No seminário de hoje, aprendemos com Fabio Sá Earp que uma cidade, para ser criativa, deve ser um ambiente propício para a instalação de negócios, coisa que exige um alto nível de desburocratização, e atrair tecnologia. A cidade também deve atrair talentos, o que inclui tolerância às diferenças, atrações para todos os gostos e bolsos e atender ao critério da bêbada.
Risos gerais no auditório. Mas Earp conta a história de uma conhecida que largou Paris para morar em Dublin e se justificou:
- Onde mais eu vou sair da boate às 4 da manhã, vestida para matar, bêbada, e vou voltar pra casa sem que nenhum engraçadinho mexa comigo, ou coisa pior?
Não que eu beba ou saia de lugares às 4 da manhã ou me vista de maneira espalhafatosa por aí. Mas taí um critério válido para a escolha de um lugar pra morar. A pergunta é: isso é possível nos dias de hoje? ONDE???
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terça-feira, março 30, 2010
domingo, março 21, 2010
segunda-feira, março 15, 2010
Senta a bunda na frente do computador e termina essa p*** desse livro
Não é que eu esteja monotemática, é? Pode ser também que eu esteja acumulando funções no trabalho. Pode ser, também, que eu goste muito do que meus amigos fazem (fato) e que o Paulo Halm seja um cara muito sagaz e observador dessa geração - a minha, e quando falo em geração não quero dizer só faixa etária, mas também formação cultural - em que todo mundo escreve mas não publica (ou não grava, ou não filma), em que caras de 30 anos são sustentados pelos pais, a geração dos alunos de mestrado em arte/literatura/cinema/comunicação, a geração dos pais que dão bronca mas acabam fazendo os cheques pros filhos, a das mocinhas que frequentam praia e barzinho de Santa Teresa, os junkies do mundo bizarro da Lapa... se você não é um deles, você conhece um deles. Eu conheço vários:
Sim, o Paulo é um cara sagaz.
Não é porque esse é mais um lançamento lá da firma, mas realmente gostei de 'Histórias de amor duram apenas 90 minutos' a ponto de transpor a fronteira 'trabalho - blog pessoal' e fazer a maior propaganda do filme aqui: é que eu conheço esses lugares e essas pessoas TODAS, ainda que não sejam ninguém em especial. Conheço as referências culturais que permeiam o filme, conheço os lugares por onde Zeca, Carol e Júlia passam, sei bem esse momento em que eles estão vivendo. E adoro quadrinhos e animações:
Comix animado no longa "Histórias de Amor Duram Apenas 90 Minutos" from mimo studios on Vimeo.
Podia também traçar paralelos com Machado de Assis (afinal, Júlia tem ou não tem um caso com Carol? É tudo viagem da cabeça de Zeca?), podia falar da excelente direção de arte e cenografia, podia falar mais e mais da trilha, gostosíssima e dinâmica, cheia de surfs instrumentais e jazzinhos retrô. Podia falar sobre o ótimo momento do cinema de baixo orçamento, sobre como 'Histórias de amor duram apenas 90 minutos' é um ótimo exemplo de cinema autoral e roteiro cheio de chistes, meio sarcástico, do jeito que a gente gosta. Mas só vou falar que você, caro leitor de Lounge, está devidamente representado em 'Histórias de amor duram apenas 90 minutos', seja em um ou outro personagem, ou no conjunto da obra.
Então tire a bunda da frente do computador e vá ao cinema. Quem sabe isso te inspire a parir aquele livro, a convidar aquela gatinha pra sair, a reacender a chama de uma paixão que está meio mais ou menos, a terminar um filme sobre relacionamentos, a arrumar um emprego pra não precisar pedir grana pros pais, a animar uma história em quadrinhos, a sair pra dançar um sambinha, a pleitear uma bolsa na Europa, a parar de andar com junkies freaks porque é a maior badvibe... porque histórias de amor podem até durar 90 minutos (se bem que a minha tem uns seis meses e parece ser só o começo, viu?), mas um bom filme sempre acende algo na gente. É o caso. Não acredita? Vai lá ver.
* * *
Se nada disso te convenceu, vá ver o pitéuzinho da Luz Cipriota, mais encantadora do que a Zooey Deschanel - acredite.
Sim, o Paulo é um cara sagaz.
Não é porque esse é mais um lançamento lá da firma, mas realmente gostei de 'Histórias de amor duram apenas 90 minutos' a ponto de transpor a fronteira 'trabalho - blog pessoal' e fazer a maior propaganda do filme aqui: é que eu conheço esses lugares e essas pessoas TODAS, ainda que não sejam ninguém em especial. Conheço as referências culturais que permeiam o filme, conheço os lugares por onde Zeca, Carol e Júlia passam, sei bem esse momento em que eles estão vivendo. E adoro quadrinhos e animações:
Comix animado no longa "Histórias de Amor Duram Apenas 90 Minutos" from mimo studios on Vimeo.
