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quinta-feira, outubro 31, 2002

Se Richard Harris morreu e os produtores de "Harry Potter" consideram-no insubstituível, quem será Professor Alvo Dumbledore nos próximos filmes?
* * *
Olha só.
Entraram aqui procurando "O+Segredo+Do+ Morcego" no Google. Vocês realmente querem saber qual é o Segredo do Morcego???
(atenção, quem sabe, faça coro comigo!)
É isso aqui no teu rego!!
Calma. Estou ficando gratuita mas nem tanto. Isso vem de uma HQ clássica do Laerte onde os Piratas do Tietê encontram o Batman. Os piratas, freaks como são, alopram o já não muito certo das idéias Batman (é. Um cara que vê seus pais morrendo e resolve viver isolado numa mansão, constrói uma caverna cheia de aparatos tecnológicos e começa a se vingar da corja malvada da cidade como se fosse um justiceiro solitário acompanhado de seu sidekick pré-adolescente NÃO PODE REGULAR BEM, além de ser um cara profundamente traumatizado), e no final arrancam a confissão de um Batman já totalmente borracho sobre o tão famoso Segredo Do Morcego.
No mesmo livro, que ganhei do meu estimado ex professor de Oficina de Quadrinhos (sabia que sou quadrinista frustrada? Éééé... sabia que eu tenho uma personagem foda chamada Lucília? Éééé...), há o clássico do "O Amigo Da TV", aquela outra HQ clássica do cara que sai na rua sem as calças e entra na paranóia sozinho, porque ninguém repara (é impressão minha ou todo mundo já teve um sonho assim?), há a história clássica pra caramba das fadinhas que ficam de putaria e a melhor, que já virou quadro do TV Pirata, "A Insustentável Leveza do Ser".
A história começa com a revelação bombástica "Meu filho, tenho algo pra te falar.. eu não sou seu pai". A partir daí, a sucessão de eventos bizarros do cara começa.. "Mãe, mãe!" "Eu não sou sua mãe, sou o leiteiro" "Renato, você é de cor" (com direito a zíper nas costas) e o ápice no final à la O Show de Truman, só que escrito nos anos 80.
Não sei por que, essa história sempre me marcou um bocado desde a primeira vez que a li, perdida em alguma Circo ou Chiclete com Banana (que que foi? Só porque eu tinha uns oito anos não quer dizer que não podia ler quadrinhos rock da década de 80 - papai sempre foi permissivo com essas coisas), e nunca levei ela a sério - sempre tive um lado Pollyanna muito forte, que tem sido gradativamente destruído de um ano pra cá, e ultimamente a sensação de que o mundo não é isso mesmo e de que as pessoas não são o que aparentam ser tem sido forte demais.
* * *
A melhor coisa de andar de ônibus certamente é poder ler durante o engarrafamento - e acabei de terminar o livrinho split "O Chamado do Cthulhu + A cor que veio do espaço". Sugestão daquele moço que me deu meu primeiro Lovecraft, mas que preferi deixar pra ler depois que me inteirasse de outros aspectos de seu universo/mitologia (seu = de H.P. Lovecraft, não do moço). Rapaz, é um universo doentio, e voltamos ao Batman lá de cima quando em "A Cor Que Veio do Espaço" aparece uma cidadezinha chamada Arkham, onde as pessoas acabam enlouquecendo - e aí me lembro da minha tenra adolescência, quando me apaixonei perdidamente por aquele que chamam de Coringa. Pensando bem, isso era doentio - eu procurava o Coringa nos garotos com quem me envolvia, procurava sarcasmo, procurava algumas doses de insanidade.
Deu no que deu.
* * *
Música do dia: "This Old House", Carl Perkins, em versão The Brian Setzer Orchestra.

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