa - os Miseráveis do livro de Vitor Hugo eram, basicamente, a França inteira, com exceção dos ricos - classe média, nem pensar. A história começa em 1815, com o encontro entre Javert, soldado que ascende a coronel, e o prisioneiro fugitivo Jean Valjean que, confrontado com sua própria fé, decide tomar um rumo na vida, vira prefeito da cidade, não consegue salvar a prostituta Fantine da miséria e toma para si a missão de criar sua filha, a pequena Cosette. O tempo passa, Cosette se apaixona pelo líder estudantil da revolta de 1932 (lembrem-se: a monarquia havia voltado, mas não era o que a classe intelectual queria), Javert passou trinta anos perseguindo Valjean e TODOS CANTAM O TEMPO INTEIRO. Bem, todo mundo sabe que Os Miseráveis é um musical. Tudo bem, 'A Noviça Rebelde' também é e eu amo. 'Mamma Mia' também é, e daí? Mas 'Os Miseráveis' podia, ao menos, ser uma produção francesa - tudo muito nonsense, Anne Hathaway cantando em bom inglês sobre sonhar com uma França melhor. Sei lá. E a história original é uma SAGA em CINCO VOLUMES - por mais longo e cansativo que o filme tenha ficado, impossível contar a história como deveria - muita coisa se perdeu no filme que, na minha opinião, ficou meio ruim. Pra não dizer que é desesperador, Hugh Jackman e Sacha Baron Cohen estão EXCELENTES. EXCELENTES.

O lado bom da vida

Uma comédia romântica indicada para o Oscars? Sim, é isso mesmo. Mas enquanto TODAS as comédias românticas, SEM EXCEÇÃO, mostram pessoas aparentemente normais vivendo relacionamentos amorosos completamente disfuncionais e histórias irreais que envolvem obcecar com o suposto amor da sua vida, perseguir essas pessoas, stalkeá-las, delírios, bebedeiras e ideias muito esquisitas do que é amor, "O lado bom da vida" já mostra o casal de protagonistas como bipolares, tarja preta e em acompanhamento psiquiátrico mesmo, o que dá ao filme um tom de VERACIDADE muito maior do que qualquer comédia romântica com a Katherine Heighl. E ainda tem a dança fazendo um papel fundamental no processo de equilíbrio dos protagonistas. Curti.

Pra amanhã, a resenha da maratona de animação de hoje. Por hoje é só, p-p-pessoal!

Leia também as resenhas da maratona de animação.

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