Podia também traçar paralelos com Machado de Assis (afinal, Júlia tem ou não tem um caso com Carol? É tudo viagem da cabeça de Zeca?), podia falar da excelente direção de arte e cenografia, podia falar mais e mais da trilha, gostosíssima e dinâmica, cheia de surfs instrumentais e jazzinhos retrô. Podia falar sobre o ótimo momento do cinema de baixo orçamento, sobre como 'Histórias de amor duram apenas 90 minutos' é um ótimo exemplo de cinema autoral e roteiro cheio de chistes, meio sarcástico, do jeito que a gente gosta. Mas só vou falar que você, caro leitor de Lounge, está devidamente representado em 'Histórias de amor duram apenas 90 minutos', seja em um ou outro personagem, ou no conjunto da obra.
Então tire a bunda da frente do computador e vá ao cinema. Quem sabe isso te inspire a parir aquele livro, a convidar aquela gatinha pra sair, a reacender a chama de uma paixão que está meio mais ou menos, a terminar um filme sobre relacionamentos, a arrumar um emprego pra não precisar pedir grana pros pais, a animar uma história em quadrinhos, a sair pra dançar um sambinha, a pleitear uma bolsa na Europa, a parar de andar com junkies freaks porque é a maior badvibe... porque histórias de amor podem até durar 90 minutos (se bem que a minha tem uns seis meses e parece ser só o começo, viu?), mas um bom filme sempre acende algo na gente. É o caso. Não acredita? Vai lá ver.
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Se nada disso te convenceu, vá ver o pitéuzinho da Luz Cipriota, mais encantadora do que a Zooey Deschanel - acredite.
sexta-feira, março 05, 2010
Suruba
A foto é velha, mas eu gosto:
Essa tromba desse elefantinho azul no canto inferior direito... sei não.
Essa tromba desse elefantinho azul no canto inferior direito... sei não.
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quarta-feira, março 03, 2010
Rodinho jogo duro
Num guento esses caras que vêm limpar o vidro no sinal. Pusta falta de respeito. Quem pediu? Que inferno. Não tenho trocado pra dar não. Faz sinal que não. Não. Caraca, maluco, tu não respeita, que inferno. Sinal abriu. Po, eu disse que não tinha trocado. Mal aê.
* * *
Caraca, limpador de parabrisa, essa bosta dessa água tem o que, hein? Pusta falta de respeito. Não, amigo, sem trocado. Não, não, não precisa lavar não, a gente não vai te... agora já era. Oh, droga.
* * *
Não, não, amigo, não, caaaaara, por favor, nããããooo! A gente lavou o carro hoje, nããããooooo. (já era) Taquiupariu. Sinal abre.
* * *
Amor, faz cara de psicopata, isso. Carnaval, tu com essa fantasia de Coringa ninguém vai mexer contigo. Caraca, nããããooooo, rodinho parabrisa nããããoooo!
* * *
- O carro tá imundo hoje, né?
- Pode crer. Se aparecer limpador de parabrisa no sinal, acho até que vou dar um trocado.
- Só porque tu falou, não vai rolar. Boto fé.
Leme - Botafogo - Laranjeiras - Santa Bárbara - Catumbi - Praça da Bandeira - Maracanã opa opa opa lavador de carro, vê se encosta no sinal, isso, e o cara com o rodinho e o detergente SENTADO NO MEIO FIO. Nem perguntamos e já olhou pra gente avisando:
- Não vou jogar água não que é falta de respeito.
Mas hein?
- Falta de respeito!
Oi?
* * *
O tempo do sinal aberto foi o tempo pra convencer o cara de que naquele dia, em especial, o carango precisava de uma lavada. 26 minutos foi o tempo exato para pararmos de rir da situação bastante atípica para os sinais de trânsito do Rio de Janeiro - quando você finalmente abre a guarda pro rodinho, o malaco desenvolve autocrítica. Só aqui mesmo...
* * *
Caraca, limpador de parabrisa, essa bosta dessa água tem o que, hein? Pusta falta de respeito. Não, amigo, sem trocado. Não, não, não precisa lavar não, a gente não vai te... agora já era. Oh, droga.
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Não, não, amigo, não, caaaaara, por favor, nããããooo! A gente lavou o carro hoje, nããããooooo. (já era) Taquiupariu. Sinal abre.
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Amor, faz cara de psicopata, isso. Carnaval, tu com essa fantasia de Coringa ninguém vai mexer contigo. Caraca, nããããooooo, rodinho parabrisa nããããoooo!
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- O carro tá imundo hoje, né?
- Pode crer. Se aparecer limpador de parabrisa no sinal, acho até que vou dar um trocado.
- Só porque tu falou, não vai rolar. Boto fé.
Leme - Botafogo - Laranjeiras - Santa Bárbara - Catumbi - Praça da Bandeira - Maracanã opa opa opa lavador de carro, vê se encosta no sinal, isso, e o cara com o rodinho e o detergente SENTADO NO MEIO FIO. Nem perguntamos e já olhou pra gente avisando:
- Não vou jogar água não que é falta de respeito.
Mas hein?
- Falta de respeito!
Oi?
* * *
O tempo do sinal aberto foi o tempo pra convencer o cara de que naquele dia, em especial, o carango precisava de uma lavada. 26 minutos foi o tempo exato para pararmos de rir da situação bastante atípica para os sinais de trânsito do Rio de Janeiro - quando você finalmente abre a guarda pro rodinho, o malaco desenvolve autocrítica. Só aqui mesmo...
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